segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fisioterapia é saúde

O tratamento fisioterápico já se tornou imprescindível para pacientes que sofreram acidentes, passaram por cirurgia ou traumas ósseos e musculares. Isso ocorre porque a fisioterapia ajuda a recuperar a função dos membros lesados e o movimento. Mas, além do poder de reabilitação, a fisioterapia proporciona bem-estar físico geral e vida mais saudável e ajuda a prevenir lesões.

Dessa forma, pode fazer parte do roteiro de atividade física. "A fisioterapia é mais que uma prática para aqueles que precisam recuperar movimentos ou tratar algum problema musculoesquelético. A atividade pode ser uma forma de se exercitar e manter a saúde", afirma Márcio Marega, fisioterapeuta e responsável pelo Projeto Anti-Sedentarismo do Einstein.
O ideal não é substituir a atividade pela fisioterapia, mas conciliá-las, principalmente quando o exercício físico é muito rigoroso. "Essas duas atividades se completam e, por isso, os resultados são melhores quando praticadas em conjunto", aconselha Márcio Marega. De acordo com Marega, caso seja necessário optar por uma atividade, deve-se analisar qual o resultado desejado: se a pessoa quiser desenvolver performance, a atividade física sistemática e programada é mais indicada; se a busca for por mais qualidade de vida, a fisioterapia pode ser uma ótima opção.
"A fisioterapia pode auxiliar na programação do educador físico para melhorar o condicionamento físico, fortalecer a musculatura, diminuir as dores e, mais do que isso, auxiliar na condição de postura promovendo maior qualidade ao aparelho locomotor", completa o fisioterapeuta. Esse último benefício é, aliás, de grande importância para quem pratica exercícios como musculação e condicionamento físico.
Nesses casos, boa parte dos exercícios envolve trabalho com peso o que, às vezes, pode prejudicar a coluna, especialmente quando não há acompanhamento de um profissional. Quando aliada à prática dessas atividades, a fisioterapia – além de trabalhar a postura e alinhar a coluna – ajuda na prevenção de lesões que podem ser causadas por exercícios mais intensos. "Quem consegue aliar as duas práticas tem como resultado uma atividade mais segura e com maior qualidade", diz Marega.

Para todos os gostos

O tratamento fisioterápico, seja ele de cura, de prevenção ou como atividade do cotidiano, utiliza diversas técnicas para tratamento, que são escolhidas de acordo com os objetivos do paciente ou indicação médica. Conheça as práticas mais comuns:

RPG (Reeducação Postural Global)

Essa técnica tem por objetivo alongar a musculatura, trabalhando o sistema respiratório e fortalecendo os músculos para a melhora da postura.

Massoterapia

Massagem utilizada contra o estresse, para o alívio de dores musculares e articulares, além de melhorar a circulação.

Alongamento

Elimina e/ou reduz os encurtamentos do sistema muscular; evita o encurtamento musculotendíneo; elimina ou reduz nódulos musculares; diminui os riscos de lesões musculoarticulares; aumenta o relaxamento muscular e melhora a circulação sanguínea; melhora a coordenação e a postura; evita esforços adicionais no trabalho e no esporte.

Rolfing

Técnica eficiente no combate às dores resultantes da má postura e das síndromes dolorosas, como as miofasciais (encurtamento das fibras fasciais, causado por traumatismo, processos inflamatórios, má postura, entre outros); a fibromialgia (síndrome que causa dor pelo corpo todo, começando pelos membros superiores e se espalhando pelos ossos, tendões, articulações e músculos); e, por fim, a enxaqueca (doença crônica e ocasional que provoca dor latejante e unilateral e muitas vezes causa náuseas, vômitos, intolerância ao barulho, a odores fortes e à luz).

GDS (Godelieve Denys Struyf)

São manobras que associam alongamentos a posturas e massagens com o objetivo de ajustar as articulações e tratar tensões musculares.
Como em qualquer prática de atividade física, antes de se inscrever na academia ou se submeter a um acompanhamento fisioterápico, deve-se consultar um médico e fazer uma boa avaliação de saúde.

Fonte: http://www.einstein.br/

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