quarta-feira, 30 de abril de 2014

Siga 30 passos e fique longe da hipertensão

Dados do Ministério da Saúde apontam que a hipertensão atinge 22,7% dos brasileiros em idade adulta. Em idosos, essa porcentagem é ainda maior - 59,7% da terceira idade sofre com hipertensão no Brasil. Responsável por 40% dos casos de infarto, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal, a hipertensão é uma doença silenciosa, que precisa de cuidados para vida toda.

A nefrologista Kátia Ortega, da Sociedade Brasileira de Hipertensão, afirma que a obesidade e o sedentarismo são os principais fatores de riscos para a doença. "No entanto, existem diversas hábitos e condições de saúde que podem contribuir para o quadro", diz. O cuidado para prevenção e controle da doença é diário. Confira abaixo a estratégia numa lista de 30 dica para combater a doença:


mulher medindo a pressão - Foto Getty Images

Verifique a sua pressão

A Sociedade Brasileira de Hipertensão recomenda que mesmo quem não sofre de hipertensão precisa ficar atento e aferir (medir) a pressão ao menos uma vez por ano, ajudando na prevenção e tratamento da doença. O ideal é que a pressão arterial esteja abaixo de 120x80, sendo mais do que isso considerado de risco. Sua pressão arterial é saudável?
Pai, filho e neto - Foto Getty Images
Observe seu histórico Familiar
Segundo o estudo realizado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, mais de 80% das pessoas com hipertensão possuem histórico familiar da doença. "Verificar a incidência da hipertensão e outros membros da família pode ajudar a pessoa a manter os bons hábitos desde cedo, se prevenindo contra uma doença que muitas vezes não apresenta qualquer sintoma", afirma o cardiologista Ivan Clordovil, do Instituto Nacional de Cardiologia.  
homem medindo a cintura com uma fita métrica - Foto Getty Images
De olho na cintura!
Controlar o peso é o primeiro passo para prevenir e tratar a hipertensão. Além disso, pessoas com uma circunferência abdominal acima do recomendado usualmente apresentam resistência à insulina. "Para o organismo manter os níveis de glicose no sangue normais, é necessário um excesso de produção de insulina, contribuindo para elevar a pressão arterial", afirma o cardiologista Willian. De acordo com o médico, a circunferência máxima admitida como normal para mulheres é 88 centímetros e para homens 102 centímetros.  
saleiro aberto virado na mesa - Foto Getty Images
Reduza o consumo de sal pela metade
Segundo o cardiologista Ivan Cordovil, do Instituto Nacional de Cardiologia, o brasileiro come aproximadamente o dobro do que deveria de sal, alimento que é principal fonte de sódio, um dos vilões da pressão alta. "Alguns alimentos já tem quantidades de sal, por conta disso a recomendação é acrescentar apenas três gramas de sal às nossas refeições por dia", diz.

O cardiologista Ivan explica que uma colher rasa de café tem aproximadamente um grama de sal, podendo ser usada como medida - duas colheres no almoço e uma no jantar, por exemplo. "O uso excessivo de sal levará a um aumento do sódio na pressão sanguínea, que vai reter o liquido presente sangue, aumentando a produção de liquido pelo organismo e consequentemente elevando a pressão arterial", explica Ivan Cordovil. Para reduzir o consumo de sal, opte por temperos naturais nas refeições como ervas e azeite de oliva. 
casal caminhando - Foto Getty Images
Pratique exercícios físicos
A atividade física é essencial para o controle da pressão arterial. "Praticar uma hora de exercício cinco dias por semana já é capaz de reduzir peso e baixar a pressão arterial sistólica - é a pressão máxima do ciclo cardíaco, e ocorre quando o coração bombeia o sangue para o corpo", explica o membro do Instituto Nacional de Cardiologia Ivan Cordovil. Ele conta que a prática de atividade física libera substâncias vaso dilatadoras, que auxiliam no controle da pressão. "Podem ser exercícios aeróbicos, musculação, qualquer atividade que tire o indivíduo do sedentarismo e respeite seus limites, de acordo com a idade e condições físicas."
homem dormindo - Foto Getty Images
Procure dormir melhor
Pessoas que sofrem com distúrbios do sono, principalmente a apneia, tem mais chances de sofrer com hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, ou seja, o coração não consegue bombear o sangue para o resto do corpo. O odontologista especialista em apneia Fausto Ito, membro da Associação Brasileira do Sono, explica que a passagem do ar pela faringe fica obstruída durante o episódio de apneia e, por causa disso, o organismo libera adrenalina como reação de defesa. "Em resposta à descarga de adrenalina, os vasos sanguíneos se contraem e há menos espaço para o sangue circular, aumentando a pressão", diz.  
mulher segurando diversos tipos de remédios - Foto Getty Images
Cuidado com o uso de medicamentos
Existem diversos remédios que podem aumentar a pressão arterial. De acordo com o cardiologista Alexandre Murad Neto, da clínica Delboni, em São Paulo, antidepressivos, anticoncepcionais orais, anti-inflamatórios, corticoides, sibutramina e dilatadores nasais são alguns exemplos de medicamentos que alteram a pressão arterial. "Por isso é de extrema importância que se consulte um médico antes de começar a tomar qualquer tipo de medicamento", afirma.  
mulher estressada - Foto Getty Images
Estresse
Situações de estresse ocasionam o aumento momentâneo da pressão arterial, como resposta às sobrecargas físicas e emocionais do indivíduo. O cardiologista Willian Esteves, do Hospital Vera Cruz, conta que alguns dados apontam que o estresse psicológico crônico tem influência no desenvolvimento de hipertensão. "Porém, é necessária a presença de outros fatores de risco para desenvolvimento da hipertensão que coexistem com o estresse, como o sedentarismo e a obesidade." 
mulher verificando a glicemia - Foto Getty Images
Diabetes
Diabetes e hipertensão arterial são duas alterações clínicas que costumam caminhar em conjunto. O cardiologista José Luiz conta que é comum ocorrerem alterações vasculares nas pessoas com diabetes, com interferência na função renal do paciente. "Esse descontrole leva a descompensação da pressão arterial e piora as situações clínicas", diz. Além disso, a resistência à insulina favorece a entrada de sódio nos vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial. "Por isso, manter níveis de glicemia adequados previne as alterações vasculares do paciente, com resultados benéficos para a hipertensão", completa José Luiz.
pote de vidro com amêndoas - Foto Getty Images
Consumir mais amêndoas e nozes
Por serem boas fontes de magnésio, amêndoas e nozes atuam como vasodilatadores (capacidade de aumentar os vasos sanguíneos), auxiliando no controle da pressão arterial. Outras fontes de magnésio são verduras como couve e escarola, legumes, como beterraba e mandioca, e cereais como aveia, cevada e arroz integral.  
pessoa enchendo com copo de dose com uma bebida alcoólica - Foto Getty Images
Evite exagerar no consumo de álcool
O consumo excessivo de álcool irá sobrecarregar o fígado e produzirá substâncias semelhantes à adrenalina, que tem como função aumentar a pressão arterial. "Para quem gosta de beber, a ingestão de bebida alcoólica deve ser moderada. O limite considerado adequado é de 30g de álcool, o que corresponde a 600 ml de cerveja, 250 ml de vinho ou 60ml de destilados". Lembrando que o consumo moderado de vinho, principalmente o tinto, pode até mesmo contribuir para a estabilização da pressão arterial, trazendo benefícios ao nosso organismo. 
feijão preto - Foto Getty Images
Consuma mais alimentos ricos em potássio
Esse nutriente age estimulando a eliminação do sódio presente no corpo, diminuindo a retenção de líquidos e a pressão arterial. Dessa forma, alimentos ricos em potássio são muito recomendados para hipertensos ou pessoas no grupo de risco para hipertensão. "O potássio está presente no inhame, no feijão preto, na abóbora, na cenoura, no espinafre, no maracujá, na laranja, na banana e em diversos outros alimentos", explica a nutricionista Cátia Medeiros, da clínica Espaço Nutrição. 
mulher comendo salada - Foto Getty Images
Coma mais frutas e vegetais
Segundo a nefrologista Kátia, as frutas e os vegetais são os melhores amigos de quem quer prevenir a hipertensão. "Eles contribuem para uma dieta balanceada, rica em nutrientes e pobre em gorduras saturadas (frituras) e açúcar, diminuindo os riscos de obesidade, principal fator de risco para a hipertensão", afirma. 
pote de cereal com framboesas - Foto Getty Images
Consuma mais cereais integrais
Eles reduzem as chances de diabetes, previnem o câncer, ajudam a manter o peso e ainda são grandes combatentes da hipertensão. Motivos não faltam para incluir cereais integrais, como farelo de aveia e gérmen de trigo, na sua dieta. "O grande mérito desses alimentos é a concentração de magnésio, que estimula a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a retenção de líquidos", explica Cátia Medeiros. 
alho - Foto Getty Images
Coma mais alho
Pesquisadores da Universidade de Adelaide (Austrália) concluíram que o consumo de alho pode ajudar a controlar e prevenir a hipertensão tanto quanto medicamentos para esse fim. Isso porque o alho contém diversos elementos que auxiliam a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão e facilitando a circulação do sangue. 
travessa cheia de lentilhas - Foto Getty Images
Coloque as proteínas vegetais no prato
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Medicina de Northwestern, em Chicago (EUA), revelou que o ácido glutâmico, encontrado nas proteínas vegetais - como a soja, lentilha, grão de bico e feijão -, tem alto poder de redução da pressão arterial. Foram observadas mais de 4.600 pessoas de meia-idade que ingeriram quantidades distintas de alimentos compostos por ácido glutâmico. A conclusão é de que o ácido glutâmico combinado com demais aminoácidos interfere diretamente na pressão arterial por reduzir e ajudar no metabolismo do sal no organismo.  
salmão grelhado com legumes - Foto Getty Images
Opte por carnes magras
Não é necessário eliminar a carne no cardápio para prevenir ou controlar a hipertensão. Porém, a nefrologista Kátia Ortega explica que é importante optar por carnes mais magras, como peixes, frango e cortes magros de carne vermelha, como filé mignon e músculo. "Fazer escolha saudáveis ajuda a diminuir o acúmulo de gordura, prevenindo contra obesidade e consequentemente contra a hipertensão", diz.  
guloseimas - Foto Getty Images
Reduza o consumo de gordura saturada e açúcar
Para ajudar a diminuir o peso e o risco de hipertensão, a membro da Associação Brasileira de Hipertensão Kátia Ortega recomenda ficar longe do açúcar e das gorduras saturadas. "Cortar as calorias vazias de alimentos processados, doces e refrigerantes contribui para a perda de peso e diminui os níveis de sódio em nosso sangue", diz. 
mulher sorrindo - Foto Getty Images
Seja mais otimista
A Universidade de Michigan comprovou por meio de um estudo que manter o bom humor e o otimismo contribui não só para baixar a pressão arterial, como também ajuda a preservar nossa saúde por completo. Os estudiosos acompanharam adultos acima dos 50 anos e pediram para eles escolherem um número de 1 a 16 para definir seus níveis de bom humor. Após dois anos de estudo, os pesquisadores descobriram que cada ponto a mais se traduzia em uma queda de 9% no risco de a pessoa sofrer doenças cardiovasculares. Os pesquisadores acreditam que o otimismo pode ajudar a baixar os hormônios do estresse, aumentar a imunidade e promover comportamentos de estilo de vida positivos, como tomar vitaminas e exercício, hábitos que mantem nosso corpo longe da hipertensão. 
frutas vermelhas - Foto Getty Images
Aposte nas frutas vermelhas
Uma pesquisa publicada no American Journal of Clinical Nutrition comprova que os flavonoides das frutas vermelhas são capazes de oferecer proteção contra a hipertensão. A equipe de cientistas estudou 134 mil mulheres e 47 mil homens durante um período de 14 anos e descobriu que o consumo de frutas como mirtilo, framboesa, amora e morango reduziu o risco de desenvolver a doença em 10%. "As atividade antioxidante proporcionada por essas frutas também nos protege contra os efeitos do envelhecimento, que estão associados aos radicais livres", explica a nutricionista Mayumi Shima, do Hospital Albert Einstein. 
mulher apagando um cigarro no cinzeiro - Foto Getty Images
Corte os cigarros
A complicação cardiovascular decorrente do cigarro afeta até mesmo o fumante passivo. Pesquisadores do Departamento de Cardiologia do Hospital Erasme e a Univesité Libre de Bruxelles, na Bélgica, comprovaram que respirar as substâncias do cigarro afetam várias funções do sistema vascular arterial - e mesmo quando já não há mais fumaça no ar. Segundo a nefrologista Kátia, essa elasticidade traz danos para a manutenção de uma pressão arterial saudável, além de poder evoluir para outros problemas, como o AVC. 
mulher tomando sol - Foto Getty Images
Consuma mais fontes de vitamina D
Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados a baixos níveis de vitamina D no organismo. Mas não são apenas as mulheres que se beneficiam, os homens também. Isso se dá porque a vitamina D é a principal responsável pelo controle do enrijecimento das artérias, e a falta desse nutriente faz com que o organismo precise trabalhar três vezes mais para manter seu equilíbrio circulatório, o que gera um aumento na pressão. A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como a manteiga, gema de ovo e fígado, mas sua principal fonte é a luz solar.  
homem bebendo leite - Foto Getty Images
Inclua mais leite e derivados no cardápio
Esses alimentos não podem ficar de fora da dieta de pessoas com hipertensão por conta das suas altas quantidades de cálcio. Segundo Cátia Medeiros, esse nutriente atua na diminuição da pressão sanguínea, uma vez que estimula a eliminação de sódio. "A grande vantagem desses alimentos é o fato de pequenas porções apresentarem grande concentração do mineral", afirma. A nutricionista ainda recomenda que sejam consumidas as versões desnatadas e com baixo teor de gordura, como o queijo branco. 
mulher meditando - Foto Getty Images
Pratique a meditação
National Institutes of Health fez vários estudos durante 20 anos para entender os efeitos da Meditação Transcendental (MT) e outras técnicas sobre doenças cardiovasculares. Os estudos, no geral, apontaram que essa técnica pode relaxar os vasos sanguíneos, ajudando no tratamento de hipertensão, reduzir a síndrome metabólica, combater aterosclerose e prevenir ataques cardíacos e derrames.  
aula de ioga - Foto Getty Images
Pratique a Ioga
De acordo com pesquisadores na Índia, a prática regular de ioga pode melhorar a sua saúde do coração. Os pesquisadores descobriram que a ioga melhora o controle da pressão arterial e da frequência cardíaca, o que é benéfico para um coração saudável.  
chocolate amargo - Foto Getty Images
Coma mais chocolate amargo
De acordo com um estudo feito na Universidade de Harvard (EUA), as substâncias antioxidantes presentes no cacau podem ajudar a relaxar as artérias e melhorar o fluxo sanguíneo para o coração em até 4%. Porém, a nutricionista Cátia afirma que é preciso estar alerta: muitos chocolates vêm com adição de açúcar e gordura. "O melhor a fazer é apostar no chocolate amargo, que tem cerca de 70% de cacau." 
homem trabalhando muito - Foto Getty Images
Trabalhe menos horas por dia
Um recente estudo britânico publicado no Annals of Internal Medicinedescobriu que trabalhar mais de 10 horas por dia pode aumentar o risco de hipertensão em mais de 60%. Por isso, se você tem que trabalhar longas horas, é importante manter um estilo de vida saudável e monitorizar regularmente a sua pressão arterial e os níveis de colesterol para manter a saúde em dia. Outra sugestão é passar mais tempo com os amigos e familiares - um estudo da Universidade da Califórnia descobriu que adultos solitários são mais propensos a desenvolver doença cardiovascular do que aqueles que regularmente passam tempo com os amigos ou entes queridos.  
mulher com as mãos na barriga - Foto Getty Images
Dê atenção ao ovário policístico
A síndrome dos ovários policísticos deve ser acompanhada, pois trata-se de uma doença endocrinológica que, se não for controlada, gera alterações do metabolismo dos açúcares, aumentando a concentração sanguínea. "Dessa forma, as pacientes podem ter um risco maior de desenvolver diabetes e hipertensão", explica o cardiologista José Luiz Cassiolato, do Hospital 9 de Julho. Além disso, ele afirma que cerca de 50% das mulheres com síndrome dos ovários policísticos tem obesidade, que é um fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial. 
mulher sorrindo - Foto Getty Images
Mulheres precisam dar mais atenção para a menopausa
Ao atingir a menopausa, a mulher deixa de produzir o estrogênio, hormônio que protege os vasos sanguíneos e ajuda a prevenir alterações vasculares. "Com a falta desse hormônio e perda desse fator protetor, as mulheres passam a ter mais rigidez dos vasos, o que contribui para a hipertensão arterial", explica a nefrologista Kátia Ortega, da Sociedade Brasileira de Hipertensão. 
mulher com as mãos na barriga - Foto Getty Images
Previna a constipação
Um estudo publicado no American Journal of Medicine descobriu que mulheres que sofrem com prisão de ventre no período pós-menopausa têm um maior risco de hipertensão e doença cardíaca do que aquelas que tinham um intestino regular. Os pesquisadores dizem que a constipação não é o que aumenta o risco, mas os fatores associados a esse mal, como uma dieta pobre em fibras e uma vida sedentária. Os especialistas recomenda a prática de exercícios, o consumo de alimentos ricos em fibras e a ingestão de dois litros de água por dia.  

terça-feira, 15 de abril de 2014

Sonacel Expert 1MHZ - Ultrassom 1 MHZ - Bioset

Por R$ 1.310,00 
                                                 12x de R$ 109,17 no Cartão sem juros
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Ultra-som 1MHZ (Ultra som digital 1MHZ)
 
Equipamento de ultrasom fisioterápico para uso em Ortopedia e Fisioterapia Desportiva. Com modos de emissão Contínua e Pulsada, este aparelho de fisioterapia é totalmente microprocessado, com monitoração constante da temperatura do transdutor, além de permitir a utilização da técnica subaquática.
 
 
Características técnicas:
 
- Equipamento microcontrolado com comutação automática de voltagem (110 / 220 V).
- Cabeçote com design ergonométrico.
- Apresenta a freqüência de 1 mhz em um transdutor de 3,5 cm² de ERA (área de radiação efetiva) e com sensor para detecção de aumento de temperatura decorrente da falta de acoplamento (temperatura monitorada) ), além de controle automático de intensidade (a intensidade diminui quando está sem acoplamento).
- Possui 6 modos de emissão: contínuo ou pulsado em 100 Hz (1/2, 1/5, 1/10), 16 Hz (1/5) e 48 Hz (1/5).
- A intensidade varia de 0,1 a 2,0 W/cm².
- Timer com tempo ajustável de 1 a 20 minutos com alarme sonoro ao término da sessão.
- Display de cristal líquido.
- Painel digital.
- Consumo: 30 VA (máx).
- Dimensão (L x P x A) mm: 280 x 280 x 110
- PESO KG (aprox. sem acessórios): 2,5 Kg
 
 
Efeitos do ultrassom:
 
* Efeitos Mecânicos
Em conseqüência das vibrações longitudinais, característica do ultra-som, um gradiente de pressão é desenvolvido nas células individuais. Como resultado desta variação de pressão positiva e negativa, elementos da célula são obrigados a se moverem / vibrarem, formando uma microcorrente acústica que origina a micromassagem tecidual, aumentando o metabolismo celular, o fluxo sangüíneo e o suprimento de oxigênio.
* Efeitos Térmicos
São decorrentes da absorção da onda pelo tecido e da agitação das moléculas, sendo representados por vasodilatação, aumento da permeabilidade da membrana, aumento na reabsorção tecidual e aumento na extensibilidade do colágeno.
* Efeitos Químicos
A microcorrente acústica promove o aumento da permeabilidade das membranas celulares, capaz de alterar a taxa de difusão dos íons, causando alterações terapêuticas como aumento na secreção pelos mastócitos (liberação de histamina), aumento na captação de cálcio e maior produção de fator de crescimento pelos macrófagos. Em adição, uma variação do pH dos tecidos para próximo da condição alcalina é observada.
* Efeito de Cavitação
Este efeito descreve a formação de bolhas ou cavidades no meio líquido, decorrentes de ondas estacionárias. Pode promover danos teciduais quando as bolhas geradas são em grandes quantidades e só é utilizado, propositalmente, em pós hidrolipoclasia ultrassônica (realizado por médicos).
* Efeito de Fonoforese
Fonoforese ou Sonoforese é a habilidade do ultrasom fisioterapia em incrementar a penetração de agentes farmacologicamente ativos para a pele através da onda ultrasônica. Os princípios ativos comumente utilizados são hyalozima, cafeína, ginkobiloba, entre outros.
* Efeito Tixotrópico
Capacidade do Ultra-Som na redução da viscosidade do tecido ou na despolimerização da substância fundamental amorfa. Através desse efeito, ocorre o aumento da elasticidade tecidual e a diminuição de consistência tecidual fibrótica.
* Efeito sobre o Sistema Nervoso Periférico
A utilização no modo contínuo pode afetar a velocidade de condução nervosa, aumentando-a devido ao aquecimento dos tecidos.
* Efeito sobre a Cicatrização
As ondas ultra-sônicas são capazes de facilitar a formação de novos vasos, atuando na facilitação da cicatrização (BORGES, 2006).


Indicações:
  • Analgesia
  • Relaxamento Muscular
  • Antiinflamatório
  • Artrites / Artroses
  • Fenômeno de Raynauld
  • Mialgias / Mielites / Miosites
  • Bursites
  • Periostites
  • Neurites / Nevralgias
  • Contusões / Distensões
  • Aderências / Fibroses
  • Regeneração Tissular
  • Reparação de Tecidos Moles

Contra-indicações:
  • Útero Gravídico
  • Globo Ocular
  • Áreas de Tromboflebite, Flebite e Veias Varicosas
  • Área cardíaca
  • Tumores
  • Órgãos Reprodutores
  • Diabetes Mellitus
  • Epífise de Crescimento
  • Osteoporose
  • Medula Espinhal em Área de Laminectomia
  • Endoprótese (metilmetacrilato e polietileno de alta densidade)

Preparação do paciente:
Selecionar a área a ser trabalhada e higienizá-la com álcool ou água e sabão para facilitar a fonoforese.

Aplicação:
- Intensidade
Sugerem-se as seguintes intensidades para os tecidos, porém deve haver uma prévia avaliação e cautela do modo e intensidade selecionados, para que haja eficiência no tratamento, sem risco de exacerbação de processos inflamatórios.
OBS: Para a determinação da intensidade correta, em cada caso, devemos ter em mente a dose ideal que deverá atingir os tecidos, levando-se em consideração a atenuação das ondas sonoras nos tecidos superficiais à área da lesão (pele, tecido subcutâneo, músculo e outros)
- Modo
Contínuo: emissão constante de ondas durante o tempo programado, com maior deposição de energia.
Pulsado: emissão de ondas interrompidas por um intervalo de tempo, com maior efeito mecânico e menor deposição de energia. Pode ser:
O pulsado em 100 Hz apresenta os seguintes modos:
* 50% ou 1/2: a onda passa por 5 ms e tem um tempo off de 5 ms
* 20% ou 1/5: a onda passa por 2 ms e tem um tempo off de 8 ms
* 10% ou 1/10: a onda passa por 1 ms e tem um tempo off de 9 ms
Nota 1: No modo pulsado a potência instantânea varia de 0,1 a 2,0 W/cm2, e a potência média segue as porcentagens descritas acima (50, 20, 10 %).
Exemplo: Supondo que o Display indicador de potência indica 2,0 W/cm2. Se o modo escolhido é o contínuo, a relação é de 100%, e a potência será de 2,0 W/cm2. No mesmo exemplo, se o modo escolhido é pulsado 1/5 e a relação é de 20%, a potência será 20% da indicada, ou seja, 0,4 W/cm2.
Nota 2: Lembre-se que o indicador estará sempre lendo potência instantânea.
Nota 3: Para esse tipo de emissão controlada por microprocessador, o teste de cavitação com água no cabeçote pode não ser válido, devido ao fato da falta de acoplamento. A nebulização (fumaça de água) não será visualizada, mesmo elevandose a intensidade até seu valor máximo (2,0 W/cm2). Isto não significa que seu equipamento está descalibrado ou com problemas.
- Tempo
O tempo pode ser determinado pela quantidade de cabeçotes que cabe na área a ser tratada; assim sendo, coloca-se 1 minuto para cada cabeçote e o ideal é que se trabalhem áreas pequenas com um tempo menor, para que não se exceda 20 minutos em todas as áreas a serem tratadas e para que não se corra nenhum risco. Ou ainda, dividindo-se a área a ser tratada pela ERA (3,5 cm²).


Técnica de aplicação:
- Direta (com gel como meio de acoplamento)
Dinâmica / Deslizante: realiza-se movimentos circulares de forma homogênea e com ritmo muito lento para distribuir a energia tão uniformemente quanto possível ao longo do tecido.
Semi-estacionária: realiza-se movimentos de mínima amplitude sobre a região a ser tratada.
- Subaquática: tanto o cabeçote do ultra-som quanto a área a ser tratada devem estar submergidos em uma cubeta de material plástico, mantendo a distância de 2 a 3 cm entre o cabeçote e a área de tratamento. A água deve ser previamente fervida ou desgaseificada, para evitar a formação de bolhas de ar e na temperatura da pele (35 – 37oC). O terapeuta poderá colocar uma luva cirúrgica para prevenir a absorção das ondas refletidas dentro da água.


Limpeza do Transdutor:
Depois de usar o transdutor, limpe o gel de ultra-som com água corrente e detergente neutro ou retire o gel com papel toalha e higienize com álcool. Sempre limpe e seque o transdutor antes de guardá-lo para evitar o acúmulo de gel ou outros agentes de contato que possam vir a impregnar partes do transdutor, servindo de ambiente para a proliferação de microorganismos.
 
  
TREINAMENTO GRATUITO NA BIOSET. É NECESSÁRIO AGENDAMENTO COM 1 SEMANA DE ANTECEDÊNCIA.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Osteoporose



O osso, além de promover sustentação ao nosso organismo, é a fonte de cálcio, necessária para a execução de diversas funções como os batimentos cardíacos e a força muscular. É uma estrutura viva que está sendo sempre renovada. Essa remodelação acontece diariamente em todo o esqueleto, durante a vida inteira. A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas.

Confira, então, as 10 coisas que você precisa saber sobre osteoporose:

1. A osteoporose é uma doença silenciosa e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura espontânea, ou seja, sem estar relacionada a um trauma. O ideal é que sejam feitos exames preventivos, para que ela não passe despercebida.

2. O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis de estrógeno do organismo, hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade, que ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea.

3. As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com a queda, os ossos passam a incorporar menos cálcio e se tornam mais frágeis. De acordo com estatísticas, a cada quatro mulheres, somente um homem desenvolve a osteoporose.

4. Os ossos são tecidos vivos, como o coração, cérebro ou pele. Ele é apenas um tipo mais duro de tecido. Eles são mantidos fortes e saudáveis através da troca constante de osso velho por novo, processo que é interrompido pela osteoporose, causando uma deterioração do tecido ósseo.

5. 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Uma a cada três mulheres com mais de 50 anos tem a doença. 75% dos diagnósticos são feitos somente após a primeira fratura. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência destas fraturas.

6. Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são a coluna, o colo do fêmur, o pulso e as vértebras. Destas, a fratura a mais perigosa é a do colo do fêmur. É também por causa da osteoporose que as mulheres perdem altura com a idade.

7. Para diagnóstico da osteoporose, o exame mais difundido é a Densitometria Óssea, porém existem outros exames que podem diagnosticar perda de massa óssea em relação ao adulto jovem. As pessoas devem ficar atentas aos fatores de risco: raça branca, vida sedentária, menopausa, baixa estatura, fratura espontânea prévia e hereditariedade.

8. É indicado que as pessoas façam, a partir 65 anos, exames rotineiros para detectar a osteoporose. Alguns especialistas recomendam que se inicie a pesquisa da osteoporose a partir dos 50 anos. E para as mulheres com algum dos fatores de risco, como, por exemplo, baixa estatura, deve-se começar mais precocemente, realizando os exames anualmente a partir da menopausa.

9. A Osteoporose é uma doença que pode ser facilmente prevenida. Uma ingestão adequada de cálcio (derivados do leite, vegetal verde-escuro, amêndoas e peixes) contribui e muito para o não aparecimento da doença. A ingestão de Vitamina D também contribui para a absorção do cálcio pelo intestino, porém, é necessária exposição à luz. Exercícios físicos, não ingestão de álcool e não fumar também são fatores importantes para a prevenção da osteoporose.

10. 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens, acima da idade dos 50, tem osteoporose. Os grupos de maior risco são: mulheres; fumantes; consumidores de álcool ou café em excesso; pessoas com diabetes; e pessoas com atividade física inadequada (excesso ou ausência).

terça-feira, 8 de abril de 2014

Raiva - resultado de desejos e expectativas frustrados




Rancor e mágoa causados pelo sentimento podem gerar doenças graves como a depressão
O sangue ferve, a respiração fica ofegante, a cara fica sisuda, o seu dia parece que acabou naquele exato momento. A cena descrita é um efeito presente em situações do nosso dia a dia: o que você sente é raiva. O problema é que quando não é trabalhada psicologicamente, a raiva gera rancor, mágoa e até dor física, que podem levar a doenças como depressão e estresse, além de prejudicar os relacionamentos.

Guardar para si esta sensação ruim só potencializa a angústia, por isso os especialistas aconselham ponderação e maturidade na hora de lidar com ela. "Estamos suscetíveis a senti-la já que estabelecemos relações afetivas com o outro, porém, devemos aceitar que ele não é o culpado pelo o que sentimos. Sentimos raiva por que não temos nossas expectativas concretizadas e daí vem a mágoa. Só que o outro não tem que, necessariamente corresponder as nossas expectativas, mesmo quando a causa é a injustiça ou a humilhação. Não somos iguais". 

Uma pitada necessária, mas perigosa
A raiva é um sentimento fundamental para as relações humanas. "Ela faz você reagir ao que te faz mal, faz você querer mudar", explica ele. "Porém, quando em dose excessiva, causa mágoa e rancor e provoca muito mais mal para quem a sente do que para quem a despertou", continua. "Se a pessoa não sabe lidar com a frustração, pode desenvolver quadros de depressão e estresse graves, que só serão curados quando o paciente aceitar que a realidade nem sempre corresponde ao esperado”. 
"Sentimos raiva por que não temos nossas expectativas concretizadas".

O mundo não gira ao seu redor
Faz parte de saber lidar com a raiva entender que caminhamos sozinhos e que devemos correr atrás das coisas que queremos sem esperar delas nada em troca. Quando crianças, somos levados a acreditar que somos o centro das atenções e nos acostumamos com mimos e manhas e, quando crescemos, é difícil perceber que isso mudou e que as pessoas não vão fazer tudo o que queremos. "Quando não espero do outro aquilo que posso fazer por mim mesmo, não há frustração. A raiva é irmã mais velha do fracasso. Se valorizo demais esse sentimento, é por que deposito sempre no outro aquilo que é minha obrigação", explica o psicólogo. 

O culpado sou eu?
A raiva é sempre causada pelas expectativas que depositamos no outro e não por culpa de alguém. Por isso, antes de culpar o outro pela raiva que sentiu, lembre-se de que você depositou sobre ele expectativas e desejos que são seus. "Mesmo quando esbarramos na mesinha da sala ao tentar chegar à cozinha, e sentimos raiva por isso, a causa do problema é a frustração de termos sido impedidos de fazer algo. A raiva é sempre fruto de um desejo que não se cumpre".  
"A raiva faz você reagir ao que te faz mal, faz você querer mudar”.

Pronto, falei!
Guardar para si o sentimento é sempre pior. A raiva guardada vai se armazenando e tomando dimensões maiores. Na hora do desabafo, muitas vezes, aparecem mágoas do passado que estavam adormecidas e geram ainda mais confusão. "Por isso, resolva o problema conversando com o outro e tenha sempre em mente que ele não tem a obrigação de corresponder as suas expectativas". 
"A raiva é irmã mais velha do fracasso. Se valorizo demais esse sentimento, é por que deposito sempre no outro aquilo que é minha obrigação".

Espere a poeira baixar
Na hora da raiva, a sensação de angústia e mal-estar sempre supera a racionalidade, agimos por impulso, e depois nos arrependemos. Para evitar essa situação, o psicólogo aconselha paciência e ponderação: "Espere a poeira baixar. Depois de certo tempo, digerimos melhor as coisas e não magoamos quem não tem culpa e, muitas vezes, evitamos que o problema se torne ainda maior por simples falta de jeito de lidar com a situação". 
Dicas para não deixar que a raiva tome conta de você:
1. Não crie muitas expectativas em relação ao comportamento dos outros;
2. Aceite o fato de que você não é o centro de tudo;
3. Alivie a tensão com diálogo e métodos alternativos: exercícios físicos e meditação podem ser boas opções;
"A raiva é como uma toxina, e precisa ser liberada para não se converter em coisas ruins"
4. Procure reverter a raiva em estímulo, assim, você canaliza sua força para fazer coisas boas. 



Fonte: http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias
Chris Almeida - Psicólogo