quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Angiotron S3 Compact - Aparelho de Compressão Pneumática - Quark

Por R$ 6.579,00 
                                                    12x de R$ 548,25 no Cartão sem juros
                                    ou pague R$ 6.250,05 à vista no boleto ou depósito (Veja Mais)


O Angiotron S3 é um moderno equipamento de compressão pneumática que se destina ao tratamento dos edemas dos membros, incluindo o linfedema, edemas de origem venosa e por traumas. Foi concebido para fornecer ampla gama de recursos, máxima confiabilidade e facilidade de utilização. 

O efeito terapêutico proporcionado por estes aparelhos se deve à massagem executada sobre o membro, que promove a drenagem do líqüido acumulado no espaço extra-vascular para o interior dos vasos. Além disso, e principalmente, nos casos em que os vasos estão obstruídos, a massagem desloca o líqüido através do tecido subcutâneo (a gordura sob a pele) até uma área em que os vasos estejam íntegros, propiciando a reabsorção do líqüido para o sistema vascular. Este processo leva a uma efetiva redução do volume do membro tratado. 



Indicações:

- Drenagem linfática 
Linfedema primário (congênito) ou secundário à neoplasias, traumas, cirurgias, infecções (neste caso após a antibioticoterapia). 

- Drenagem venosa 
Edema secundário à varizes primárias, síndrome pós trombótica, trauma, safenectomia ou cirurgia de restauração venosa. Reduz o risco de complicações trombo-embólicas. Acelera cicatrização de úlceras de estase.


Edema e dor por entorses e contusões, reabilitação de luxações e fraturas; edema em cirurgia de quadril, joelho, tornozelo e membros superiores. Tratamento de edemas posturais, especialmente pós ictus cerebral. Reduz o risco de doenças trombo-embólicas.

- Oncologia 
Linfedema secundário à invasão neoplásica; radioterapia ou à ressecção cirúrgica de linfonodos (Ex. ressecção linfonodos axilares pós mastectomia). 

- Medicina estética 
Drenagem linfática e venosa como único tratamento da celulite ou em associação à mesoterapia. Potencializa a ação enzimática e estimula a circulação, aumentando a absorção de líquidos a partir do tecido adiposo e perivascular. 

 
Contra-indicações:

- Pacientes portadores de edemas de origem sistêmica como insuficiência cardíaca, insuficiência renal, disproteinemias; 
- Portadores de infecção no membro a ser tratado;
- Insuficiência arterial moderada a grave;
- Trombose venosa profunda na fase aguda.


DADOS TÉCNICOS

- Voltagem: 127 ou 220V; 
- Freqüência de alimentação: 60 Hz;
- Potência máxima de entrada: 130VA; 
- Fusíveis Vidro 20mm 1,50A em127V, 0,80A em 220V; 
- Número máximo de câmaras conectadas simultaneamente: 3;
- Pressão Selecionávelentre 30, 40, 50, 60, 70,80, 90, 100 mmHg ou 4,0, 5,3, 6,7, 8,0, 9,3,10,7, 12,0, 13,3kpa;
- Tempo de compressão Sequencial em 60, 60, 60s (total de 180s ou 3 minutos);
- Tempo de exaustão: 60s;
- Peso: 8kg;
- Dimensões: 38 x 30,5 x 16,5cm (C x L x A).


Dúvidas Frequentes:

1. Posso aplicar em dois membros simultâneamente em todos os casos? 
Devido ao alto volume de liquido que é rapidamente mobilizado do membro para o sistema circulatório pelo equipamento, não se recomenda sua aplicação simultânea nos dois membros em casos de edemas bilaterais em pacientes idosos. Nestes casos a aplicação deve ser feita em um membro de cada vez.

2. A câmara deve ser colocada diretamente na pele?
Não. Use sempre a malha que acompanha a câmara (bota ou luva). Seu uso evita o contato da pele com a câmara plástica. A malha não irrita a pele, não causa alergia e é lavável. Deve ser substituída quando apresentar sinais de desgaste. Se o equipamento for usado por mais de uma pessoa, cada uma deve ter sua própria malha. Para melhor resultado do tratamento podem ser usadas, entre as sessões, meias ou luvas elásticas.

3. Como deve ser a limpeza do produto?
O aparelho e as mangueiras devem ser limpos apenas com pano ligeiramente úmido, não utilizando sabões, detergentes e outros produtos de limpeza. Já as Botas, Cintas e Luvas devem ser limpas a cada 10 sessões aproximadamente. As faces externa e interna devem ser limpas com esponja úmida e sabão ou detergente neutro. Para finalizar a limpeza deve ser esfregado por 10 minutos em toda a face interna da bota ou luva, álcool etílico a 70.

4. Quem pode usar este aparelho?
A utilização do equipamento deve ser feita pelo médico, fisioterapeuta ou por pessoa treinada e orientada pelo médico ou fisioterapeuta.

5. Se os manguitos não inflarem, o que devo fazer?
Verificar se não há obstrução na mangueira e se ela está bem engatada, caso esses fatores estejam normais, deve substituir o manguito. 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A arte de envelhecer


O passar dos anos pode trazer perdas e limitações, mas também prazeres inesperados e uma sensação de liberdade enorme. Saiba como lidar com isso e, assim, aproveitar a vida em qualquer idade.


Eleonor Camargo vai se casar no próximo domingo e há quatro semanas parte de sua atenção está voltada para o vestido de noiva (musseline de seda champanhe?), o buquê (rosas vermelhas?) e as músicas (Canon, de Pachelbel, no final da cerimônia?). Já seu noivo está às voltas com o aluguel de mesas e cadeiras para o jardim.

Foi nesse período feliz, mas tenso, que um dia Eleonor se olhou no espelho e pensou que o seu rosto não seria assim para sempre. Pensou no seuenvelhecimento e como seria viver junto com o seu companheiro quando fossem velhinhos. Refletiu... Eles gostavam da presença um do outro, da energia que trocavam no toque, das conversas que tinham. A noiva lembrou-se do que escreveu o psicanalista e educador Rubem Alves: "case-se com alguém com quem goste de conversar." Portanto, com o tempo, o que era essencial nesse relacionamento não iria se alterar.

Não, Eleonor não é uma jovem noiva. Ela tem 57 anos, e o noivo, Antonio, 63. Estão realizados, inteiros, e evidentemente felizes. Mais uma vez na vida, apostaram na felicidade, mas agora sem muitas expectativas.
Viram? Há vida depois dos 60, 70, 80...

Eleonor e Antonio souberam compensar o seu envelhecer com entusiasmo, esperança, sensibilidade, criatividade. Fiquei surpresa com a quantidade de boas qualidades que eles conseguiram colocar no lugar das benesses de ser belo e jovem. Por isso, começo esse artigo com esse casamento, uma cerimônia feliz que a gente associa apenas à juventude e à beleza. Vê-los maduros e plenos de contentamento é uma ode à vida, e ao envelhecer com sabedoria. Eles mostram como é possível aceitar o envelhecimento, inevitável, com consciência, serenidade e alegria. Os dois descobriram muitos presentes escondidos na maturidade, que certamente só chegam depois do enfrentamento de limites, sofrimentos e obstáculos. Envelhecer pode ser um pouco mais difícil para o corpo, é verdade, mas para a alma pode fazer um bem incrível. O casal é a prova disso.


Enfrentando a crise

A antropóloga carioca Mirian Goldenberg começou o seu livro A Bela Velhice (Record) com o mesmo desafio que enfrento agora: mostrar que a harmonia, a alegria e o bem-estar podem estar presentes com muita intensidade no processo do envelhecimento. Numa sociedade que estimula o contrário disso, e que dá valor apenas ao que é jovem e belo, esse pode ser um desafio e tanto. "Quero compreender se há algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais digna, plena e mais feliz. Meu objetivo é descobrir os passos necessários para construir minha própria bela velhice", diz ela. Para isso, assegura Mirian, é preciso dar sentido maior e mais profundo para a vida. Casar, ter filhos e conquistar sucesso na carreira deixam de ter tanta importância. Ser jovem e bonito também. Começa a acontecer um processo de dar um novo significado para a existência.

O psiquiatra austríaco Victor Frankel, em seus mais de 30 livros, ajuda na compreensão desse processo. Ele dizia que o desejo de dar um novo significado para a vida pode começar com uma sensação difusa de um "vazio existencial" - um sentimento de inutilidade e falta de sentido da própria vida. Podemos dizer que esse é o começo da crise do envelhecimento. A verdade é que o sucesso em várias áreas da vida é muito difícil, e que muitas vezes o que a sociedade diz que nos traria mais felicidade não traz.

Também podemos perceber que o não cumprimento das metas impostas pela sociedade pode gerar uma sensação de fracasso. Escreveu Frankel: "Não procurem mais o sucesso. Quanto mais você o procurar e o transformar em um alvo, mais vai errar". Que alívio, não precisamos mais "ter de" nada. Podemos ser mais livres, autênticos, procurar o que realmente gostamos de fazer, o que dá tesão na vida. E uma das qualidades para se sentir feliz, de acordo com ele, é sentir-se livre do que é imposto, do que nos ensinaram que traria felicidade, mas que nunca trouxe. 
Que maravilha.

E qual seria o primeiro passo para sentir isso? Diante da crise, não a torne pesada demais. Ao analisar o comportamento dos sobreviventes dos campos de concentração nazistas, por exemplo, Frankel descobriu que os que estavam em melhores condições físicas e psicológicas eram justamente aqueles que tinham mais bom humor e leveza - e que isso era perfeitamente possível até em situações insuportáveis e adversas como aquela. Portanto, aceitar o envelhecer com certa dose de humor é muito sábio, e faz muito bem para a alma.


Envelhecendo, eu?

Se você olha no espelho e vê a sua imagem, certamente não afirma que seja a de um velho. É possível até que, com uma certa sorte genética e cuidados básicos, você possa aparentar dez ou 15 anos a menos. Sorte sua.

Mas não dá para se enganar. A curva da sua estrutura biológica cai inevitavelmente depois de atingir seu ápice aos 25 anos, e o seu corpo começa sua lenta volta para a terra. A boa-nova é que, cada vez mais, o envelhecer deixa de ser traduzido por decrepitude, fragilidade e doença. As pessoas estão se cuidando mais e mais cedo, os recursos para compensar o processo natural do envelhecimento se multiplicaram por mil, e os exemplos de gente mais velha e ativa aumentaram com uma velocidade espantosa. "É um erro acreditar que velhice seja um sinônimo de doença. A maior parte das pessoas na faixa dos 60 anos ou até 70 está bem", diz a designer e empresária Deana Guimarães, criadora de um portal que oferece uma gama de produtos para a terceira idade. Ela mesma, já com 60, é um exemplo disso. "A gente sabe que o contorno do rosto não é o mesmo, e que a energia não mais se assemelha à dos 20 anos", reconhece. "Mas não me sinto 'idosa' em nenhum grupo de que participo, e nem sou tratada assim. Sei que estou envelhecendo, mas não me sinto velha", conta.

E vamos ser sinceros: o processo do envelhecimento não começa nem aos 40 e nem aos 50. Com 20 anos, você vai à balada, dorme quatro horas e aguenta superbem o pique no dia seguinte. Já na faixa dos 30, a história é outra. Com 40, então, nem pensar. Três dias de alta madrugada contínuos já são suficientes para matar. Quem é velho, então? Os chineses fazem uma classificação interessante da velhice: os jovens velhos ficam numa faixa bem elástica, dos 45 anos, aproximadamente, até aos 80. A partir disso são considerados velhos maduros.

E o comportamento nessa faixa muito elástica de jovens velhos muda com rapidez. Os homens e mulheres maduros de hoje não têm as mesmas reações e atitudes dos jovens velhos de 30 anos atrás, por exemplo. Deana Guimarães afirma, por exemplo, que a solidão não é mais a principal queixa dos idosos que frequentam seu site. "Eles estão procurando grupos de pessoas com os mesmos interesses, se socializando. Também procuram se cuidar mais, se prevenir, e ter uma melhor qualidade no último trecho da vida", diz ela. E existe uma crescente demanda para que se abram cada vez mais grupos de apoio e organizações especializadas nos interesses de quem tem mais de 60, faixa que já responde por 15% do povo brasileiro.


A pressão social

Se você tem mais de 30, biologicamente já começou seu processo deenvelhecimento. "E quem te diz primeiro que você envelheceu são as pessoas, não é o espelho. Primeiro começam a te chamar de 'senhora', depois de 'tia'... Até que, um dia, te cedem o lugar no ônibus", diz a administradora de empresas Maria Costa Fernandes.

Isto é, o envelhecer é também um fenômeno social, e não apenas algo que acontece no seu mundo interno. "Se você pudesse envelhecer sozinha e em paz, sem ninguém te apontar a ruga ou o sobrepeso, seria mais fácil. Mas não é assim", diz Maria Costa. Em outras palavras, as pessoas podem se dar conta disso antes de você. "A saída é aceitar, perceber que algo mudou, mas que nem por isso o mundo acabou", diz ela.

Segundo a antropóloga Mirian Goldenberg, as reações perante o envelhecer podem mudar de acordo com o meio social e também segundo a cultura de um país. No livro Coroas: Corpo, Envelhecimento, Casamento e Infidelidade (Record), ela toca num ponto importante desse processo. Por meio de dezenas de entrevistas, ela notou, por exemplo, que as alemãs estavam menos obcecadas com sua estética corporal do que as brasileiras. Envelheciam mais tranquilamente, sem querer cancelar sua idade, embora namorassem ou tivessem um companheiro.

Em resumo: lutamos desesperadamente para não envelhecer, pois se admira com muita intensidade a ideia de perfeição de um corpo jovem e bonito. "Por isso tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos", diz a antropóloga. E uma das coisas que nos libertará da corrida frenética rumo ao rejuvenescimento a qualquer custo é nos lembrar que somos mais do que um corpo.

Na abertura do livro Memórias de um Envelhescente (Regência), escrito pela médica Judith Nogueira, o geriatra Franklin Santana Santos, que assina a apresentação da obra, revela o outro lado da história. "Envelhecer é uma experiência psíquica e espiritual profunda de enriquecimento da personalidade, do espírito", escreve. "Ser velho é estar na vanguarda do processo evolutivo, pensando aqui do ponto de vista material estritamente darwiniano, ou em uma perspectiva mais transcendental, na qual ser velho é o crème de la crème". Já a autora Judith Nogueira reflete sobre o processo de envelhecer, e aproveita a expressão envelhescente para definir quem atravessa essa fase com características hormonais e psicológicas próprias, tal como a adolescência. "Aos 40 anos não somos totalmente velhos, mas caminhamos para tal. Assim como a adolescência é o vestibular para a idade adulta, os 40 anos o são para a velhice; como se representassem a admissão para a segunda metade da vida", diz a médica.

Então, que tal fazer um meio termo disso tudo? Nem obcecado demais com oenvelhecimento do corpo e com o desejo de estar sempre jovem, nem relaxado e displicente demais com o próprio envelhecimento. Em quase tudo, o caminho do meio dá certo.

Numa palestra para o TED, o médico cirurgião cardíaco (e celebridade) Mehmet Oz dá cinco pontos básicos que ajudam a conservar a saúde física durante o envelhecer: monitoração da pressão arterial, controle do estresse (mediante meditação, ioga ou tai-chi, por exemplo), corte de cigarro e toxinas, 30 minutos de exercícios diários e uma dieta saudável que seja também gostosa. Não é nada tão difícil assim e, segundo ele, esses poucos itens são capazes de manter uma vida saudável por muitos e muito anos.
Entre quatro paredes

Uma peça célebre, Huis Clos, ou Entre Quatro Paredes, escrita pelo filósofo francês Jean-Paul Sartre, traz a discussão de um grupo de personagens sobre os limites e obstáculos da vida num cenário claustrofóbico. Aos poucos, percebe-se que eles estão mortos e no inferno.

Se o envelhecer for centrado na preocupação com o corpo e com as exigências individualistas do ego, as paredes irão se fechar e se estreitar cada vez mais, pois as perdas e limites serão bem mais evidentes. O envelhecimentose transformará num inferno. Mas essa não é, claro, a única alternativa. O envelhecer implica uma troca de códigos, valores, referências e metas. É preciso se reinventar completamente, substituir e compensar. Se a ênfase foi colocada na direção do autoconhecimento e da doação, seguindo os passos do espírito, as paredes automaticamente se abrirão, trazendo mais paz interior, amor e oxigênio para sua existência. O envelhecer poderá se tornar, dessa maneira, um delicioso paraíso.

O psicanalista suíço Carl Gustav Jung dizia que durante metade da vida você se volta para fora, para o ter (uma carreira, um casamento, uma família, um negócio, uma casa...). E que, na outra metade, o processo começa a se inverter: você se volta para o ser, para o universo interior, para a espiritualidade. É a fase ideal para compartilhar o que aprendeu na sua existência com quem é mais jovem. Porém, para que isso de fato aconteça, é necessário soltar-se e se divertir com as possibilidades que a vida lhe apresenta. Exatamente como faria uma criança.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Esporão de Calcâneo: você sabe o que é?

esporao












O osso de maior tamanho na estrutura óssea do pé é o calcâneo. Ele suporta todo o peso do nosso corpo, sofrendo, dessa maneira, um impacto intenso e constante.
Um dos motivos mais frequentes para a procura ortopédica são as queixas de dores no calcanhar. Microtraumatismos no osso calcâneo podem levar à formação do esporão. As mesmas lesões que, normalmente, desencadeiam o surgimento da chamada fascite plantar, inflamação da fascia plantar – tecido que recobre a musculatura da sola do pé – também provocam o aparecimento do esporão de calcâneo. As mulheres são as mais suscetíveis ao problema.

O que é o esporão de calcâneo?

A planta do pé é composta por estruturas elásticas (músculo) e rígidas (fáscia) que aumentam, na prática, a eficiência do impulso e potencializam a força dos músculos flexores curtos dos dedos. O esporão de calcâneo é caracterizado por uma protuberância óssea na base do osso calcâneo (na sola do pé) ou ainda na região posterior do calcâneo, bem próximo à inserção do tendão de Aquiles.
Essa inflamação crônica da parte inferior do calcanhar afeta, não apenas, o osso calcâneo, mas também os tendões. E, caso a inflamação se estenda por um tempo prolongado, pode acabar levando à calcificação dos tecidos ao redor do osso do calcanhar, esse fenômeno é o que leva à formação dos esporões.

Causas do esporão de calcâneo

Situações variáveis que causem um estresse crônico à região do calcanhar podem provocar o surgimento de um esporão. Pessoas com a curvatura dos pés acentuada, que sofrem com o sobrepeso ou que trabalham em pé durante muito tempo têm forte tendência a apresentar o problema.
Outros fatores de risco para o surgimento do esporão de calcâneo são:
– Usar, excessivamente, salto alto ou calçados que sejam pouco apropriados para os pés. É o caso de sapatos muito apertados ou velhos;
– Praticar esportes com forte impacto nos pés. Dança e corrida, por exemplo;
– Alterar a marcha, como pisar com o pé torto.

Sintomas do esporão de calcâneo

Dificilmente o esporão causa um sinal aparente, como vermelhidão ou inflamação. O que caracteriza, de fato, o problema é a dor. Geralmente, a dor é pulsante na zona plantar do calcanhar. Mas atenção: nem toda dor nessa região é esporão e há casos em que o esporão de calcâneo não manifesta dor.

Tratamento para o esporão de calcâneo

Inicialmente, a inflamação pode ser controlada com repouso e gelo local. Mas nos casos em que há resistência, a melhor forma de tratamento é a fisioterapia que oferece exercícios e alongamentos bem específicos para os pés e as panturrilhas. A grande maioria dos pacientes responde muito bem ao tratamento com fisioterapia.

Como prevenir o esporão de calcâneo

– Controlar o excesso de peso do próprio corpo para reduzir o estresse provocado sobre os pés;
– Usar calçados adequados nas práticas esportivas e no dia-a-dia;
– Evitar permanecer de pé por longos períodos;
– Fortalecer, regularmente, a musculatura da planta do pé.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Tendinopatia é causada pelo excesso de uso dos tendões do pé e tornozelo

Mulher com dor no tornozelo (Foto: Getty Images)Dor no tornozelo é comum em pessoas que treinam pesado (Foto: Getty Images)


Trata-se de uma lesão de sobrecarga ou por esforço repetitivo dos atletas, gerando muita dor, inflamação e deformidades ósseas em casos crônicas


A tendinopatia é uma lesão de sobrecarga ou por esforço repetitivo, que afeta um ou mais tendões, gerando muita dor, inflamação e até deformidades ósseas quando crônicas. Os tendões são estruturas anatômicas que unem os músculos aos ossos, dando movimento aos mesmos. Portanto, em todo corpo, onde há tendão, pode haver tendinite. No pé e tornozelo não é diferente.
Esse é um problema comum entre pessoas que treinam duro, com sobrecarga dos esforços ou são atletas que aumentam a intensidade ou mudaram o treinamento. Os sintomas incluem dor ao mobilizar o pé e tornozelo, principalmente ao longo do curso do tendão. Pode haver formigamento, pontada ou fisgada devido à inflamação do nervo que o rodeia.
A tendinopatia pode ser descrita como um espectro de diagnósticos, envolvendo lesões nessas estruturas anatômicas, como: tendinite, peritendinite e tendinose. O termo tendinite, por exemplo, é usado para processos inflamatórios agudos envolvendo a bainha tendínea (membrana que envolve o tendão), enquanto que tendinopatia é o termo mais adequado para descrever quadros de dor crônica nos tendões, acompanhada dos sinais e sintomas já descritos anteriormente.
euatleta info tendões tornozelo (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)










CAUSAS
A tendinopatia é causada por "overuse" (sobrecarga) e é mais provável de ocorrer quando o modo, a intensidade ou a duração da atividade física mudam ou intensificam de alguma forma diferente da habitual.

Inicialmente, há irritação do revestimento externo do tendão. Isso é chamado peri ou paratendinite. Em seguida pode acontecer a sua degeneração, tornando-o mais espesso. O tendão fica mais fraco e perde a sua força (tendinose), o que pode levar a uma ruptura completa ou parcial.
É importante considerar e tratar as causas extrínsecas e intrínsecas da lesão nos tendões. Os fatores extrínsecos incluem o uso excessivo do tendão, erros frequentes de treinamento, tabagismo, abuso de medicação e uso de sapatos ou outros equipamentos não adequados para a atividade específica. Fatores intrínsecos são: flexibilidade e resistência do tendão, idade do paciente, alterações anatômicas e suprimento vascular.
COMO EVITAR
Tipos anormais de pé (como o pé plano e cavo) e alterações no ciclo de marcha aumentam o risco de gerar uma tendinopatia. Apenas uma pisada errada, encurtamentos e outras pequenas alterações que já desequilibram a musculatura podem gerar o processo degenerativo, por isso, para evitar a lesão, é necessário adquirir um tênis adequado, não exagerar nos treinamenos, fazer uma avaliação ortopédica para ver a pisada e analisar se existe alguma irregularidade na mecânica.
Também é importante ter um período de recuperação para satisfazer as exigências crescentes sobre os tecidos; quando o descanso é inadequado, ocorre a não recuperação celular e, consequentemente, a inflamação. Portanto, a inflamação do tendão é uma reação secundária.
TRATAMENTO
Everton Ribeiro, do Coritiba, postou foto do tratamento com gelo (Foto: Arquivo pessoal)Gelo é uma forma de tratar a lesão (Foto: Arquivo)
O tratamento deve sempre começar com medidas conservadoras, incluindo a proteção, repouso relativo, gelo, compressão e elevação, medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINE) e analgésicos estão indicados na fase aguda e modalidades de exercício de reabilitação (PRICEMM) .
O paciente deve ser encorajado a reduzir o seu nível de atividade física para diminuir o esforço repetitivo sobre o tendão. Os exercícios de reabilitação envolvem um programa de alongamento e fortalecimento e devem ser iniciados precocemente. Nos casos graves, há um período de imobilização para acalmar a dor e a inflamação ocasionadas pela lesão antes do início da terapia.

Outras modalidades de fisioterapia incluem ultrassons, a iontoforese (carga elétrica para dirigir a medicação para dentro dos tecidos) e fonoforese (utilização de ultrassons para melhorar a entrega de drogas aplicadas topicamente), mas há pouca evidência da sua eficácia no tratamento.
RELATOS
" Fiquei dois meses sem correr e tive que fazer fisioterapia três vezes por semana. Agora, faço uma corrida light e complemento com um fortalecimento leve também. Esse ano não tenho mais provas e ainda perdi minha maratona".  Ismael Neto, Minas Gerais.
" Há um mês que estou parado, e terei que ficar mais outro, por conta de uma tendinite no tornozelo esquerdo. Ele inflamou tanto que atingiu o nervo do joelho, segundo o ortopedista. A dor não chegava a ser forte, mas incomodava a ponto de eu não poder ficar de pé por muito tempo e muito correr. Era como se tivesse levado um chute ou pontapé muito forte de alguém. O médico me indicou atividades que não causam impacto, como natação. Sem contrar raio-x, ressonância, e fisioterapia. Já não sinto mais dor, mas, por hora, o médico pediu para esperar mais um pouco".Marcelo Rios, Paraná.
PALAVRA DO ESPECIALISTA
"Há uma série de tendões importantes no pé e no tornozelo que são fundamentais para a função diária, caminhada e esportes de impacto. Muitas das terapias convencionais para tendinopatia falharam consistentemente em corrigir o processo degenerativo básico e muitos tratamentos novos estão sendo desenvolvidos. Esses incluem a terapia por ondas de choque extracorpóreas, a ablação por radiofrequência, tenotomia percutânea, injeção de fator de crescimento (PRP), proloterapia e nitratos tópicos. A eficácia destes tratamentos está sendo investigado e, na literatura, ainda estão no nível de evidencia C". Dra. Ana Paula Simões é mestre em Ortopedia e Traumatologia pela Santa Casa de São Paulo, especialista e delegada regional do Comitê de Traumatologia Esportiva, médica assistente do grupo de traumatologia do esporte da Santa Casa de São Paulo e da seleção brasileira de futebol feminino e membro da sociedade brasileira de medicina esportiva.

**Todas as informações dessa matéria são de Ana Paula Simões
.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Treino com bambolê afina a cintura

O bambolê ajuda a afinar a cintura, além de aumentar a flexiblilidade, o equilíbrio, a coordenação motora e a força abdominal. Resgate o acessório dos tempos de pré-escola e defina suas curvas.


Para afinar a cintura, o bambolê é mais do que eficiente. Ele trabalha bem os músculos laterais do abdome, os chamados oblíquos. Vale apostar também em exercíciosque exigem a contração frontal do abdome, que o mantém bem ativado. 

"Desenvolvi um treino de bambolê com duração média de30 minutos. Além de trabalhar os grupos musculares da cintura, ele tem caráter aeróbico e, por isso, ajuda aqueimar calorias e a chapar a barriga, tornando as curvas mais aparentes", conta Elisa Vilhena, professora da academia Bodytech (SP). Invista e deixe essa arma de sedução ainda mais poderosa! Porque pode reparar: quando queremos arrasar na produção, além de investir em pontos estratégicos como as pernas de fora e o decote caprichado, costumamos optar por roupas que marquem bem a região da cintura.
justificativa é simples: não tem parte do corpo que revele mais a feminilidade do que ascurvas dessa área. São elas, a propósito, que diferem o tronco feminino do masculino. Então, a Corpo a Corpo te ajuda a ficar com uma cinturinha de pilão! E aí, pronta prarebolar?