terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ronco

Roncar pode parecer apenas um barulho que incomoda quem está dormindo ao lado.

No entanto, ronco é um problema complexo que pode causar ruídos de intensidade similar aos de uma esquina barulhenta. Pode ter graves reflexos no casamento e no relacionamento social, além de ser sinal de obstrução respiratória com sérias repercussões ao organismo. Por não conseguir aprofundar o sono, o roncador tem sonolência durante o dia e redução no rendimento psíco-intelectual, por ter reduzido a saturação de oxigênio no sangue. Além disso, o ronco pode se associar à hipertensão arterial e a problemas cardiovasculares.

A causa mais comum entre os roncadores é a obesidade, sem querer dizer que o problema é exclusivo dos gordinhos. Os magros também têm motivos para roncar.

Mas, o ronco não tem uma, mas sim múltiplas causas. Na maioria das vezes, se associa com obstrução das vias respiratórias e conseqüente vibração dos tecidos moles gerando aparecimento do ruído. Portanto, cada indivíduo ronca por um somatório diferente dessas inúmeras causas.

O fato é que, para respirarmos, precisamos expandir os pulmões contra a pressão positiva do abdome, resultante do gás do tubo digestivo. Para isso, contamos com a ajuda da musculatura respiratória (diafragma, músculos intercostais, abdominais, etc.). Quando estamos em pé, ainda contamos com auxílio da gravidade, mas deitados, dependemos exclusivamente da musculatura. Assim, nos obesos, com flacidez muscular, gordura abdominal e muitos gases no tubo digestivo, o esforço respiratório é muito maior. O quadro pode ser agravado após refeições copiosas antes de deitar; em situações de stress ou com a ingestão de bebidas alcoólicas, que tendem a relaxar a musculatura em geral.

Esse esforço respiratório soma-se ao estreitamento das vias respiratórias,
que pode ocorrer em vários níveis do nariz, como por exemplo:
alergias respiratórias, desvios do septo, hipertrofia das amígdalas, etc.
Fatores relacionados à faringe, como flacidez do véu do paladar, hipertrofia da úvula ou “campainha”, aumento de amígdalas, também contrinuem. Cita-se ainda: produção excessiva de secreções, problemas da mandíbula, de oclusão dentária e ainda nos pulmões (fumo, bronquites), etc.

O estreitamento pode ocorrer em diferentes graus, variando de formas leves até formas graves, podendo levar à apnéia, paradas momentâneas da respiração, geralmente por colapso do véu palatino ou queda da língua sobre a parede da faringe num mecanismo valvular. Pacientes com apnéia intensa podem necessitar de respiradores de pressão positiva para dormir, evitando-se a falência do sistema cardio-circulatório.

Alguns casos, como desvios do septo, sinusites crônicas, polipose nasal e aumento das amígdalas e adenóides podem ser tratadas cirurgicamente. A plástica da úvula e do véu do paladar, conhecida como “cirurgia do ronco”, pode ser útil em muitos casos, removendo o excesso de tecido muscular e gorduroso, responsável pela vibração e aparecimento do ruído durante a respiração.

É importante entender que o tratamento do ronco é na realidade um “pacote” de medidas, que incluem emagrecimento, mudança de hábitos, abolir álcool e fumo, atividade física rotineira e tratamento clínico dos fatores coadjuvantes.

Cabe ao paciente conhecer a sua doença e ter o propósito de melhorar, controlando doenças paralelas, como a “preguicite aguda” e a “falta de tempo para si mesmo”. Cabe ao médico, utilizar os recursos diagnósticos para analisar cada caso, oferecendo as melhores alternativas para tratamento do ronco. 


Fonte: Dr. Fernando Gosling

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Quando a pele coça, é alergia?



Quem nunca sentiu vontade de se coçar? Uma coceirinha até que é uma boa sensação ...
A coceira inspirou Marcos Caruso a escrever uma peça teatral que citada no “Guiness” como a mais longa temporada em cartaz e que depois se transformou num filme de sucesso: “Trair e coçar é só começar”.

Coceira (ou Prurido) é a sensação na pele que leva ao desejo de coçar em busca de alívio. A palavra prurido deriva do latim pruritus e significa comichão, coceira. É descrita coceira em quase todos os vertebrados terrestres e pode variar desde formas leves, sel lesões aparentes na pele até formas graves, acompanhadas de escarificação e mutilações.

O Prurido é um sintoma subjetivo, ou seja, é uma sensação particular, variando em cada indivíduo e inerente às suas condições pessoais. É um sinal de que algo ocorreu para deflagar o sintoma. A coceira é comandada pelo sistema nervoso e tem um mecanismo muito similar ao da dor, indicando a presença de um fator irritante que ocasiona o sintoma e que necessita ser removido e controlado.

Chama-se de prurido simples quando não há presença de lesões aparentes na pele. Ao coçar, produz-se a coçadura, que quando é feita de forma suave, extingue o sintoma sem deixar marcas. Mas, com o passar do tempo, a repetição do ato de coçar pode levar ao aparecimento de escoriações, manchas e engrossamento da pele.

É comum que as pessoas pensem que se a pele coça, deve ser uma alergia. Mas, este conceito cai por terra quando estudamos o universo deste sintoma, que pode surgir por inúmeras causas. È possível coçar porque a pele está ressecada como também refletindo doenças ou exprimindo dificuldades emocionais.

Roberto Lent, cientista da UFRJ em sua coluna publicada na revista Ciência Hoje em fevereiro de 2007, relata uma experiência curiosa realizada com voluntários que assistiam a uma conferência sobre a coceira, na qual se apresentavam transparências presumivelmente pruritogênicas (fotos de pulgas, pele arranhada, reações alérgicas), e depois fotos relaxantes, indutoras de bem-estar (crianças com a pele suave, almofadas fofas, pessoas tomando banho). Durante a conferência, o público era filmado por inúmeras câmeras posicionadas estrategicamente no auditório e a análise do filme feita posteriormente revelou que o público se coçou mais durante a palestra e na exibição das transparências pruritogênicas do que durante as relaxantes, sugerindo uma forte indução psicológica.


 

Doenças alérgicas que causam prurido:

- Reações alérgicas a medicamentos
- Dermatite Atópica
- Urticária
- Eczema de Contato
- Reações a alimentos
- Reações a agentes físicos: calor, frio, suor, etc.
Caso você tenha alguma alteração cutânea ou coceira, procure um médico alergista que irá analisar seu caso e detecar a causa, se é alérgica.

Entretanto, é importante lembrar que inúmeras condições e doenças podem causar prurido. Uma situação sem gravidade mas que pode se tornar incômoda é a coceira ocasionada pelo ressecamento da pele, que pode ocorrer em qualquer pessoa, mas em especial nos idosos, nos portadores de atopia ou em situações específicas.

O ressecamento cutâneo tende a coçar porque há um desequilíbrio no manto gorduroso que encobre a pele ocasionando menor proteção e maior facilidade de irritação, desencadeando a coceira. Por isso é muito importante hidratar a pele através de cuidados simples no banho diário, como o uso de sabonetes apropriados e afastamento dos fatores irritantes como a água quante, buchas e esponjas. Além disso, a utilização diaria e logo após o banho de um hidratante, aliado à ingestão hídrica adequada contribuirão para amenizar o problema.

Doenças que podem provocar prurido cutâneo:

- Doenças do Fígado: podem provocar acúmulo de sais biliares e provocar coceira incômoda, difícil de tratar e que não responde bem ao uso de antialérgicos (antihistamínicos).
- Diabetes
- Doenças do Rim, decorrentes da dificuldade na filtragem renal e aumento de substâncias no sangue que levam à coceira.
- Fatores hormonais: gravidez, menstruação.
- Doenças endócrinas
- Infecções: viroses como a catapora, por exemplo, se acompanham de coceira intensa. A escabiose (sarna) é uma parasitose que provoca coceira.
- Intoxicações por álcool e cocaína.
- Verminoses – oxiúros, por exemplo, se alojam no intestino e provocam coceira no ânus.
- Psicoses e psiconeuroses
- Outros.

Se você tem um prurido persistente, que não melhora, procure um médico para detectar a causa e indicar um tratamento adequado. Cremes e pomadas caseiras podem mascarar o quadro e piorar o problema.


Fonte:

sábado, 27 de agosto de 2011

Gastrite - Conheça esta doença


"A gastrite é uma doença inflamatória que se caracteriza por acometimento da camada de tecido mais superficial que reveste o estômago, chamada de mucosa gástrica. Essa inflamação desenvolve-se como uma resposta normal do organismo quando ocorre uma agressão à sua integridade. Entretanto, essa resposta normal pode levar ao desenvolvimento de sinais e sintomas característicos dessa doença. A agressão que desencadeia o processo pode ser aguda ou crônica e, de acordo com seus tipos, podemos classificar as diversas formas de gastrite." 


Introdução

O estômago é um órgão de extrema importância para o processo de digestão dos alimentos. Nele, encontramos vários tipos de células com diferentes funções. Algumas produzem enzimas que ajudam na quebra dos alimentos e outras produzem ácido clorídrico, que é responsável pelo ambiente ácido característico desse órgão. Normalmente, há produção de um muco que reveste internamente a parede do estômago, protegendo as células da agressão pelo ácido.


O que causa a gastrite?

A gastrite pode ser causada por diversos fatores diferentes.

• Helicobacter pylori: essa bactéria tem a capacidade de viver dentro da camada de muco protetor do estômago. A prevalência da infecção por esse microorganismo é extremamente alta, sendo adquirida comumente na infância e permanecendo para o resto da vida a não ser que o indivíduo seja tratado. A transmissão pode ocorrer por duas vias: oral-oral ou fecal-oral. A gastrite não é causada pela bactéria em si, mas pelas substâncias que ela produz e que agridem a mucosa gástrica, podendo levar a gastrite, úlcera péptica e, a longo prazo, ao câncer de estômago.
• Aspirina: o uso de aspirina e de outros antiinflamatórios não-esteróides podem causar gastrite porque levam à redução da proteção gástrica. Importante ressaltar que esses medicamentos só levam a esses problemas quando usados regularmente por um longo período. O uso de corticóide por longo período também pode levar a gastrite.
• Álcool: pode levar à inflamação e dano gástrico quando consumido em grandes quantidades e por longos períodos.
• Gastrite auto-imune: em situações normais, o nosso organismo produz anticorpos para combater fatores agressores externos. Em algumas situações, entretanto, pode haver produção de anticorpos contra as próprias células do organismo, levando a vários tipos de doenças (por exemplo, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, diabetes mellitus tipo 1). Na gastrite auto-imune, os anticorpos levam à destruição de células da parede do estômago, reduzindo a produção de várias substâncias importantes. O câncer de estômago também pode ocorrer a longo prazo.
• Outras infecções: a gastrite infecciosa pode ser causada por outras bactérias que não o H. pylori, como por exemplo a bactéria da tuberculose e a da sífilis; pode também ser causada por vírus, fungos e outros parasitas.
• Formas incomuns: são causas mais raras. Temos as gastrites linfocítica e eosinofílica; a gastrite granulomatosa isolada; e a gastrite associada a outras doenças como a sarcoidose e a doença de Crohn.
• A gastrite aguda também pode ocorrer em pacientes internados por longo período em unidades de tratamento intensivo, em pacientes politraumatizados e em grandes queimados.


Quais os sintomas?

A gastrite pode ser completamente assintomática, principalmente nos casos crônicos. Na fase aguda, os sintomas são mais proeminentes. Comumente, os sintomas são:
• Desconforto na região superior do abdome: pode ser representado por dor ou apenas um desconforto. Alguns pacientes podem relatar dor em queimação; dor que melhora com a ingestão de alimentos.
• Náuseas e vômitos, geralmente acompanhando o desconforto.
• Saciedade precoce, ou seja, sensação de empachamento logo após a alimentação. Esse sintoma pode levar à redução e perda de apetite.
• Se a gastrite levar à formação de úlceras gástricas hemorrágicas, pode haver eliminação de sangue digerido, nas fezes (que ficam escuras) ou nos vômitos. 


Como se faz o diagnóstico?

O médico suspeita de gastrite quando o paciente relata a presença dos sintomas listados anteriormente. O médico investiga os hábitos alimentares do paciente, uso de medicamentos, consumo de bebidas alcoólicas, se o paciente tem outras doenças já diagnosticadas. A partir daí, exames complementares podem ou não ser realizados.
Importante ressaltar que o diagnóstico de gastrite só pode ser firmado pela endoscopia digestiva alta, quando o médico visualiza a mucosa gástrica lesada e colhe fragmentos (biópsia) para exame citológico. Caso não seja realizada a endoscopia, o diagnóstico mais correto é o que chamamos de Dispepsia, que pode ser funcional ou não.
Se a causa da gastrite for evidente já na história, como por exemplo, o uso de antiinflamatórios, o médico já indica o tratamento adequado. No caso do H. pylori, a identificação da infecção pode ser feita no material obtido pela biópsia, à endoscopia, através de um teste respiratório ou exame de sangue. Se o paciente for portador dessa bactéria, o médico decidirá sobre a erradicação ou não da infecção, com base no quadro clínico do paciente.


Como é feito o tratamento?

O tratamento da gastrite é direcionado pela causa. Entretanto, alguns medicamentos são utilizados para a melhora dos sintomas enquanto se trata a causa específica. O paciente deve evitar o uso de medicamentos como a aspirina e outros antiinflamatórios não-esteróides, bebidas alcoólicas e cigarro.
O tratamento da infecção pelo H. pylori pode ser bastante difícil em alguns pacientes, e não é raro que ocorra a reinfecção. Esse tratamento não é indicado de rotina em todos os pacientes, sendo reservado para aqueles que apresentam úlcera péptica ou linfoma gástrico. Neles, o tratamento é realizado com antibióticos, medicamentos que reduzem a secreção de ácido pelo estômago e também com agentes protetores da mucosa gástrica.
Na gastrite induzida por medicamentos, geralmente a suspensão do agente suspeito leva à resolução do quadro. Associado a isso utiliza-se medicamentos para melhora sintomática. Em alguns tipos de gastrite pode ser necessário o uso de corticóide, para conter o processo inflamatório e prevenir complicações.
Nos pacientes hospitalizados, em unidade de tratamento intensivo, politraumatizados e grandes queimados, o desenvolvimento de gastrite aguda pode ser dramático. Por isso, neles, é feita a prevenção do desenvolvimento da doença, com o uso de medicamentos que reduzem a produção de ácido, pelo estômago.
Os medicamentos utilizados para melhora sintomática podem atuar melhorando o esvaziamento gástrico ou reduzindo a secreção de ácido. Os que melhoram o esvaziamento gástrico são os chamados pró-cinéticos, que reduzem a estase alimentar no estômago e auxiliam na digestão, como por exemplo, a metoclopramida e a bromoprida. A redução da secreção de ácido é eficiente para combater a dor e a azia, e pode ser feita com medicamentos de dois grupos:
• Antagonistas de receptores H2: cimetidina, ranitidina. São também usados para a prevenção da gastrite aguda nos pacientes hospitalizados.
• Inibidores da bomba de prótons: omeprazol, lansoprazol, pantoprazol.
Outros medicamentos que podem ser usados, eventualmente, são os protetores da mucosa gástrica, como o sucralfato, por exemplo.


Algumas orientações

• Comer em pequenas quantidades e várias vezes ao dia, evitando ficar sem alimentação por mais de 3 horas seguidas.
• Alimentar-se com calma, mastigando bem os alimentos, o que facilita o esvaziamento gástrico e a digestão.
• Evitar os famosos "fast-foods".
• Consumir bebidas alcoólicas com moderação, se possível evitar o consumo.
• Não há motivo para restrição dietética, mas se possível devem-se evitar ou reduzir a ingestão de alimentos muito gordurosos, frituras, doces concentrados, comidas muito condimentadas. Preferir refeições mais leves, de mais fácil digestão.
• O consumo de café e outras bebidas que contém cafeína não é contra-indicado se o paciente tolera bem essas bebidas.
• Outra questão importante é o cuidado com a higiene pessoal e dos alimentos, para reduzir a transmissão de agentes infecciosos.


Fonte:  http://boasaude.uol.com.br

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sinais de Jovialidade - Bioplastia


Primeiramente, é preciso falar em prevenção, pois não adianta começar a cuidar da pele, se isso não se tornar um hábito diário e levado a sério.
O mais importante, mesmo que você não goste de usar nenhum "creme" diurno ou noturno, ou fazer qualquer tratamento estético, é usar protetor solar diariamente. Um protetor solar de qualidade, específico para seu tipo de pele e usado adequadamente.
Vale lembrar que mesmo dentro do escritório tem a luz da lâmpada branca que emite raios ultravioletas, então mesmo que fique o dia todo em casa ou no trabalho, deve ser aplicado na face.

Sinais de Jovialidade

Para explicarmos e ilustrarmos melhor esses Sinais da Jovialidade, que vão "se perdendo" com o passar da idade (infelizmente....) nada melhor do que pegarmos uma atriz com um rosto considerado "perfeito".



Com o passar dos anos, vamos "perdendo" algumas características faciais que conotam "juventude", assim é possível chutar a idade de alguém.
Em média, a queda significativa na produção de colágeno começa aos 25 anos de idade.
Os "pés-de-galinha" começam a aparecer a partir dos 25 anos quando sorrimos (rugas dinâmicas) e a partir dos 28 anos já podem existir algumas rugas (estáticas) ao redor dos olhos, mesmo se ficarmos com a musculatura em repouso, sem sorrir.
A perda de gordura na "maçã-do-rosto" começa a acontecer a partir dos 28 anos.
O "bigode-chinês" (sulco naso-geniano) começa a aparecer a partir dos 30 anos e a flacidez das bochechas ("bochechas caídas") com consequente perda do contorno do rosto ("rosto cansado") a partir dos 40 anos.
O "código-de-barras" (rugas ao redor dos lábios) começa a partir dos 35 anos e, se for fumante, pode começar 15 anos antes. As rugas da "boca-do-ventríloco" (vinco nos cantos dos lábios) a partir dos 40 anos e o estreitamento do lábio superior a partir dos 45.
Há ainda as rugas da braveza (rugas entre as sobrancelhas) a partir dos 30 anos, as rugas na testa a partir dos 35 anos e a queda das pálpebras superiores começa a partir dos 40 anos. Linhas e flacidez no pescoço a partir dos 45 anos.
Como um dos procedimentos da Medicina Estética para manter esses Sinais de Jovialidade, podemos lançar mão do Preenchimento Facial ou como hoje está mais conhecida na mídia: a Bioplastia.
Trata-se de um procedimento estético, pouco invasivo, realizado apenas por médicos especializados, usando uma espécie de gel que, ao ser injetado, é capaz de dar volume, definir o contorno e suavizar rugas.
Os especialistas em estudo de face, verificaram que os olhos são os primeiros a serem observados quando a gente conversa com alguém pessoalmente. Em segundo lugar, repara-se na boca, nos lábios.... E se os lábios, não eram grossos e volumosos na juventude, ficam demasiadamente finos, o que denuncia as possíveis rugas ao redor da boca. Além disso, a cor e a hidratação dos lábios vão ficando menos intensas.
E nesse caso, pode ser injetado preenchimento para dar contorno nos lábios ou mesmo no "vermelhão" da boca para aumentar o volume. Também dá para realçar o "coração do cupido" e o "filtro labial". Tudo isso serão modificações discretas, com resultado natural (sem exageros), possibilitando uma boca com aparência mais jovem e provavelmente mais sensual.
A "maçã" do rosto vai "desaparecendo" com a flacidez da pele e o efeito "blush" (que evidencia a "maçã" do rosto e afina a face, determinando um contorno firme e jovem) também começa a ficar muito tênue. Isso também acontece com a linha da mandíbula, que vai perdendo seu contorno. Aparece uma ruga entre a boca e bochecha (sulco naso geniano), que vai se aprofundando e ficando mais aparente.
Mas felizmente, dá para realizar preenchimento nesse sulco ou mesmo preencher essa "maçã" do rosto, assim não fica mais tão evidente esse traço do envelhecimento facial e conseguimos realçar os outros detalhes bonitos da face.
Claro que tudo isso, pode ser mais ou menos intenso dependendo da idade, da cor da pele, do grau de oleosidade, da quantidade de exposição solar, da sua "sorte" genética/familiar e do cuidado com essa pele (uso de cremes e realização de procedimentos dermatológicos).

Por exemplo:
• As rugas começam a aparecer bem mais cedo para quem tem pele mais clara do que quem tem pele mais escura.
• Quem tem pele mais oleosa, demorará mais para aparecerem as primeiras rugas (em comparação com quem tem pele mais seca), mas como a pele é mais espessa, haverá formação de vincos (como o "bigode-chinês") mais precocemente do que quem tem pele mais seca.
• Quem tomou mais sol terá a pele mais manchada e com mais rugas do que quem se expôs menos ao sol.
• Quem tem vários parentes na família com rugas na testa ou flacidez palpebral que apareceram muito cedo, terá maior chance de ter esses mesmos sinais aparecendo mais precocemente e mais intensamente do que outras pessoas da mesma idade, que não apresentam esses sinais nas suas respectivas famílias.
• Quem faz uso de cremes anti-rugas e ácidos realmente eficazes (mantêm as células sempre estimuladas a continuar a produzir colágeno e elastina, além de fazer sempre a descamação das células velhas superficiais), consegue manter uma pele mais jovem do que a sua idade cronológica.

Tratamentos
Os ácidos, estimuladores de colágeno e lasers vão atuar em muitos desses processos, atrasando os sinais de envelhecimento. Nunca se esquecendo, é claro, do uso do protetor solar.
A toxina botulínica atuará para liquidar, atenuar ou prevenir as rugas dinâmicas ao redor dos olhos, na testa e entre as sobrancelhas. Afinal, a idéia é não deixar se formar a ruga estática, ou seja, a ruga que já existe em repouso. Pois depois de instalada, já terá havido quebra da derme e consequentemente será mais difícil ter recuperação total.
Mas apenas o preenchimento facial devolverá o volume dos contornos do rosto (bochecha, mandíbula e lábios) e apagará os sulcos e vincos (bigode-chinês e ao redor da boca).
Procure sempre um médico especializado para te avaliar, receber orientações individuais e a conduta mais adequada para você.


Fonte: Drª Gisele Barbosa

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Recarregue as energias e viva bem.


Ninguém mais duvida. Estamos no limiar – ou já vivendo as primeiras manifestações – de uma crise em escala planetária e nos mais variados setores da vida. Nesses maremotos, a palavra de visionários costuma estabilizar o horizonte à frente – mas que ninguém se engane, pois somos responsáveis pelo rumo desse barco.

Imagine que você tem uma pilha embutida e, como qualquer bateria, ela só funciona quando está carregada. A diferença entre pilhas e gente é que, enquanto a primeira não se move sem energia, as pessoas até sobrevivem – embora mal. Por incrível que pareça, o oposto também é verdade. Se a pilha receber uma carga excessiva, ela explode. Com as pessoas ocorre da mesma maneira. Como a chave de tudo está no equilíbrio, saiba o que é preciso para harmonizar os dois polos (o positivo e o negativo) e ter vitalidade na medida certa.

(+) ENERGIA POSITIVA- ATENÇÃO! Tem que:


Respirar bem

A respiração é a forma de sentir os outros, a vida e o ambiente. Os praticantes de yoga (yogues) acreditam que ela é a principal fonte captadora de energia vital. Também conhecida como prana, esta “molécula” energética entra no nosso corpo através das narinas. Mas como a maioria das pessoas não presta atenção na maneira como inspira e expira o ar, não canaliza a energia de modo a aproveitar seus benefícios integralmente.

Fisiologicamente, a respiração tem três momentos: inspiração, expiração e pausa, que quase não é percebida. A primeira estimula o organismo e a segunda expulsa as toxinas. A última etapa, que ocorre no pequeno espaço de tempo entre a expiração e a inspiração, é essencial para nós.

Quando estamos estressados, nervosos, agitados, a respiração encurta e não conseguimos nos energizar, podendo desenvolver até mesmo uma série de doença. A boa notícia é que você consegue equilibrar seu fluxo energético com atividades incorporáveis ao seu dia a dia:

Yoga - a prática aumenta a consciência corporal e é bastante focada na respiração. Uma das técnicas ensinadas é a respiração do fogo, que consiste em expirar assoprando o ar pelas narinas, enquanto contrai o abdômen.

Meditação - baseada no controle respiratório, acalma o corpo e silencia a mente. Para praticar, sente com as pernas cruzadas em um lugar confortável, feche os olhos e preste atenção no ar entrando e saindo de suas narinas. Tente não pensar em nada, um bom jeito para isso é ficar atenta à sua respiração ou entoar o mantra Om.

Mexer o corpo

Você subiu um lance de escadas e ao chegar lá em cima achou que o coração ia sair pela boca ou se sentiu levemente cansada? Se optou pela primeira opção, fique atenta. Seu condicionamento físico está lá embaixo e seu nível energético idem. Um bom jeito de sair desse estado “devagar quase parando” é praticar exercícios. “Tonifica os músculos, protege a saúde e, acima de tudo, dá mais disposição e energia.” Porém, um dos segredos para usufruir seus benefícios é procurar uma atividade que você realmente goste. Pode ser vôlei, boxe, basquete, handebol, futebol, tênis, dança, caminhada, corrida, ioga, pilates, natação... Segundo Fábio, a prática tem que ser prazerosa e sem dor, e não uma pedra no caminho. Do contrário, você desiste logo na primeira semana. 

Alimente o cérebro

De preferência com momentos prazerosos. Hoje em dia já está mais do que comprovado que o cérebro emana ondas de energia positiva para o resto do corpo quando fazemos uma pausa para ler um livro, ir ao cinema, à praia ou simplesmente não fazer nada. É claro que achar espaço para a satisfação pessoal nos dias atribulados de hoje nem sempre é tarefa fácil. Mas é vital. Um cérebro que só emite ordens, pensa bobagens e se sente soterrado por obrigações acaba doente. Curtir a vida e seus pequenos prazeres não é privilégio, é fundamental. Enquanto isso não acontece, siga as dicas:

1. Escreva em um papel ou repita pa ra você mesma três coisas boas que aconteceram no seu dia. Faça isso de segunda a sexta! “Um estudo feito com pessoas deprimidas, que aplicou esse método, chegou à conclusão de que elas ficam mais positivas e bem-humoradas após algumas semanas”, diz a fonoaudióloga paulista Ana Alvarez.

2. Quando você estiver em crise com você mesma, procure algo que a acalme e dá prazer. Se você sabe que fica tranquila na praia, vá até lá. Caso não seja possível, imagine que você está lá ou coloque no seu protetor de tela do computador ou celular uma foto do mar. Pode ser também um cheiro. Se for a alfazema que deixa você purificada, então tenha sempre uma almofadinha para cheirar com a fragrância. 

Fazer Massagem

Massagear o corpo é uma delícia. Pressões e deslizamentos acabam com a tensão e põem a energia para circular

Do-in e shiatsu — pressão do dedo, no sentido literal, o shiatsu nada mais é do que o do-in praticado por outra pessoa. “A energia se expande quando os bloqueios energéticos dos meridianos são liberados”, esclarece Andréia Rios, terapeuta do Runner SPA, de São Paulo. “A falta de circulação pode deixar o indivíduo doente ou mesmo em desarmonia consigo mesmo.”

Reflexologia — massagens dos pés. Para os chineses, pais da técnica, todos os órgãos têm seu ponto correspondente na planta dos pés.

Os ponteiros do corpo— Por que algumas pessoas têm mais disposição de manhã do que outras? A resposta está nos chamados ciclos biológicos, que regulam a hora do sono, da fome e da vitalidade. Observe seus ritmos internos e descubra os momentos de maior energia durante o dia. 



(-) ENERGIA NEGATIVA- ATENÇÃO! Fique longe:


Dos enlatados

Os alimentos industrializados, cozidos demais, lotados de gordura e aditivos químicos minam aos poucos a saúde e a disposição. Sem contar que são “pesados”, de difícil digestão e fazem você sentir um cansaço constante, já que o metabolismo gasta muita energia para digeri-los.

Segundo a pirâmide alimentar – que norteia a quantidade de nutrientes que devemos ingerir diariamente –, temos que equilibrar o prato com 10 a 15% de proteínas, presentes no leite e nas carnes, 50 a 60% de carboidratos, dos cereais, açúcar e farinhas, e 20 a 30% de gorduras, predominante nos óleos vegetais e gordura animal. Mas tão importante quanto seguir as recomendações da pirâmide é fazer boas escolhas:

* Prefira as gorduras de boa qualidade, que aumentam o colesterol bom (LDL) e diminuem o ruim (HDL). Elas podem ser encontradas no azeite de oliva, no abacate, na linhaça e nas sementes oleaginosas como castanha-do-pará e amêndoas.

* Sempre que possível, escolha frutas e vegetais de origem orgânica, livres de agrotóxicos, e mais ricos em energia vital.

* Fique com os cereais integrais, que aumentam a saciedade por serem de digestão mais lenta. Eles também ajudam a reduzir o mau colesterol e estimulam o funcionamento do intestino.

* Fuja dos chamados “estimulantes”: café, guaraná em pó e ginseng até dão mais energia, mas em excesso são grandes ladrões de vitalidade. Aumentam o pique para depois derrubálo.

* Não custa repetir mais uma vez: beba muita água, cerca de 2 litros por dia, que é a pura fonte de energia vital.

Dos vampiros

Em algum momento da sua vida você já deve ter ido a algum lugar ou conversado com alguém que a deixou para baixo, sem ânimo, triste, sem vontade de fazer nada...“Quem carrega ódio, irritação e inveja dentro de si acaba transmitindo esse tipo de sentimento para quem está próximo”, explica Márua Pacce, coordenadora do Núcleo de Yoga Ganesha, de São Paulo. “O mesmo acontece quando você visita uma pessoa que está doente e, portanto, com a energia estagnada. Você sai de lá desvitalizado.” Mas esses sentimentos só tomam conta quando o Manipura Chacra, terceiro centro de energia do corpo, situado na região do umbigo, não está fortalecido. “Ele é a porta de entrada para as emoções. Tudo de bom ou ruim que sentimos entra por aí”, explica Márua. Há diversas formas de blindar esse chacra, também conhecido como o do plexo solar, e a visualização é uma delas: tente imaginar um zíper que se fecha da área genital até o umbigo. Outra dica é ter um girassol sempre por perto. Ou mesmo dar a flor para quem você suspeita não ser 100% do bem. “Essa flor é o símbolo do Sol. Ele faz girar a energia que está estagnada, deixando o ambiente mais prazeroso”, informa Márua. Como a cor desse centro é o amarelo, também vale à pena investir em uma peça ou acessório desse tom.

Dos sapos

Você pode intoxicar seu organismo de diversas formas engolindo os famosos sapos. “Quando não expressamos o que vai dentro de nós, estamos bloqueando nossa energia vital”, constata Márcia de Lucca, do Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda (Ciyma), de São Paulo. “Deixar de expressar os sentimentos é uma forma de intoxicação. Corpo que aprisiona energia acaba adoecendo.” Calma, você não precisa sair por aí sendo o “supersincero” e brigar ou tirar satisfações com todo mundo. Deve aceitar, identificar e extravasar esse sentimento de outra forma. “Sem emoções negativas, ficamos saudáveis e felizes”, observa Márcia. Há sete passos para você fazer uma faxina interna e expulsar os sapos. Siga-os sempre que necessário:

1. Dê “nomes aos bois”: é preciso saber identificar o sentimento: raiva, rejeição, rancor, tristeza, culpa, inveja...

2. Localize-o no corpo: a angústia se manifesta através de sintomas físicos como aperto no peito, dor de estômago ou na garganta. Já a raiva leva à contração dos músculos da face, mesmo que involuntariamente.

3. Assuma suas emoções: dizer para você mesma que está com raiva, inveja ou ciúme de alguém já é meio caminho andado para se libertar das emoções negativas. Só não vale cultivá-las.

4. Aceite seu lado sombra. É ter consciência dessa emoção obscura e escrever no papel ou falar na frente do espelho o que está no seu interior. Por exemplo: “Estou com raiva de fulano porque eu quero”.
5. Jogue o sapo para fora: não dá para ficar com isso dentro de você. Extravase. Vale através de esporte, dança, corrida até socar um travesseiro com toda força ou chorar sem parar...

6. Compartilhe o problema: como você minimizou a sua emoção através de um canal físico, agora tem a capacidade de dividir o sentimento. Chegue à pessoa que você está com ódio e converse com ela, assumindo seu lado sombra e não a culpando de nada.

7. Seja compensada pelo bem feito: Parabéns, você conseguiu se livrar do “sapo”. Comemore dando a si mesma um presente, receba uma massagem...


Fonte: REVISTA BONS FLUÍDOS FEV/09

Hiperidrose ou Sudorese Excessiva



Introdução
Termos também aceitos: Hiperhidrose. Transpiração excessiva ou Sudorese excessiva.
Todos nós temos uma sudorese fisiológica, que é normal. É a forma do corpo regular a temperatura através da perda de água e sais minerais por transpiração. Acontece quando se realiza exercícios físicos ou se fica exposto ao sol, por exemplo.
O problema ocorre quando o suor excessivo ocasiona desconforto e constrangimento, dificulta as atividades do dia-a-dia e interfere no trabalho, no lazer e nas atividades sociais e nesse caso se classifica como Hiperhidrose.
Se essa sudorese exagerada trouxer também odor fétido, chama-se Bromidrose. A bromidrose é causada pela decomposição do suor, por bactérias e fungos e contribui para o aparecimento de doenças de pele.


Sobre a hiperidrose
A sudorese é regulada pelo sistema nervoso autônomo simpático. A hiperhidrose é uma patologia causada pela hiperatividade das glândulas sudoríparas. Esse fenômeno provoca a sudorese excessiva, principalmente nas mãos, pés e axilas, sem que haja necessariamente um estímulo aparente.
A hiperidrose é situação relativamente freqüente, com incidência relatada entre 0,6 a 1% da população. Não se tratando de doença grave quanto a risco de vida, trata-se de situação extremamente desconfortável, que causa profundo embaraço social e transtornos de relacionamento e psicológicos no portador, que freqüentemente se isola socialmente e adquire hábitos procurando esconder o seu problema. Curiosamente, por diversos fatores, uma parcela ínfima dos pacientes tem seu problema resolvido e tratado de forma eficaz e duradoura.
A hiperidrose pode ser primária ou secundária a uma doença de base como hipertiroidismo, distúrbios psiquiátricos, menopausa ou obesidade.


Sintomas
O início dos sintomas pode ocorrer na infância, na adolescência ou somente na idade adulta, por razões desconhecidas. Eventualmente podemos encontrar histórico familiar.
Os pacientes referem sudorese constante, às vezes inesperada, mas a maioria deles relata fatores agravantes. Os fatores desencadeantes da sudorese excessiva são o aumento da temperatura ambiente, o exercício, a febre, a ansiedade e a ingestão de comidas condimentadas.
Geralmente há melhora dos sintomas durante o sono.
O suor pode ser quente ou frio, mas a sudorese é constante.
Pode afetar todo o corpo ou ser confinada à região palmar, plantar, axilar, infra-mamária, inguinal ou cranio-facial.
São roupas constantemente molhadas e manchadas, aspecto de má higiene e impressão de descontrole emocional.
A pessoa que sofre desse mal freqüentemente se isola socialmente e adquire hábitos para esconder a sudorese excessiva. Simples atividades diárias como escrever, apertar a mão de outra pessoa, segurar papéis podem ser muito complicadas para os portadores de hiperhidrose.



Causas

A termoregulação (regulação da temperatura corporal) está associada a dois tipos de glândulas na pele: as glândulas apócrinas e as glândulas écrinas.
As glândula apócrinas estão associadas aos folículos pilosos, então estão presentes em locais da pele nos quais possuem pêlos. Mas sua relação com a hiperhidrose é pouco importante.
A hipersecreção das glândulas écrinas é que causam as alterações descritas. As glândulas écrinas estão mais concentradas nas axilas, palmas das mãos e plantas dos pés, e elas sim têm importante papel na termoregulação. O excesso de secreção desta glândula écrina é que causa a hiperhidrose. Existem de 2 a 5 milhões de glândulas écrinas distribuídas por todo o corpo. As causas podem ser as mais diversas, desde obesidade, menopausa, uso de drogas antidepressivas, alterações endócrinas e neurológicas com disfunção do sistemas nervoso e até mesmo desconhecidas em alguns casos.
Quando o quadro de hiperidrose é grave, ocorre gotejamento espontâneo na região afetada. Nos casos mais graves, a pele pode ficar macerada ou mesmo fissurada.
Quando a sudorese é mais intensa na região axilar, outros sintomas desagradáveis são relatados. O exsudato pode causar odor fétido (bromidrose). O odor fétido é causado pela decomposição do suor e debris celulares de bactérias e fungos. Assim, pode contribuir para o aparecimento e manutenção de outras doenças de pele como infecções piogênicas, fúngicas, dermatite de contato, etc.


Classificação da Hiperhidrose Axilar


Mudança de hábitos de higiene (se você sua demais)
  1. Banho com sabonete desodorante: seu uso prolongado pode levar à dermatite.
  2. Não calçar o mesmo par de sapatos por dois dias seguidos; utilizar palmilhas absorventes, que devem ser substituídas frequentemente.
  3. Evite banhos muito quentes, que elevam a temperatura do corpo, fazendo você suar muito mais após o banho.
  4. Evite roupas de tecidos sintéticos, como lycra ou poliéster, que não absorvem o suor e dificultam a evaporação.
  5. Uso de talco ou amido de milho natural (para os casos mais leves): deve ser aplicado entre os dedos, sob as mamas ou em pregas da pele.
  6. Use loção adstringente ou lave a cada quatro horas (com sabonete neutro) o rosto, o pescoço, as axilas e as mãos, o que ameniza a sensação de desconforto causada pelo suor e evita a proliferação de bactérias e o odor desagradável.
  7. Use roupas claras, pois as cores escuras evidenciam a marca de suor e absorvem mais o calor.
  8. Use blusas de mangas sempre de algodão ou de linho, que absorvem o suor debaixo dos braços.
Opções de tratamento clínico
A hiperidrose sempre foi tratada de diversas formas, dependendo da intensidade dos sintomas. As opções de tratamento clínico incluem os itens abaixo.
Opção clínica mais eficaz: uso de desodorantes anti-transpirantes com resultados muito satisfatórios.
Uso de outros antiperspirantes e adstringentes (cloreto de alumínio em álcool etílico, solução de glutaraldeído 2%, etc.).
Estes produtos devem ser aplicados sobre a pele seca, após banho frio, imediatamente antes de deitar-se. Apresentam o inconveniente de causar dermatite de contato ou deixar a pele com coloração amarelada.
Tratamento medicamentoso sistêmico, com drogas antidepressivas, ansiolíticas e anticolinérgicas, mas que proporcionam apenas alívio parcial e apresentam efeitos colaterais indesejáveis, como alteração da visão, boca seca, problemas urinários, sedação, entre outros.
Além disso, as opções de tratamento clínico são pouco satisfatórias, muitas vezes desconfortáveis e necessitam ser utilizadas por um período indeterminado.


Tratamento com Toxina Botulínica (Botox)
A toxina botulínica antes era apenas conhecida como excelente no controle das rugas (clique aqui para saber mais sobre botox em rugas), hoje já é bastante usada para o controle da hiperidrose ou suor excessivo nas axilas nas palmas das mãos e plantas dos pés.
Apesar de boa parcela da população (1%) queixar-se do problema, apenas uma pequena parte dos pacientes tem seu problema resolvido e tratado de forma eficaz e duradoura.
Indicado para casos de hiperhidrose leve a moderada, que não responde satisfatoriamente apenas aos tratamentos tópicos (cremes, talcos ou desodorantes).
Hoje, a toxina botulínica, parece ser uma alternativa segura e simples para o controle da sudorese excessiva palmar e axilar. Existem estudos comprovando que 92% dos pacientes ficam satisfeitos com os resultados desse tipo de tratamento.
Atualmente a toxina botulínica vem sendo utilizada em aplicações diretamente na região em que o suor é produzido excessivamente, provocando a diminuição ou a interrupção da produção de suor pelas glândulas sudoríparas.
O procedimento é simples, realizado sem internação, sem a necessidade de anestesia, e o paciente pode retornar às suas atividades normais no mesmo dia.
Injeções locais de toxina botulínica ("Botox") nas axilas, que podem ser realizadas após a aplicação de creme anestésico local.
Os resultados começam a aparecer após 72 horas e atinge o efeito máximo após 2 a 3 semanas da aplicação, e o efeito dura em média de 6 a 8 meses.
Quando aplicada na pele, a toxina botulínica neutraliza a liberação de acetilcolina (neurotransmissores) pelos nervos que atuam sobre as glândulas sudoríparas.
Os nervos, propriamente ditos, não são lesados, então após alguns meses começam a ocorrer novos brotos nesses nervos e portanto, a liberação de neurotransmissores é retomada (voltando o estímulo das glândulas e o suor), necessitando assim de reaplicação da toxina botulínica.
Orienta-se mesmo assim usar o desodorante anti-transpirante como coadjuvante (mesmo que fraco) ao tratamento da toxina bolulínica (botox) nas axilas.


Tratamento cirúrgico
O tratamento cirúrgico, por ser mais invasivo e necessitar de internação com anestesia geral, é a última alternativa. Indicada apenas para os casos de hiperhidrose grave ou hiperhidrose moderada com significativa piora de qualidade de vida.
A cirurgia se chama Simpatectomia Torácica por Videotoracoscopia (intervenção cirúrgica que interrompe a transmissão dos nervos responsáveis pelo suor excessivo).
Além do risco cirúrgico, existe o risco de hiperhidrose compensatória, ou seja, no local que foi operado não sua mais, mas o suor exagerado pode ser migrado para outras regiões do corpo que até então não eram afetadas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

TERMALISMO SOCIAL/CRENOTERAPIA

O tratamento de incômodos, enfermidades e dores com o uso de águas quentes é conhecido e utilizado desde os mais remotos tempos. Há milênios que no longínquo oriente, no Egito, na Grécia, em Roma e nos tempos atuais se apreciam muito seu benefício para a saúde. 

Nos últimos tempos, o termalismo e o “turismo de saúde” têm se desenvolvido de forma inusitada. As investigações e os estudos clínico-estatísticos realizados nos numerosos centros de pesquisa científicos europeus, têm-nos permitido compreender como atuam, basicamente, os fatores fisiológicos químicos radiantes das águas termo-minerais e sua ação corretiva não só sobre perturbações patológicas, como ainda sobre as psicossomáticas e os sofrimentos que perturbam a humanidade, hoje em permanente tensão.

A vida agitada nas grandes cidades, com seus múltiplos microtraumatismos físicos e psíquicos e a luta diária por uma melhor existência em competição com o calendário e o relógio que a cada momento nos oprimem com novos conflitos, fez do ser humano atual um ser instável e tenso, com o “stress” e a irritabilidade próprios dessa vida agitada e competitiva. Dessa forma, não se pode estranhar a frequência das perturbações do sistema neurovegetativo com múltiplas síndromes doloridas, tencionais depressivos e nervosos. A melhora provisória obtida pelos cada dia mais numerosos e novos medicamentos que nos impõem os laboratórios, tem apenas um efeito momentâneo e sintomático.

A correção básica só é conseguida, em muitos casos, pela modificação funcional da reatividade e das defesas, bem como pelas atividades celulares imunitárias.

As múltiplas dores de tipo reumático na nunca, ombros, braços, espáduas, região lombar, cinto pélvico e pernas, com características nevrálgicas, frequentemete atribuídos a alterações na coluna ou a reflexos periféricos de alterações metabólicas ou orgânicas internas, são, na grande maioria dos casos, estados tencionais que não apresentam alterações patológicas ao exame clínico ou de laboratório.

Algo semelhante acontece com as habituais moléstias diárias como enxaquecas, insônia, perturbações hepáticas e intestinais, dispepsias, estreitamentos, cistopatias, nervosismo, depressão, irritabilidade e outros numerosos sintomas que só se corrigem de maneira satisfatória mudando o ambiente, de modo e regimen de vida, e submetendo o organismo a uma reativação e equilíbrio de seus mecanismos fisiológicos naturais.

Estas numerosas perturbações que amiúde se transformam em sofrimentos psicossomáticos e que, com o agravamento, repetição e cronicidade entram já na real patologia, requerem uma modificação do terreno, o que não se consegue, na maioria dos casos, com a simples medicação e o regime.

Os banhos termais submetem o organismo, diariamente, a uma hipertermia periférica ativa que, junto com a pressão hidrostática, a sustentação da água e a constituição química do meio, situa favoravelmente o organismo em um ambiente ativo a que não está acostumado e o obriga, progressivamente, com a sucessão diária dos tratamentos, a modificar sua funcionalidade.

Além disso, a climatoterapia é um elemento terapêutico de grande valor ao mudar o ambiente, desde a macro ao micro clima, o que, junto com a ausência de poluição do ar, da água, do solo, dos alimentos, e com a helioterapia, exerce uma função desintoxicante.

Para isso contribuem também a ausência de alérgenos e a vida ao ar livre, com uma movimentação livre de automóveis e ônibus, ao ir o acquista ao banho e beber água três ou quatro vezes ao dia, como também passeios nos parques e jardins, onde boas companhias incitam à caminhada e ao movimento. Este é o “descanso ativo”, que representa uma grande benefício circulatório e muscular.

Igualmente, o acquista está desligado de todos os pequenos e grandes problemas da vida diária, com seus nervosismos e conflitos, suas preocupações e apressamentos. Nas termas tudo é paz, sossego e “relax”, além de distração e entretenimento. Este estado de espírito dá origem a uma descontração, a uma sedação natural, sem a ordem executiva e por vezes perniciosa de medicamentos que não tem afinidade com o organismo, que não os reconhece como formando parte de se interior, ao contrário dos agentes físico-químicos e ambientais das termas, que configuram um ambiente natural a que está acostumado, e que é dirigido e concentrado somente na finalidade equilibradora e reativadora das funções orgânicas.

Além disso, nas termas existe a possibilidade de um bom regime alimentar, o que é normalmente impossível fazer em outros lugares. Também é possível reduzir o álcool e o cigarro.

Outro fator importante é a informação de boa saúde que o médico da terma proporciona aos acquistas e aos turistas, aconselhando-os, periodicamente, a seguir um regimen de vida similar ao que fazia nas termas, o que significa continuar o efeito benéfico desta.

Igualmente nas termas se pode realizar uma eficiente fisioterapia sob rigoroso controle médico, assim como a masoterapia e movimentação corretiva especial.

Finalmente, de grande importância, é o uso hidropínico da água mineral, já que ao bebê-la em doses adequadas, o acquista assimila os íons que ela contêm o que se traduz numa transmineralização que corrige carências.

Temos, pois, nas termas um conjunto harmônico de fatores de ação biológica que não se encontram reunidos em nenhum outro lugar.

O desenvolvimento insuficiente que tem no Brasil as terapêuticas creno-climáticas se devem em grande parte à influência predominante aqui da medicina norte-americana, onde as termas são poucas e de discreta qualidade, e onde não há adequada quantidade de termalistas, nem livros ou revistas especializadas como na Europa.

Por outro lado, a estrondosa divulgação da moderna medicina de investigação e o avanço da cirurgia, da psiquiatria e da química com seus imponentes laboratórios de produção, relegaram, injustamente, a crenoclimatoterapia, prática usada e garantida através dos séculos, a segundo plano.

Os médicos, em sua grande maioria, não compreendem, não acreditam e não conhecem as águas minerais; entretanto, os acquistas continuam afluindo, cada vez mais e em maior número, porque experimentam seus grandes benefícios para a saúde.

Modernamente, a organização de uma estância compreende estatística termal e enfoque do médico particular do enfermo, com considerações sobre o tratamento. Por isso, todo paciente que se utilize das termas para tratamento deve ter a orientação do seu médico ou do termalista.
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As águas minerais são, em sua grande maioria, águas de chuvas que durante milhões de anos se infiltraram na terra, dissolvendo diversos minerais que encontravam em seu caminho.

Ao encontrar capas geológicas impermeáveis, acumularam-se em forma de lagos e, ao adquirirem pressão, surgiram na superfície com energias físico-químicas especiais, e também com uma temperatura que aumentou um grau a cada 33 metros de profundidade.

Os elementos ativos das águas minerais que são favoráveis à saúde e bem estar são, além da temperatura e dos minerais dissolvidos, os gases e a radioatividade.

Um dos componentes mais importantes para tratar os diferentes tipos de reumatismos, o artritismo, as artroses, as infeções da pele e dos brônquios, é o enxofre.

As águas sulfatadas e bicarbonatadas corrigem as perturbações das funções hepáticas e intestinais. O magnésio exerce, além de um efeito sedativo, uma ação favorável no metabolismo.

Também os bicarbonatos, assim como os sais de cálcio e sódio, melhoram os processos digestivos, tonificam as defesas orgânicas e revitalizam o organismo.

Para completar a ação externa dos banhos, duchas, sauna, piscinas e outros, a bebida de água mineral, judiciosamente dosada, dá ótimos resultados.

Além disso, a vida ao ar livre, com muito sol, caminhar bastante, respirar profundamente para oxigenar-se bem, junto com o “relax” intercalado, contribuem para reforçar os efeitos benéficos da água mineral.

Águas, ar, sol e movimento, mantêm a saúde e felicidade: é o “descanso ativo”
Como as águas termo-minerais representam verdadeiros medicamentos, é o médico que indicará qual e como será o tratamento em cada caso.

Cumprindo rigorosamente as suas indicações e evitando os excessos, o prazo ideal de estadia é de três semanas, embora já com duas se observem efeitos favoráveis, em forma integral, das relevantes qualidades das águas termais e de uma saudável estadia nas termas.


Fonte: Portalsantoamaro

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dermabrite - Aparelho para Rejuvenescimento Facial

 
 

 
Dermabrite - Rejuvenescimento Facial - APARELHO DE FOTOTERAPIA POR LEDs (Diodos Emissores de Luz)
A Fototerapia por LEDs (Aparelho de estética) atinge as camadas mais profundas da pele transportando energia para as células através de irradiação eletromagnética de baixa freqüência. A Fototerapia não é invasiva nem ionizável, não emite raios UV, não causa aumento da temperatura da superfície da pele (epitélio), permitindo assim um resultado gradativo, seguro e indolor. Após seu uso, pode ser associado outras técnicas de tratamentos estéticos.
Dermabrite recupera a sua confiança, revela a verdadeira beleza da sua pele e reconstrói a sua autoestima.
Preciso, Dermabrite possui ação local, que trata apenas as regiões desejadas, sem afetar áreas saudáveis. Pode ser usado em casa, de forma confortável e discreta, sendo até 3 vezes mais rápido e eficaz que métodos tradicionais. E o melhor, sem efeitos colaterais!
* Os resultados podem variar de pessoa para pessoa.

**A luz fria é segura, indolor e não deixa quaisquer marcas na pele.
 
Dermabrite funciona proporcionando diferentes tipos de irradiações:

Irradiação - Luz vermelha (640 nm)

A irradiação da luz vermelha possui efeito bioestimulante, regenerador e antiinflamatório. Os termo-receptores absorvem essa energia e reagem aumentando a capacidade de produção dos fibroblastos, havendo maior regeneração de colágeno, reativando as células, aumentando sua permeabilidade e a dermotonificação cutânea.

Irradiação - Luz azul (470 nm)

A irradiação da luz azul tem ação bactericida, oxigenante e cicatrizante. Na acne ativa, tem efeito fotodestruidor da bactéria propionibacterium acnes, agindo diretamente na excessiva produção de gordura inibindo o excesso de secreção sebácea, auxiliando na oxigenação e na regeneração do tecido.

Irradiação - Luz amarela (590 nm)
A irradiação da luz amarela tem propriedades drenantes e desintoxicantes, melhorando a circulação sanguínea e linfática, minimizando edemas, estimulando a presença de água. Tem também efeito calmante nos casos de vermelhidão causada por rosácea. 
 
* Modo de corrente:
 
- Baixa corrente
Para as sessões iniciais e/ou sensibilidade da pele causada por peelings químicos, físicos ou mecânicos, lesões de acne, rosácea, e em peles morenas.
 
- Média corrente
Utilizada em peles normais.
                                                                                                         
- Alta corrente
Para peles oleosas.

Indicações e Contra-indicações

Indicações:
* Rejuvenescimento
* Tratamento de acne e discromias
* Tecnologia de Leds individuais
* 2 níveis de corrente: baixa (Pele Sensível), Média (Pele Normal) e Alta (Pele Oleosa).
 
Contra-indicações:* Câncer de pele
* Gravidez
* Albinismo
* Enxaqueca.
 
Efeitos biológicos: 
 
* Fotoestimulação
* Fotoregeneração
1. Limpe a área a ser tratada;
2. Se possível, faça uma esfoliação;
3. Seque a região;
4. Para proteger os olhos, molhe um algodão com água ou soro e coloque sobre mesmos. Outra opção é utilizar óculos de proteção. Não direcione a luz para seus olhos, ou use óculos de proteção;
5. Aplique o Dermabrite conforme indicação.
Dermabrite pode ser aplicado de 1 a 3 vezes por semana em dias alternados, de 15 a 30 minutos por sessão.
 
- Luz de LED
- Potência: 12V
- Voltagem: Bivolt
- Dimensões:145mm x 45mm x 37mm
- Peso: 185g
-Registro no Ministério da Saúde: 80409950004