terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Escoliose: causas, sintomas e tratamento


A escoliose, deformação morfológica da coluna vertebral, pode ser de vários tipos, embora as mais frequentes sejam:
– Escoliose congênita: é a de nascença que surge como o resultado de uma má formação de parte da coluna vertebral durante o seu período de desenvolvimento. Ocorre em 10% dos casos;
– Escoliose neuromuscular: ocorre por fraqueza muscular ou controle precário dos músculos. A coluna vertebral assume uma longa curva em forma de C, principalmente em crianças, pois não são capazes de suportar o próprio corpo em virtude do tronco muito fraco;
– Escoliose Idiopática: neste caso, não se sabe o porquê de o paciente desenvolver aquela escoliose. Muitas causas já foram apontadas, como a hereditária, mas nenhuma fora avaliada como conclusiva. A escoliose idiopática assume cerca de 80% casos.
A Escoliose Idiopática é, normalmente, dividida em quatro grupos:
– Infantil: Do nascimento até os 3 anos de idade;
– Juvenil: Dos 3 aos 9 anos de idade;
– Adolescente: Dos 10 aos 18 anos de idade;
– Adulto: Após os 18 anos de idade.
No caso de crianças e adolescentes os sintomas não são visíveis e a escoliose só é percebida quando a curva progride significativamente. Entretanto, determinados sinais podem identificar a patologia:
– Cintura com aparência desigual;
– Corpo com inclinação maior para um lado;
– Ombros e quadris assimétricos;
– Eventual desconforto muscular;
– Perna que parece menor do que a outra.

Tratamento com Fisioterapia

Quando não tratada corretamente, a Escoliose pode acarretar danos irreparáveis. Daí a importância de um diagnóstico preciso, uma vez que o tratamento eficaz depende de uma série de fatores, como causa, tamanho e localização da curva, idade do paciente e grau de evolução da deformidade.
Através de procedimentos fisioterapêuticos é possível trabalhar “famílias de posturas”, realizando processos respiratórios, desenvolvimento de consciência corporal e de equilíbrio; alinhamento corporal e equilíbrio de tensões musculares com reposicionamento de vértebras através das manobras.

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