quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Magreza demais pode prejudicar a saúde

Magreza demais pode prejudicar a saúde


Olhar para nosso corpo e não aprovar o que estamos vendo é mesmo terrível. Ninguém gosta das estrias, celulites, gordurinhas sobrando.
Mas também existe o outro lado: ser magra demais, assim como estar acima do peso, pode ser desconfortável, e, pior ainda, um sinal de que alguma coisa está errada com nosso organismo.
É cada vez mais comum vermos gente abaixo do peso ideal. A nutricionista Fátima Oda Bajou conta que tem atendido vários indivíduos que precisam engordar em seu consultório, na cidade de São Paulo. "São geralmente pessoas que trabalham muito ou passam bastante tempo fora de casa, e, como consequência, se alimentam mal."
Isso é grave. Quem não tem uma dieta balanceada corre o risco de desenvolver males como anemia (por falta de ferro no sangue) e hipovitaminose (falta de alguma vitamina). "Sintomas físicos, como a queda de cabelo, unhas quebradiças e pele ressecada indicam a carência de vitaminas", afirmou Fátima. Além disso, quem precisa de mais nutrientes costuma sentir fraqueza, cansaço constante, sofrer de falta de concentração e ter baixo rendimento em atividades físicas.
Se o caso é esse, basta corrigir a má alimentação com uma boa dieta. Claro que, com o dia a dia agitado das grandes cidades, isso não é fácil. Porém, para não arriscar a saúde, vale à pena fazer um esforço e seguir à risca as orientações de um bom nutricionista.
Porém, a carência nutricional não é o único mal que pode abater alguém abaixo do peso ideal. "Quando o peso para a altura é inadequado ou o ganho de peso não é adequado, ou ainda se há perda de peso, apesar de uma alimentação adequada, ou perda de apetite, essas situações podem indicar um alerta para pesquisa de determinadas doenças ou alterações", explicou Adriana Miachon, endocrinologista e pediatra pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Para saber se o peso é adequado para a altura, calcule o índice de massa corporal: basta dividir o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) elevada ao quadrado. Caso a conta dê um resultado abaixo de 18, o indivíduo precisa ganhar uns quilinhos e está sujeito aos sintomas descritos acima, como cansaço, etc.
E, algumas vezes, estar magra demais pode indicar uma doença mais séria. "Do ponto de vista hormonal, alguém abaixo de seu peso ideal pode apresentar alterações na função tireoidiana, atraso puberal ou alterações menstruais, problemas para crescer", alertou a endocrinologista.
As duas especialistas concordam que o melhor a fazer quando se percebe que está magra em excesso é procurar um médico logo de cara. "Esse profissional vai analisar a razão do problema, realizando exames físicos e, se necessário, um exame mais detalhado, como o de sangue", justificou Fátima.
"Em primeiro lugar, deve-se pesquisar e tratar a causa do ganho inadequado de peso (doença crônica, distúrbio de apetite, etc)", falou Adriana. Ela explica que, no caso do diabetes mellitus tipo 1 - que se caracteriza por deficiência da insulina e consequente aumento da glicose - além da dieta para diabético, deve-se iniciar terapia com insulina que restaura o ganho de peso. "Entretanto, os problemas hormonais em geral são secundários ao ganho inadequado de peso, e não causa deste", completou.
O segredo para quem precisa engordar é aumentar sim a quantidade de alimentos, porém a dieta precisa ter qualidade. Não adianta sair por aí comendo doces e várias frituras, pois essa atitude fará você ganhar gorduras localizadas, que, além de indesejadas esteticamente, trazem riscos à saúde.
"O correto é fazer seis refeições ao dia e ingerir alimentos mais calóricos, porém saudáveis", ensinou a nutricionista. De acordo com ela, as refeições são desjejum ou café da manhã , colação (lanchinho entre café e almoço), almoço, lanche, jantar e ceia. Ela sugeriu alimentos que podem ser ingeridos no almoço e jantar: arroz, feijão, carne, peixe, frango ou ovos, legumes, salada e uma fruta. Na hora dos lanchinhos, prefira leite, pão com margarina, queijo fresco, ricota, mel, geleia.
Praticar exercícios físicos também é altamente indicado, mas somente os anaeróbicos (como musculação), já que os aeróbicos - correr, nadar, por exemplo - ajudam a perder peso. E cuidado com os suplementos que prometem aumento de massa muscular, pois eles são ricos em aminoácidos. Se você ingerir esses nutrientes em excesso, pode ter várias consequências ruins, como sobrecarga renal, no fígado e até impotência sexual.
Mudar os hábitos alimentares e a rotina não é fácil, no entanto pode ser a diferença entre ter ou não ter saúde. Se estiver com dificuldades para ganhar peso ou abaixo de seu peso ideal, procure um especialista. Como tudo no mundo, nossos quilinhos também precisam estar em equilíbrio com nossa altura.
Por:
Priscilla Nery
MBPress

terça-feira, 28 de outubro de 2014

UTILIZAR ESCADA É BOM PARA A SAÚDE

Pessoas fisicamente inativas, infelizmente, ficam com as portas abertas para certas doenças. O difícil é mudar o hábito da falta de atividade física e do sedentarismo. "Há muitas possibilidades de atividades físicas, mas nem sempre as pessoas encontram o gosto e determinam uma rotina para praticá-las. Tenho optado pelas soluções mais fáceis para incentivar pessoas a sair do marasmo e a promover mudanças de hábitos", diz o cirurgião ortopedista e traumatologista, Fabio Ravaglia.
 
Uma das suas sugestões é utilizar as escadas: uma forma simples de combater a inatividade. "Elevadores, esteiras e escadas rolantes estão aí para facilitar a vida, mas pense em evitar o uso em prol da saúde. O bom da escada é que, diferente da academia, não depende de nenhum ritual, troca de roupa ou dinheiro para fazer. Basta mudar a maneira de pensar para preferir subir ou descer pela escada, uma atividade física vigorosa e de baixo impacto que faz muito bem para a saúde. Descer ou subir escadas não requer a compra de qualquer equipamento caro e pode ser feito em diversos lugares. Tanto faz onde se pratique: em lugares públicos, em casa, em prédio residencial ou em edifício empresarial. Lembro que, em escadas muito movimentadas, como as de estações de trem ou metrô, convém manter-se à direita e, sempre, utilizar o corrimão", orienta o médico.
  
Segundo ele, são muitos os benefícios de subir e descer escadas regularmente: "Deixa o sistema musculoesquelético mais forte, melhora a aptidão cardiovascular e reduz o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral, câncer, diabetes tipo 2 e obesidade. Por promover a perda de peso e a tonificação dos músculos, o uso de escadas é visto como uma ferramenta fundamental, assim como a caminhada, na luta contra a obesidade. Descer escadas é um bom exercício de equilíbrio e coordenação; muito útil para pessoas na terceira idade".
  
Uma pesquisa feita na Inglaterra mostra que subir escadas durante sete minutos por dia pode reduzir pela metade o risco de sofrer um ataque cardíaco em dez anos. Portanto, é bom para o coração. A rotina diária de subir escadas é excelente para controlar o peso e, também, para reduzir o risco de doenças crônicas, o que inclui osteoporose, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer de mama e de cólon. Uma pesquisa canadense, feita com pessoas com mais de 64 anos, revelou que subir escadas consome mais energia do que a musculação. E uma outra diz que subir escada é bom para a musculatura, chegando a ajudar a modelar pernas e bumbum.
  
Adotar a atividade física é muito importante para reduzir o risco de doenças evitáveis e levar uma vida mais saudável por muito mais tempo. Se a opção for subir e descer escadas, para ficar bem, bastaria subir, no mínimo, dois andares por dia. "Quem ainda não está acostumado pode sentir-se cansado já nos primeiros degraus. A recomendação é ir aos poucos e não forçar demais. Aumente gradativamente a quantidade de degraus. Comece subindo um ou dois andares apenas e tome o elevador até o andar que deseja chegar e, dia a dia, vá aumentando a quantidade de degraus superados. Para subir apenas um andar ou descer dois, utilizar a escada pode ser mais rápido do que esperar o elevador, além de que é uma maneira eficaz e acessível para promover a saúde e o bem-estar", diz o médico.
  
Cuidados importantes
  
 Antes de iniciar a prática de qualquer atividade física é recomendável consultar um médico. "Não é aconselhável que quem tenha problemas de joelhos suba e desça escadas sem a liberação e a devida orientação médica. Quem tem artrose pode ir pela escada? Nem sempre. Uma opção para quem tem problema no joelho é subir de costas, mas com muito muito cuidado para não cair.
  
Fabio Ravaglia lembra que há escadas especiais para fazer fisioterapia, com degraus com alturas reguláveis. Movimentar-se em escadas é cansativo e extenuante, mas cada um pode fazer de acordo com o seu ritmo. "Como todas as atividades físicas, somente pratique se estiver apto fisica e emocionalmente. Exercícios físicos mais vigorosos requerem um bom condicionamento físico para serem praticados", recomenda o médico.
  
"A atividade física é tão fundamental que, à frente do Instituto Ortopedia & Saúde (IOS), idealizei o Projeto Cidadania - Desafio Degraus com o objetivo de incentivar as pessoas a ir pelas escadas e de desencorajar o uso de elevadores e escadas rolantes. Ele se desdobra em dois eventos principais: Projeto Cidadania - Caminhadas com Degraus e o Projeto Cidadania - Maratona Degraus. O primeiro, ao ar livre, é voltado para incentivar as pessoas a descer e subir escadas a fim de incorporar a atividade física ao cotidiano. O segundo é a promoção de uma competição a ser realizada em arranha-céus, dedicada a atletas e pessoas com excelente preparo físico".

Via: Fisioterapia.com

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Aula de ioga em prancha de surfe trabalha musculatura e equilíbrio



Muitos praticantes de stand up surfe tem apostado em praticar ioga em cima da prancha. Para quem se anima com o esporte, mas não tem praia a sua disposição, a nova aula da academia Bio Ritmo, "Bio Surf Yoga", promete trazer a mesma sensação aos alunos, mas sem precisar entrar na água. A modalidade realizada com uma prancha e dois bosus (plataforma de trabalho funcional que gera instabilidade) tem uma média de queima calórica de 300 a 500 calorias em uma hora de aula.
O material, importado dos Estados Unidos, ajuda a trabalhar a musculatura para o surfe. "É um bom treinamento fora do mar, pois os exercícios na aula trabalham fortalecimento de braço, pernas, costas, abdome, além do equilíbrio, que é essencial para surfar", explica a professora da modalidade, Mariana Michelin.
A aula, que tem duração de 1,5 h, também conta com os benefícios da ioga para o corpo e para a mente. "A prática ajuda a aquietar a mente e trabalhar bastante com a postura e a respiração", ensina Michelin. Para quem já faz ioga, a aula em cima da prancha é um desafio a mais devido à instabilidade.
De acordo com a professora, a aula pode ser realizada por qualquer aluno, exceto se estiver com algum tipo de lesão mais grave. "Nesse caso, ele também pode pedir uma orientação ao professor para que ele adeque aos exercícios ao que ele pode fazer", comenta.
Para que a aula possa ser feita mesmo por quem não pratica ioga, a "Bio Surf Yoga" conta com três níveis de dificuldade. Os iniciantes fazem a atividade com apenas com a prancha apoiada no chão, sem os bosus, o que torna a instabilidade menor. Já o nível intermediário é realizado com dois bosus acoplados na prancha, um em cada ponta, enquanto o avançado é apenas com um bosu no meio do objeto. "Ainda que o avançado seja muito desafiador, o intermediário é o que mais se aproxima com uma prancha na água", explica Michelin.
A aula tem início com um alongamento já em cima da prancha para sentir e se acostumar com a instabilidade do objeto. Ficar em cima da prancha é fácil, mas nem por isso o objeto não dificulta a execução das posturas da ioga.
Na sequência, a professora inicia os exercícios de ioga, que podem ser um pouco desafiadores, especialmente para quem nunca praticou a modalidade anteriormente e tem pouco alongamento. Por fim, uma sequência de alongamentos no solo para evitar que os alunos se sintam um pouco enjoados por terem ficado muito tempo na prancha com os bosus, que segundo Michelin, simulam uma prancha na água.
A música também é outro elemento da aula que contribui para aumentar a concentração e o relaxamento. "A gente costuma colocar uma canção ambiente, sempre mais calma, para não desviar a atenção para fora da sala de aula. Mas a aula também pode ser executada sem", afima Michelin.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Obesidade

A Obesidade ( excesso patológico de gordura no corpo) é, atualmente, uma pandemia que assola o planeta.

Muito tem sito estudado na tentativa de se obter a tão desejada perda de peso e, muitas têm  sito as atitudes médicas com a finalidade de realizar esse objetivo.
A obesidade está relacionada a uma tendência genética, quantidade de alimentos ingeridos, qualidade dos alimentos  (teor nutricional / teor calórico), regularidade nos horários alimentares, disfunções glandulares, tipo de tecido adiposo predominante no corpo humano, atividade física (vida sedentária  / atividade física regular) para queima de calorias, stress físico / patológico conduzindo a um acúmulo de gordura, uso de substâncias tóxicas como a nicotina, etc.

Muitas pessoas não sabem o que são alimentos e ingerem bebidas e comidas achando que estão se alimentando quando, na verdade, estão apenas se intoxicando.
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Para o ser humano, existem três classes de alimentos:

- Carbohidratos ( açúcar, massas, frutas, etc...)

- Lipídeos ( óleos e gorduras  - origem animal ou vegetal)

- Proteínas ( carnes, leite, soja, etc..)
altVitaminas, água e sais minerais ( cálcio, fósforo, zinco, vitaminas do complexo B, etc..), não são alimentos como a maior parte das pessoas acredita porém, são substâncias indispensáveis à nossa sobrevivência, visto que somos 60% de água e, sem ela, todas as reações químicas em nossas células não acontecem.

A novidade que está sendo estudada, é a de que a quantidade de alimento que será absorvida pelo nosso aparelho digestório ( intestinos ), está relacionada à flora bacteriana ( bactérias ) que vivem dentro de nossos intestinos.
Determinado grupo de bactérias que temos em nosso corpo, favorece a absorção em maior quantidade dos alimentos ingeridos e, portanto, das calorias que introduzimos em nossas células. 
Estudos estão sendo realizados no sentido de se mapear que bactérias seriam essas e, de que forma individualizada poderiam promover hiper – absorção de alimentos, a fim de que a mesma possa ser mudada, reduzindo esse aporte calórico.


Portanto, aos gordinhos que brigam constantemente com a balança e já perderam as esperanças, aguardem, pois novidades estão chegando muito promissoras e que, somadas a todos os fatores citados acima, poderão dar um novo rumo ao tratamento dessa pandemia – a obesidade.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Diferenças genéticas dos ruivos

A variação que dá a cor avermelhada ao fio traz outras características curiosas, como DNA da pele mais exposto aos danos causados pelo sol

Raridades em qualquer lugar do mundo, não só pela cor do cabelo, os ruivos naturais representam apenas entre 1% e 2% da população mundial. Mas, além da aparência, quem carrega essa diferença genética também sofre com algumas desvantagens, como suscetibilidade maior a algumas doenças de pele.

Para que uma pessoa seja ruiva é necessário que os genes de seus pais, responsáveis pela expressão de determinadas características, contenham as variações nos dois alelos, ou seja, no gene paterno e materno. Essas variantes que ocorrem na sequência do DNA fazem com que seja produzida uma quantidade semelhante de eumelanina – que define a cor preta a marrom – e de feomelanina – que determina a cor vermelha a amarela dos fios, resultando na pele clara e cabelo vermelho, características denominadas de rutilismo.

Por conta disso, é preciso redobrar alguns cuidados, pois mesmo que sem exposição constante e direta ao sol, os indivíduos que possuem a alteração nesse gene – MC1R (Melanocortina -1), um dos elementos determinantes da cor do cabelo – têm mais chances de desenvolverem melanoma – o tipo mais perigoso de câncer de pele.

Segundo a dra. Mirlene Cernach, médica geneticista do Hospital e Maternidade Santa Joana, essa diferença genética traz maior susceptibilidade a algumas doenças. “Os ruivos tem menor proteção da pele às radiações e, portanto, são mais suscetíveis às neoplasias, que são tumores que crescem na pele. Algumas mutações genéticas em outros genes que determinam doenças podem apresentar como sinal os cabelos vermelhos, mas constituem doenças raras”, explica a médica.

Isso ocorre por conta da alteração da feomelanina – a variação de melanina vermelha em pessoas ruivas – que pode estar associada à mutações de genes que atuam evitando o crescimento de células cancerígenas. Essas mutações podem ser causadas pela radiação solar.

Um efeito colateral dessa variação é o surgimento de sardas, que são consequência do aumento de concentração de melanina em certas partes do corpo. Mas, quem disse que essas pequenas manchas são características apenas de pessoas ruivas? No caso de outras pessoas, que não possuem a variação genética, as pintinhas são uma resposta da pele à agressão do sol e surgem justamente para bloquear a penetração dos raios solares.

Dra. Mirlene ainda conta que, por muito tempo, acreditou-se que os ruivos possuíam, além da aparência, características diferentes dos outros, como maior sensibilidade a dor; mas, isso não é algo que pode ser afirmado nos dias atuais. “Alguns relatos iniciais sugeriam que os ruivos teriam maior sensibilidade à dor e necessidade de maior quantidade de anestésicos para procedimentos cirúrgicos e odontológicos. No entanto, publicações recentes, resultantes de estudos científicos, mostraram que essas afirmações não foram confirmadas”. A médica ainda alerta que, apesar de tudo isso, eles não podem ser considerados mutações genéticas, mas sim produtos de variações.

Por toda essa predisposição para problemas com a pele, os ruivos precisam evitar o excesso de exposição ao sol e nunca se esquecerem dos cuidados com a cútis como passar o protetor solar de fator no mínimo 30, e reaplicar quando necessário. Além disso, é preciso consultar um dermatologista com frequência, principalmente se for identificado alterações na textura e coloração da pele, como pintas ou manchas.

Conheça abaixo algumas curiosidades que giram em torno dessa pequena parcela da população mundial:

• A pigmentação dos cabelos ruivos é determinada pela interação de genes pigmentares que regulam a quantidade e a relação entre dois pigmentos: a eulamina (preta e castanha escura) e a feomelanina (castanho avermelhado a amarelo)
• O rutilismo só se manifesta na presença quando os pais possuem variações nos genes pigmentares
• O cabelo ruivo natural é mais difícil de tingir do que outras cores, assim, só é possível mudar a tonalidade após uma descoloração
• Apesar de formarem apenas 2% da população mundial, os ruivos estão mais concentrados em alguns lugares do globo; o país com maior número de ruivos é os Estados Unidos, com cerca de 6 milhões, 2% de sua população total
• Diferente das outras cores de cabelo, os fios dos ruivos não ficam cinzas antes de se tornarem brancos. Primeiro, eles ficam loiros.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Entenda a diferença entre tendinite e bursite



Ambas são processos inflamatórios e possuem sintomas bem parecidos. A tendinite é uma inflamação do tendão, caracterizada por inchaço, calor e vermelhidão na área afetada. Já a bursite é a inflamação da bursa (uma "bolsa" cheia de líquido que tem a função de proteger os tecidos ao redor das articulações do corpo), e que se localiza em ombros, cotovelos, quadril, joelhos.
"A bursite é uma inflamação secundária. Ela só acontece após uma lesão no tendão que ela protege (tendinite)", explica o ortopedista do Einstein, Dr. Eduardo Carrera.
As inflamações nos tendões podem ocorrer por diferentes motivos, como excesso de uso (esporte) e sobrecarga, processos traumáticos, e até mesmo em função de outras doenças, como a artrite reumatoide.

Pessoas e profissões mais afetadas

De acordo com o Dr. Carrera, cada articulação pode desenvolver um tipo de tendinite, isso vai depender da atividade diária do paciente. Por exemplo, jogadores de futebol provavelmente irão ter processos inflamatórios nos membros inferiores, enquanto um tenista tende a desenvolver lesões nos membro superiores (pernas, tornozelos e pés) e no quadril.
As profissões mais afetadas pelas tendinites de ombro são aquelas em que o indivíduo trabalha com o braço acima da cabeça (professores, trabalhadores braçais, pintores etc.) e esportistas que fazem movimentos de arremesso. As tendinites são muito comuns em idosos pelo fato de estarem diretamente ligadas ao processo degenerativo, tanto biológico quanto fisiológico, do corpo.
"A evolução da tendinite é a ruptura do tendão, como consequência das lesões degenerativas, que por sua vez são consequências de processos inflamatórios de repetição, explica o Dr. Carrera.
As tendinites de ombro ocorrem geralmente em pessoas com menos de 50 anos. Já as roturas, em pessoas a partir dos 60 anos, em função dos processos inflamatórios coexistentes.
"Existe um falso conceito popular que nomeia todas as lesões dolorosas do ombro de bursite, inclusive uma tendinite. Uma das lesões mais comuns do ombro é a lesão do manguito rotador (grupo de músculos e seus tendões que age para estabilizar o ombro)", informa o médico.

Sintomas e diagnóstico

Mesmo não apresentando sintomas específicos, os mais comuns são dor ao fazer movimento com a área afetada, restrição, ou mesmo limitação do movimento e diminuição da força.
"O paciente que apresentar alguns destes sintomas deve procurar um ortopedista para que sejam feitos exames clínicos por imagens (radiografia, ultrassom e/ou ressonância) para a confirmação do diagnóstico. As estruturas anatômicas de cada pessoa são diferentes e só o médico irá saber diferenciar se o caso trata-se de tendinite ou bursite", aconselha Dr. Carrera.

Tratamento e sequelas

O tratamento clínico é feito com o uso de anti-inflamatórios, repouso e termoterapia (tratamento feito com uso de bolsas de água quente e/ou geladas).
"As bolsas de gelo provocam o estreitamento dos vasos sanguíneos (vasoconstrição), diminuindo as inflamações; enquanto as bolsas quentes aquecem e relaxam a musculatura dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação (vasodilatação), e também diminuindo o processo inflamatório," explica o ortopedista.
Imobilizações e fisioterapia para fortalecer os músculos também podem ser indicadas para resolver o problema.
"Se após seis meses o tratamento clínico não obtiver resultado, começamos, então, a pensar em cirurgia, utilizando técnicas minimamente invasivas, como é o caso da reparação por artroscopia", conta.
Em casos de rotura do manguito rotador, se o paciente não for diagnosticado e tratado adequadamente, poderá ter sua capacidade funcional de movimento diminuída.

Algumas medidas de prevenção

  • Hidrate-se constantemente: beber bastante líquido ajuda a lubrificar as articulações.
  • Alimente-se bem, principalmente antes de exercícios.
  • Aqueça os músculos: nunca inicie qualquer atividade física sem antes aquecer o corpo.
  • Fortaleça a musculatura antes de começar a praticar qualquer tipo de esporte, principalmente tênis.
  • Reduza os movimentos repetitivos. Caso não seja possível, tente fazer pequenas pausas de uma em uma hora na atividade diária e alongue-se.
  • Se você trabalha em frente ao computador durante muito tempo, utilize teclados e mouse ergonômicos, eles diminuem muito os casos de tendinite.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Beneficios do Exercitador e Incentivador Respiratório Respiron



Respiron é o exercitador e incentivador respiratório número 1 do Brasil, desenvolvido exclusivamente para fisioterapia respiratória, é o mais indicado para a melhoria do condicionamento respiratório, estimulando a respiração profunda.
Hoje estudos provam que o exercício da musculatura respiratória por aparelhos como o RESPIRON, que se utilizam das técnicas de controle da resistência do ar sobre a inspiração, traz benefícios não só a pacientes portadores de doenças respiratórias, conceito já consagrado no Brasil, mas também a pessoas saudáveis incluindo esportistas e atletas de diversos níveis.Desde atletas profissionais aos amadores e praticantes regulares de esporte se beneficiam dos resultados proporcionados pelo Respiron.
São inúmeras as aplicações e benefícios do Respiron para pessoas das mais diversas condições físicas.
Na 3ª idade, Respiron exercita e fortalece os músculos utilizados na respiração, melhorando o condicionamento respiratório e sensação de bem-estar. Ideal para diminuir a falta de ar em qualquer atividade física cotidiana como caminhar, subir escadas e muitas outras.
Pessoas sedentárias (que não fazem ou não possam fazer exercícios físicos) necessitam que seus músculos respiratórios sejam exercitados para que não percam sua capacidade pulmonar e facilidade de uso do Respiron proporciona condições para essa atividade.
No caso de obesos, o ganho de peso proporciona o deposito de tecido adiposo (gordura) no tórax, restringindo a expansão dos pulmões. O uso do Respiron combate essa dificuldade.
E ainda, cantores, atores e músicos que necessitam de grande capacidade respiratória, se beneficiarão do treinamento dos músculos inspiratórios proporcionando maior amplitude respiratória e por conseqüência maior capacidade de cumprir as exigências dessas atividades.
Respiron é referência entre médicos e fisioterapeutas como instrumento do melhor condicionamento respiratório antes e após cirurgias.
É muito eficaz na redução da falta de ar (dispnéia) e das dificuldades respiratórias, com ótimos resultados na prevenção e tratamento de atelectasias pulmonares.
Indicado na prevenção de infecções pulmonares nos idosos, acamados ou em outras situações segundo orientação médica ou fisioterápica, proporciona benefícios sem o uso de medicamentos.
Melhora a qualidade de vida nas pessoas com condições respiratórias debilitadas, incluindo asma, doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) e bronquites, com efeito comprovado no fortalecimento dos músculos respiratórios, reduzindo a falta de ar, melhorando a tolerância às atividades físicas em geral.
Outra aplicação importante é na falta de ar característica das enfermidades de pulmão e coração.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

O que é fisioterapia uroginecológica e obstetrícia?



A fisioterapia uroginecológica é uma especialidade da fisioterapia muito mais recente do que as outras. Por ser tão jovem ainda se torna novidade entre as pessoas, por isso o intuito de escrever essa coluna, para explicar e conscientizar as pessoas a respeito dessa área tão rica e que pode ajudar em diversas áreas.
É uma modalidade que trabalha através da reeducação funcional do assoalho pélvico. Atua na prevenção e no tratamento das diversas disfunções que podem acometer tanto homens quanto mulheres, sendo estes jovens ou idosos. É um tratamento individual, indolor e com resultados notáveis logo nas primeiras semanas de tratamento.
Os músculos do assoalho pélvico (PERÍNEO) desenvolvem inúmeras funções benéficas para a saúde. Entre a mais importante função está à manutenção na posição anatômica dos órgãos pélvicos, funcionando como uma rede de sustentação desses órgãos. Estes músculos estão sujeitos a sofrerem atrofia, ou seja, enfraquecimento. Por diversos motivos: genético, falta de exercícios e conscientização, alterações hormonais, menopausa, múltiplas gestações.
Devido a flacidez muscular a sustentação das vísceras, útero e bexiga, fica comprometida acarretando um prolapso, queda de ambos ou um dos dois órgãos. Muitas mulheres por vergonha e por falta de informação acabam não sabendo como lidar com essa situação. Outro problema gerado pela flacidez é a Incontinência Urinária e a Fecal. A primeira nota-se uma perda de urina quando de faz algum esforço, podendo ser em pequenas como em grandes quantidades, ou quando se sente uma vontade súbita de urinar e não consegue prender até chegar ao sanitário.
A Fecal é ocasionada por uma flacidez no esfíncter anal, que se inicia com a perda involuntária de gases e em seguida de fezes. O desempenho sexual poderá ser comprometido com o enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, pois não mais existirá a sensação de pressão intravaginal, o que dificultará o ato sexual tanto para a mulher quanto para seu parceiro.
Outras questões tratadas pela fisioterapia uroginecológica é o vaginismo, contração involuntária dos músculos impossibilitando a penetração.
A Fisioterapia Uroginecológica conta com equipamentos de alta tecnologia com o uso de aparelhos que visam o fortalecimento muscular, a conscientização e treinamento da bexiga de forma ativa pelo paciente. Com a evolução da terapia, podem-se acrescentar exercícios perineais em ambiente clínico até a criação de total consciência para realizar exercícios domiciliares.
A reeducação postural torna-se essencial neste mecanismo continente, uma vez que a pelve, estaticamente equilibrada, contribuirá para a manutenção de um posicionamento correto das vísceras abdominais e um perfeito funcionamento dos órgãos de sustentação, favorecendo, assim, uma correta transmissão das pressões intra-abdominais.
Fisioterapia no Acompanhamento Gestacional
Mudanças físicas marcam a mulher durante o período de gestação. Apesar de ser um momento mágico, essas mudanças vêm acompanhadas de desconfortos e limitações.
E tanto durante o parto como após o parto, será fundamental que a mulher tenha um bom condicionamento. Por isso, apesar de pouco divulgada, a fisioterapia na gravidez exerce um papel importante em cada fase da gestação.
A fisioterapia pré-natal, por exemplo, prepara o corpo da mulher para dois momentos: o pré e o pós-parto, prevenindo, tratando e reabilitando possíveis disfunções, desconfortos, dores ou lesões. Assim, a fisioterapia oferece: exercícios de alongamento e fortalecimento de determinados músculos; exercícios aeróbicos; conscientização corporal; melhora na circulação sanguínea, correção da postura e exercícios de relaxamento.
Como resultado, as futuras mamães sentem alívio durante momentos como cãimbras, inchaço, falta de ar e dores na coluna vertebral e na pélvis. Os cuidados com o assoalho pélvico também é importante, o fortalecimento dessa musculatura facilita o parto natural e sua recuperação no pós-parto.
A junção da correta respiração e a conscientização da musculatura pélvica facilita a gestante no momento da “expulsão” do bebê. Para as mamães que preferem realizar o parto natural é de suma importância procurar um fisioterapeuta obstetra para prepará-las para esse momento mágico!
É fundamental que cada pessoa procure o médico especialista para cada área e em seguida um fisioterapeuta especialista em Uroginecologia e Obstetrícia para que realize o tratamento mais correto possível.
Por: Dra. Juliani Bittencourt Costa , graduada em Fisioterapia