quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

IMPETIGO - CONHEÇA ESSA DOENÇA DE PELE

O filho de Brenda Sanderson se divertiu muito em um brinquedo inflável durante uma festa. Porém, poucos dias depois, a criança começou a apresentar feridas e bolhas que não paravam de se multiplicar em toda a pele. As marcas ficaram doloridas e foi então que a mulher se convenceu de que havia algo errado.
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Conforme reportou a Fox News, a criança foi levada ao médico, que começou a investigar o caso. Quando Brenda mencionou que o menino havia brincado em um pula-pula, o pediatra enfim compreendeu o que provavelmente se passou.
O garoto foi diagnosticado com uma infecção de uma bactéria do tipo estafilococo, que causa uma doença conhecida como impetigo. Ele provavelmente entrou em contato com o micro-organismo enquanto pulava no brinquedo e então se contaminou.
“Qualquer bactéria pode se desenvolver em superfícies que não sejam devidamente higienizadas. Se a criança tem algum corte na pele e entra em contato com a bactéria, a infecção pode acontecer mais facilmente”, explica Vânia Oliveira de Carvalho, presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
A especialista também alerta que a contaminação pode acontecer não só no pula-pula, mas no contato com qualquer objeto que não seja limpo, como um balanço ou brinquedos de parques aquáticos, por exemplo.

Sobre a doença

“O impetigo é bastante frequente nos meses de verão, porque as crianças ficam mais tempo sem roupas e o calor facilita a proliferação da bactéria. As crianças com doenças de pele, como dermatite atópica, apresentam mais incidência”, esclarece a médica Vânia.
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Os principais sintomas da doença são manchas avermelhadas, descamação e lesões na pele. Pode haver formação de crostas ou bolhas que vazam. Uma vez feito o diagnóstico, o médico costuma orientar os pais a limpar bem a pele, aplicando pomada com antibiótico ou administrando antibiótico por via oral.

Sem neura

Apesar de as bactérias poderem estar em qualquer superfície, é claro que você não deve criar o seu filho em uma redoma – afinal, o contato com a sujeira traz o benefício de fortalecer o sistema imunológico da criança.
Mas alguns cuidados podem minimizar os riscos de contaminação. O primeiro deles é não permitir que a criança brinque em um brinquedo – como o pula-pula – que esteja visivelmente sujo, sem a mínima higienização.
Outra dica importante é sempre colocar a criança no banho após um dia de brincadeira. Ou seja, não deixe, por exemplo, a criança ir dormir sem limpar o corpo. Isso parece óbvio (especialmente em um país quente e tropical como o Brasil, onde os banhos diários são indispensáveis!), mas não custa reforçar.
Lavar a pele do seu filho com o sabonete adequado para a idade dele é uma boa forma evitar esse tipo de infecção. E, por falar em banho, a pediatra reforça: os sabonetes bactericidas não devem ser usados no banho infantil, porque eles acabam matando as boas bactérias que vivem na pele.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

"Geléia de "Pé de Galinha": Elimina a flacidez e o envelhecimento!"

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A geléia de pé de galinha é riquíssima em colágeno, que é uma proteína produzida naturalmente pelo corpo, mas com a chegada da idade o corpo começa a diminuir a produção de colágeno (a partir dos 30 anos, podendo começar mais cedo) por isso nossa pele se torna mais flácida e os ossos e cartilagens ficam mais frágeis.
A reposição de colágeno é muito importante principalmente a partir dos 50 anos de idade, pois ajuda a prevenir a osteoporose.
A geléia de pé galinha também ajuda a evitar o aparecimento de estrias na pele, evita o aparecimento de rugas e ajuda a dar mais firmeza, melhorando a flacidez em casos de grande perda de peso.
O preparo é fácil e o consumo deve ser feito da seguinte forma: 1 colher de sopa da geléia de pé de galinha no almoço e 1 colher de sopa da geléia de pé de galinha no jantar.
Os resultados não são imediatos, leva-se um tempo para o corpo começar a absorver o colágeno e tornar visível os resultados. Algumas pessoas relatam uma melhora significativa em dores nas articulações já a partir da primeira semana de uso.

Receita

Ingredientes:
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  • 1 kg de pés de galinha limpos e lavados (sem as unhas)
  • 6 colheres de sopa de Cúrcuma (ou um vidro de 50 gramas)
  • 1 colher de sopa de sal, ou a quantidade que você preferir
  • 2 cebolas inteiras com casca
Modo de Preparo:
  • Coloque todos os ingredientes na panela de pressão, se preferir corte os pés de galinha em tamanhos menores para ajustar melhor dentro da panela.
  • Encha com água até chegar a uns 4 dedos de água acima dos ingredientes.
  • Cozinhe na pressão por 1 hora e meia.
  • Depois de cozido, coloque todo o conteúdo da panela no liquidificador, bata bem.
  • Coe o caldo em uma peneira, de preferência de metal porque o líquido estará muito quente, e ele engrossa conforme esfria, não é muito fácil peneirar o caldo depois de morno.
Armazenamento:
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Distribua em pequenos potes de plástico, um deve ficar na geladeira e os outros devem ser congelados. A geléia dura até 10 dias na geladeira, aí é só ir descongelando os outros potinhos quando o que estiver na geladeira acabar.
Essa receita é muito boa! Se não quiser preparar a geléia, você pode saborear um bom pedaço de pé de galinha, pois os benefícios serão os mesmos. Compartilhe!

herpes-zóster : 4 sinais da doença

94% das pessoas podem ter herpes-zóster e a maioria não sabe: 4 sinais da doença

herpes-zóster, também conhecida como cobreiro, é uma doença infecciosa que aparece quando o vírus varicela-zoster, o mesmo causador da catapora, é reativado no organismo. A condição é caracterizada por bolhas cheias de líquido na pele que podem surgir em diversas partes do corpo, unilateralmente, ou seja, em apenas uma faixa de um dos lados do corpo.
Em uma entrevista para a reportagem da rede BBC, Maisa Kairalla, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, afirma que a população brasileira é muito exposta ao varicela-zóster e que 94% está infectada com o vírus, mesmo sem saber.

Herpes-zóster e sistema imunológico

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A herpes-zóster dá seus primeiros sinais quando o vírus armazenado nos gânglios nervosos volta a se manifestar por causa da baixa imunidade. Essa reativação já não causa mais a catapora, mas sim o quadro de herpes-zóster.
Pessoas com diabetes, HIV, câncer ou que fazem uso de medicamentos que reduzem a imunidade têm, portanto, mais chances de desenvolver a doença, que também pode ser ativada por excesso de estresse, já que a condição também compromete o sistema imunológico.

Sintomas de herpes-zóster

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Os principais sintomas da doença são: dor, que pode ser bastante intensa, sensação de formigamento, coceira e vermelhidão da pele. O diagnóstico da herpes-zóster é obtido através de exame clínico, que avalia os sintomas do paciente, assim como suas lesões na cútis.

Herpes-zóster é uma doença grave?

A doença em si não é fatal, mas suas complicações incluem risco de morte. Entre as principais, está a neuralgia pós-herpética, que é especialmente perigosa para idosos. A condição é dolorosa, provoca perda de peso, depressão, pode durar vários anos e, em alguns casos, ser tão intensa a ponto de afetar movimentos do paciente.
Além disso, a herpes-zóster pode deixar sequelas, que vão desde simples cicatrizes até outras mais graves, como cegueira e surdez, se não for tratada corretamente.
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Como é o tratamento da herpes-zóster

De modo geral, a lesão cutânea gerada pela doença regride sozinha, mesmo sem tratamento, entre sete e dez dias, mas o tratamento completo é importante para evitar complicações.
Quem sofre de baixa imunidade grave pode precisar fazer uso de antivirais aplicados diretamente nos vasos, mas na maioria dos casos o tratamento é feito com associação de medicamentos tópicos e orais.
A única maneira possível de se prevenir contra a herpes-zóster é tomando a vacina contra o varicela-zóster na vida adulta. A aplicação, no entanto, não é feita na rede pública de saúde e é indicada somente para pessoas com mais de 50 anos.
Vale ressaltar ainda que a vacina tem eficácia média de apenas 70%, ou seja, estima-se que três em cada dez pessoas que fazem a prevenção com a injeção ainda podem desenvolver a doença mesmo assim.
Fonte: Vix

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O que pode causar a sua queda de cabelo!

A queda de cabelo, condição conhecida por alopecia, pode ocorrer por vários motivos, entre eles:

Uso de medicamentos

Alguns medicamentos podem causar a queda de cabelo temporária, como medicamentos quimioterápicos, pílulas anticoncepcionais, diluidores de sangue, bloqueadores para controlar a pressão arterial, entre outros.

Estresse

Qualquer tipo de estresse, seja ele físico ou emocional, pode ocasionar a perda de cabelo por um período. Após tudo se tranquilizar, os fios tendem a crescer novamente.

Produtos químicos

Utilizar muitos produtos químicos no cabelo também pode fazer com que ele caia. Lavar com frequência, fazer escovas progressivas ou tingir demais acaba enfraquecendo o fio, tornando-o fácil de quebrar.

Doenças e condições subjacentes

A queda de cabelo pode ser influenciada por outras doenças que estão se manifestando, sendo na verdade um sintoma um sintoma de outro problema. Exemplos de doenças que influenciam na queda de cabelo são: anemia, tireoidite, lúpus, entre outras.

Reação hormonal pós-parto

A gravidez é um processo que mexe muito com o corpo da mulher, sendo também um tipo de estresse físico às várias reações hormonais causadas no organismo.
Após o nascimento da criança, o corpo feminino passa por um processo de renovamento e é comum que os fios caiam em decorrência disso. Mas após o período, os fios voltam a crescer normalmente.

Má alimentação

Não manter uma dieta equilibrada em proteínas, vitaminas, ferro e zinco os fios pode fazer os fios cair devido a falta destes componentes, essenciais ao funcionamento do organismo. Após a reposição, os fios tendem a voltar a crescer sem nenhum problema.

Herança genética

Quando os pais possuem queda de cabelo desde jovens, é provável que os filhos também venham a sofrer do mesmo. Os genes influenciam na predisposição da pessoa, ocasionando uma possível perda de cabelo tanto em homens quanto mulheres.

Menopausa

Quando a menopausa tem início ocorrem muitas alterações hormonais que podem afetar o desenvolvimento dos fios de cabelo, ocasionando posteriormente a queda.
É uma perda de cabelo que costuma ser temporária. Com uso de produtos indicados e alimentação, é possível que os fios voltem a crescer.

Tricotilomania

A tricotilomania faz com que as pessoas sintam uma vontade de puxar constantemente seus cabelos. Algumas pessoas não se dão conta do problema e puxam seus fios inconscientemente, durante alguma atividade.
Em alguns casos não são só os fios de cabelo que são arrancados, mas também cílios, sobrancelhas e até mesmo pelos do nariz . A tricotilomania é vista como um transtorno mental, que possui tratamento.

Excesso de vitamina A

Tudo em excesso acaba fazendo mal para nossa saúde. Exagerar em medicamentos ou suplementos para treinamento físico que contêm vitamina A, pode causar a queda de cabelo.
É necessário observar a reação dos cabelos, e caso seja constatado que a perda dos fios é pelo excesso da vitamina A, será necessário diminuir o consumo.

Micose no couro cabeludo

A micose é uma infecção causada por fungos, que surgem no cabelo dando muita coceira e ocasionando a queda dos fios.
Esse tipo de doença pode ser transmitido de pessoa para pessoa, por meio do compartilhamento de pentes, toalhas, chapéus entre outros objetos que tenham contato com os cabelos.
Este caso pode ser tratado e os cabelos voltam a crescer sem problema
Daniele (Minuto Saudável)

Dispepsia (indigestão): o que é, sintomas, remédios e tipos



Dispepsia (indigestão): o que é, sintomas, remédios e tipos

O que é?

Dispepsia (indigestão), muito confundida com gastrite e má digestão, é uma compilação de sintomas comuns, como eructação (arrotos), náuseas, flatulência, vômitos, sensação de queimação na “boca” do estômago e inchaço, que são sentidos na região superior do abdômen, em geral logo após o consumo de alimentos.
Está relacionada a problemas no peristaltismo, que são contrações involuntárias do sistema digestivo para auxiliar a comida no seu trajeto correto. Não se trata de uma condição grave, mas pode trazer consequências quando não tratada.
A dispepsia é muito comum, cerca de 20% da população já sentiu algum sintoma. Já no Brasil, a incidência é de 40%.

Quando não é dispepsia?

Dores no estômago ou dor nas costas não são sintomas de dispepsia. É necessário verificar se não consiste em constipação em vez de indigestão. Dispepsia é muito confundido com gastrite, que é uma inflamação no estômago, que pode ou não causar sintomas parecidos.

Dispepsia, azia e refluxo ácido: qual é a diferença?

A azia pode ser um sintoma da dispepsia, porém a azia é associada a doença de refluxo ácido, que consiste na regurgitação do conteúdo do estômago (pode ser logo após comer ou horas depois) ou ácido no esofago.

Índice — neste artigo você encontrará as seguintes informações:

  1. O que é?
  2. Quando não é dispepsia?
  3. Dispepsia, azia e refluxo ácido qual é a diferença?
  4. Tipos e causas
  5. Fatores de risco
  6. Quais os sintomas?
  7. Quando e como diagnosticar?
  8. Helicobacter pylori e a Dispepsia
  9. Dispepsia tem cura?
  10. Como é o tratamento?
  11. Tratamento natural
  12. Como conviver com a dispepsia?
  13. Quais as complicações?

Tipos e causas de dispepsia

Os tipos da dispepsia está relacionado a suas causas. Entenda:

Dispepsia orgânica

Causadas por doenças orgânicas encontradas no trato digestório como:
  • Úlceras pépticas;
  • Cálculo biliar;
  • Esofagite;
  • Pancreatite;
  • Hérnia de hiato;
  • Gastrite;
  • Câncer de estômago(raro);
  • Doença da tireoide.

Dispepsia funcional

A dispepsia está relacionada a diversos hábitos alimentares como o consumo excessivo de álcool e cigarro, comer rápido e em demasia, ingerir muitos alimentos com pimenta e cafeína. No entanto existem condições médicas que podem causar a indigestão:
  • Depressão;
  • Estresse;
  • Intoxicação alimentar;
  • Alergia;
  • Sensibilidade alimentar.
Outras causas podem ser o uso de medicamentos como antibióticos, esteróides, digoxina, antidiabéticos, corticosteróides, anti-inflamatórios, opióides, antidepressivos, e antipsicóticos.

Fatores de risco

Pessoas com mais de 45 anos e obesas têm mais chances de sentir os sintomas da indigestão.

Quais são os sintomas?

Os sintomas podem ser confundidos com outras doenças. Por isso, antes do autodiagnóstico, é recomendado procurar orientação médica.
Os sintomas mais comuns são:
  • Dor abdominal;
  • Pirose (sensação de queimação);
  • Flatulência (gases);
  • Náuseas;
  • Sensação de distensão abdominal.

Sintomas de alarme

Além desses, existem alguns sintomas mais graves aos quais o paciente precisa ficar alerta. São eles:
  • Refluxo;
  • Inchaço na região do estômago;
  • Sangramento digestivo;
  • Ictéria;
  • Vómitos;
  • Sensação de saciedade precoce, mesmo com refeições pequenas;
  • Eructação (arrotos);
  • Perda de peso inexplicável;
  • Disfagia (sensação de comida “presa” no esôfago);
  • Anemia.

Gravidez

Na gravidez pode ocorrer sintomas de dispepsia, porém são causados por mudanças hormonais ou pela pressão no estômago devido ao aumento do útero. 8 a cada 10 mães sentiram pelo menos um sintoma de indigestão em algum momento da gravidez.

Obesidade

Em casos de obesidade a indigestão pode ser mais comum, fazendo surgir mais sintomas, pois tem uma maior pressão dentro do estômago, principalmente depois de uma refeição. Pode causar refluxo também.

Quando e como diagnosticar?

Depois de detectados os sintomas, é necessária intervenção médica. Um clínico geral ou gastroenterologista podem diagnosticar dispepsia. O diagnóstico é feito, preferencialmente, pela exclusão, e só pode ser estabelecido depois de serem descartadas outras doenças gastrointestinais. O paciente não pode ter nenhuma doença que justifique sua dor, como problemas no pâncreas ou vesícula.
O Consenso de Roma é a sistematização e atualização dos critérios clínicos para o tratamento e diagnóstico de doenças gastrointestinais. O Consenso de Roma III, uma de suas atualizações, classifica a dispepsia em:
  • Síndrome da dor epigástrica: caracterizada pela dor na parte superior do abdômen;
  • Síndrome do desconforto pós-prandial: classificada como a sensação de saciedade precoce, náuseas e vômitos.
A partir de exames, coletam-se dados clínicos. Quando estes não revelam nenhuma lesão nas paredes do estômago ou duodeno (que podem trazer sintomas parecidos), então dispepsia é diagnosticada.

Exame de sangue (Hemograma)

Se o paciente tiver sintomas de anemia, pode ser realizado um exame de sangue para diagnosticar a dispepsia.

Endoscopia

Uma endoscopia pode ser pedida pelo médico. O exame é indolor e consiste na inserção de  um tubo fino com um endoscópio (câmera) na ponta pela garganta do paciente, para verificar possíveis lesões que estejam causando os sintomas. Se, por acaso, não haja nada, pode-se diagnosticar a dispepsia.

Teste de função hepática

Caso o médico suspeite de cálculo biliar, pode ser realizado um exame de sangue para verificar o funcionamento do fígado.

Ultrassom abdominal

Ondas sonoras de alta frequência mostram o movimento, a estrutura e o fluxo sanguíneo durante a digestão. Um gel é aplicado no abdômen do paciente e um pequeno dispositivo que emite as ondas sonoras é pressionado contra a pele. A partir disso, uma imagem é projetada na tela de visualização e o médico pode ver o interior do abdômen com detalhes.
O ultrassom é um exame muito utilizado por mulheres grávidas para verificar a saúde do feto.

Tomografia abdominal computadorizada

A tomografia computadorizada envolve uma injeção de corante e em seguida tirada uma série de raios X para produzir imagens do abdômen do paciente.

Protoparasitológico de fezes

Em caso de suspeita de vermes no intestino, pode ser realizado o exame de fezes para detectá-los.
Para melhores resultados desse exame, é recomendado recolher as primeiras fezes do dia, logo pela manhã.

Helicobacter pylori e a Dispepsia

Helicobacter pylori é uma bactéria que pode causar uma infecção no estômago, ou úlceras, que provocam os sintomas da dispepsia. Porém, para se detectar essa bactéria, são necessários exames de sangue. O tratamento dessa infecção é feito com antibióticos.

Dispepsia tem cura?

Por não ser uma doença, e sim um conjunto de sintomas, dispepsia pode ser tratada e seus sintomas podem ser diminuídos, porém o paciente pode usar de alguns tratamentos caseiros que ajudam na diminuição dos sintomas.

Como é o tratamento?

Depois de diagnosticada, o tratamento depende muito da gravidade dos sintomas. A dispepsia pode ser tratada de duas formas:

Tratamento com medicamentos

Uma grande diversidade de medicamentos podem ajudar nos sintomas da dispepsia. Antiácidos são usados para diminuir a sensação de queimação no estômago e antigases para diminuição da flatulência.
Se a dispepsia é causada por Helicobacter pylori, utilizam-se antibióticos para deter essa bactéria. Antidepressivos podem ser usados para tratar a indigestão, quando causada por doenças psíquicas ou depressão.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Tratamento natural

O tratamento natural busca a amenização dos sintomas, mas não existem evidências de sua eficácia e segurança. Algumas dicas são:

Gengibre

O gengibre tem sido muito usado para diminuir os sintomas de dispepsia, pois relaxa o músculo intestinal e ajuda a mover os alimentos ingeridos ao longo do sistema digestivo.
Para usar o gengibre, coloque cerca de 1 centímetro de raiz de gengibre descascada em uma xícara de água fervente. Depois de morno, coe e beba.

Relaxar

O estresse tem muita influência nos sintomas da dispepsia, por isso relaxar é muito eficaz nesses casos. Existem diversos modos de relaxar e o método mais eficaz pode mudar de paciente para paciente. Algumas atividades bastante praticadas são yoga, massagem, exercício físico, passar um tempo em contato com a natureza, entre outras.

Alimentação

A alimentação influencia diretamente no funcionamento do intestino. Para diminuir os sintomas de dispepsia, é recomendado evitar alimentos picantes, processados, que contenham lactose, adoçantes artificiais, alimentos ácidos (como molho de tomate) ou que podem dar gases, como feijão, brócolis, couve de bruxelas ou couve flor.
Pode-se mudar alguns hábitos no momento da alimentação, como:
  • Comer refeições menores, mais regularmente (6 vezes ao dia);
  • Comer devagar, evitando ingerir excesso de ar ao mastigar;
  • Esperar cerca de 2 a 3 horas para se deitar depois de uma refeição;
  • Evitar comer muito próximo ao horário de se deitar à noite;
  • Beber água regularmente e manter-se hidratado.

Praticar bons hábitos

Alguns hábitos podem ajudar a diminuir os sintomas da indigestão:
  • Parar de fumar;
  • Emagrecer;
  • Elevar o travesseiro de 10 a 15 centímetros ao se deitar;
  • Evitar praticar exercícios logo após de comer;
  • Identificar ações que provocam estresse e evitá-los;
  • Dormir adequadamente.

Sucos de fruta

Por conter muitos nutrientes, sucos de algumas frutas podem auxiliar no funcionamento do intestino. Recomenda-se sucos de frutas como laranja, abacaxi, limão e uva, além de infusões de cominho e erva doce.

Como conviver com a dispepsia?

Depois do tratamento, tanto medicamentoso quanto natural, os sintomas podem diminuir a ponto de não atrapalhar nas atividades cotidianas. Isso torna a dispepsia muito fácil de conviver.
Lembre-se de não se automedicar, se perceber os sintomas consulte um médico para obter orientações.

Apoio psicológico

Pacientes com dispepsia podem procurar apoio psicológico para tratar questões emocionais e fazer o paciente se sentir melhor. Isso pode também aliviar sintomas como estresse. Se nenhuma medida terapêutica der resultado, o tratamento com antidepressivos pode ser mais eficaz.

Quais as complicações?

A dispepsia raramente causa complicações, mas elas podem trazer consequências graves, como:

Estenose esofágica

O refluxo é a volta do ácido do estômago para o esôfago. A longo prazo, essa volta constante irrita a mucosa, provocando um estreitamento do canal, chamado estenose esofágica. Isso faz com que a pessoa tenha dificuldade de deglutição, entre outros. A comida pode ficar presa na garganta, o que causa dor no peito. Para resolver esse aspecto existem cirurgias de ampliação do esôfago.

Estenose pilórica

Quando ocorre o contrário do refluxo, ou seja, o ácido do estômago vai para o intestino, a passagem entre esses dois órgãos, denominada píloro, pode ficar estreita e cicatrizada. Cirurgias também podem ser realizadas para a ampliação do píloro.

Peritonite

O peritônio é a camada de tecido que reveste a parede do abdômen. Por conta da dispepsia, pode haver inflamação deste tecido, o que causa desconforto e dor.
Nesse caso, uma cirurgia pode ajudar reparando os danos causados pela inflamação. Caso ela não seja eficaz, antibióticos podem ser administrados para ajudar.

Por ter sintomas comuns, muitas pessoas lidam com a dispepsia diariamente. Não se automedique e procure orientação médica para poder tratar adequadamente.
Compartilhe com seus amigos para que fiquem sabendo dos sintomas mais comuns e as formas de tratamento.

Fonte - www.minutosaudavel.com.br 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Doença renal policística: sintomas, tratamentos e causas

O que é Doença renal policística?

A doença renal policística tem como característica a presença de múltiplos cistos nos rins, que crescem lenta e progressivamente e são preenchidos com líquido, como se fossem várias bexigas ou bolhas cheia de água de diferentes tamanhos.
O tipo mais comum é a doença renal policística do adulto (DRPA), que acomete pessoas na faixa de 30 a 40 anos de idade, tanto homens como mulheres, de todas as etnias.

Sinônimos

Cistos renais, Rim policístico, Doença renal policística autossômica dominante, DRPAD.

Causas

A doença renal policística é hereditária em 90% dos casos e sua causa decorre de mutações nos genes PKD1 (85%) e PKD2 (15%), que passa de pais para filhos de forma dominante, ou seja, se um dos pais tiver a doença, seu filho tem chance de 50% de ter também.
Quando descoberto de doença renal policística em uma família, todos os parentes próximos deverão ser investigados após os 18 anos de idade e aconselhados, caso desejem ter filhos.

Sintomas

Sintomas de Doença renal policística

Os sintomas da doença renal policística ocorrem geralmente devido ao crescimento dos cistos, que aumentam o tamanho dos rins. Isso faz com que apareçam:
  • Dor nas costas, contínua ou intermitente, na região lombar
  • Dor no abdômen
  • Sangue na urina
  • Urina excessiva à noite.

Diagnóstico e Exames

Diagnóstico de Doença renal policística

A forma mais simples de diagnóstico da doença renal policística é por meio do exame de ultrassom, entretanto às vezes os cistos são pequenos e não são facilmente visíveis. Em caso de dúvidas, uma tomografia computadorizada renal ou ressonância nuclear magnética tirará a dúvida.
Um exame genético é a melhor forma de detectar a doença, mas não está disponível de forma universal.

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Doença renal policística

Não há tratamento específico e a doença renal policística não tem cura, embora muitos estudos estejam em andamento e podem mudar este panorama no futuro. Porém, faz parte do tratamento aliviar os sintomas da doença renal policística.
É necessário que o paciente com doença renal policística faça acompanhamento médico regular com um nefrologista. O especialista pedirá exames de sangue e de urina estabelecendo a frequência de acompanhamento. O médico indicará remédios que devem evitar que podem piorar o funcionamento dos rins.
Além disso, é importante que o paciente:
  • Evite álcool
  • Pare de fumar
  • Reduza a ingestão de sal.
O paciente também deve ter cuidado na hora de praticar atividades físicas. Esportes de contato que eventualmente rompam os cistos por trauma direto (futebol de campo e de salão, judô, etc.); devem ser evitados.

Complicações possíveis

Uma complicação frequente da doença renal policística é que os cistos maiores podem romper levando ao aparecimento de sangue na urina, que pode assustar, mas geralmente são autolimitados. Isso significa que o repouso e hidratação geralmente fazem ceder o sangramento.
Os pacientes com doença renal policística podem ter episódios de infecção na urina, que devem ser reconhecidos precocemente para que não causem danos ainda maiores do que aqueles já existentes na estrutura dos rins. Além disso, os pacientes têm maior frequência de pedras (cálculos renais), que devem ser evitados com acompanhamento médico especializado.
A pressão arterial tende a subir e quase 2/3 dos portadores de doença renal policística tem hipertensão. O controle da pressão é fundamental para que os rins não sofram as consequências de mais esta complicação.
Juntando as alterações na estrutura pela presença dos cistos, mais as infecções urinárias, os cálculos renais e o aumento da pressão arterial fica fácil entender porque os rins podem ir perdendo parte de sua função chegando até ser preciso substituir suas funções com diálise. Este estágio de doença costuma acontecer geralmente após os 60 anos de idade.
Os cistos podem estar presentes em outros locais como fígado, ovários e pâncreas. Pacientes com doença renal policística e histórico de dor de cabeça podem ter aneurisma cerebral (uma dilatação em vaso cerebral) por má formação. Doença diverticular do intestino e alterações nas válvulas cardíacas também tem associação com doença renal policística.

Prevenção

Prevenção

Como trata-se de uma doença hereditária, a doença renal policística não pode ser prevenida.
Fonte - www.minhavida.com.br

H. pylori causa gastrite, úlcera e aumenta o risco de câncer de estômago


Países com alta incidência incrementam programas de erradicação de bactéria descoberta há 30 anos



Em 1984, os médicos australianos Robin Warren e Barry Marshall publicaram a versão completa do estudo no qual descreviam uma bactéria capaz de sobreviver à acidez do suco gástrico e de infectar a mucosa do estômago e causar inflamações. A Helicobacter pylori, popularmente conhecida como H. pylori, já atingia a população há milhares de anos, fato pelo qual os pesquisadores foram agraciados com o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia, em 2005, por “reescreverem” a literatura científica no que diz respeito à causa de úlceras gástricas e gastrites. Trinta anos depois da descoberta tida como um marco na medicina, a bactéria transmitida por água e alimentos contaminados continua causando doenças gástricas, entre elas, o câncer de estômago.

Esse tipo de câncer, associado à presença da H. pylori, é o terceiro tumor maligno mais frequente nos homens e o quinto nas mulheres. Além disso, é responsável por 700 mil mortes por ano em todo o mundo e por 20 mil novos casos por ano no Brasil, uma incidência considerada moderada. Países com alta incidência desse tipo de tumor, como o Japão e Coreia do Sul, recentemente consideraram a infecção um problema de saúde pública e criaram programas de tratamento em toda a população infectada com o propósito de reduzir sua ocorrência no futuro. Mas, segundo o presidente do Núcleo Brasileiro para Estudo da Helicobacter pylori, Luiz Gonzaga Vaz Coelho, professor titular da Faculdade de Medicina e chefe do Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), não só a bactéria causa o câncer.
“Ela é um fator necessário para o desenvolvimento do câncer, não a causa”, alerta Luiz Gonzaga, segundo o qual também estão envolvidos fatores ambientais, como alimentação, e hereditários. “A simples presença da bactéria no organismo não é suficiente para o desenvolvimento da doença”, explica. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dos casos de câncer gástrico poderiam ser evitados com a erradicação da bactéria. Essa é a razão pela qual a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), da OMS, classificou a H. pylori como um carcinógeno classe I para o câncer de estômago. Isso quer dizer que ela está na mesma categoria do tabagismo para o câncer de pulmão e trato respiratório e dos vírus da hepatite B e C para o câncer do fígado.


Como qualquer bactéria com transmissão fecal-oral, por meio da ingestão de alimentos e água contaminados, os casos de H. pylori são mais comuns em países em desenvolvimento, com saneamento deficiente. No estômago do homem, a bactéria causa uma inflamação. Segundo Luiz Gonzaga, a imensa maioria das pessoas fica por toda a vida com a bactéria e ela não causa problema. “Entretanto, cerca de 10% dos que desenvolvem os sintomas da gastrite, como a dor no estômago, ou ainda mais graves, como os da úlcera gástrica. Um percentual ainda menor, estimado em menos de 1%, pode desenvolver o câncer de estômago”, explica o especialista. A maioria das pessoas se contamina antes dos 10 anos de idade.

Segundo o professor de gastroenterologa clínica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Décio Chinzon, de 60% a 65% dos brasileiros devem estar infectados com a bactéria, mas a maioria não sente nada. “Habitualmente, esse paciente tem uma queixa gástrica e só descobre a bactéria ao fazer uma endoscopia.” A bactéria também pode ser diagnosticada por meio de um teste respiratório, com marcador de ureia e exame de fezes com pesquisa de antígenos. Detectada, a bactéria pode ser tratada com a combinação de dois antibióticos com um inibidor de bomba de prótons, um tratamento relativamente simples e barato, pois dura de sete a 10 dias e está disponível na rede pública de saúde. Os índices de cura chegam a 90%.

ATENÇÃO 
A recomendação é combater a bactéria, mas ao se considerar que mais de 60% dos brasileiros estão infectados seria economicamente inviável. Segundo Chinzon, tratam-se os sintomáticos, como aqueles pacientes com úlcera, os que tiveram diagnóstico confirmado e quem tem caso de câncer de estômago em parente de primeiro grau. Pacientes que farão uso crônico de anti-inflamatório também são candidatos ao tratamento. Segundo Luiz Gonzaga, no passado havia o temor de uma segunda infecção após a bactéria ter siso erradicada, mas estudos mineiros mostram que a reinfecção ocorreu em só 2% da população. Já uma possível vacina, apesar de em pesquisa, ainda é uma realidade distante. “É uma bactéria que aprendeu a sobreviver no estômago”, diz Luiz.



VICTOR HUGO RODRIGUES
ONCOLOGISTA E DIRETOR DO CETUS-HOSPITAL DIA


A H.pylori é considerada carginógeno classe I para câncer de estômago. Qual seu impacto no desenvolvimento da doença?

Apesar da alta frequência de infecção por H. pylori na população, somente uma minoria de indivíduos desenvolve câncer gástrico. Há dois tipos deles relacionados à bactéria H. pylori: o adenocarcinoma e o linfoma do tipo MALT. A H. pylori está intimamente ligada ao linfoma gástrico do tipo MALT, que se instala no tecido do revestimento interno. O linfoma gástrico tipo MALT é altamente curável e raro. Em estágios iniciais, o tratamento do câncer é a erradicação da H. pylori com antibióticos e, em estágios avançados, com quimioterapia para linfoma.

Por que isso ocorre?
É provável que a colonização da mucosa por cepas patogênicas, levando à maior agressão e inflamação da mucosa, seja um dos elos da cadeia de eventos da oncogênese gástrica. Após instalada, a bactéria provoca alterações na mucosa do estômago que lenta e progressivamente podem gerar a transformação carcinomatosa.

Em caso de diagnóstico de câncer de estômago, é preciso erradicar a bactéria? Ela pode agravar a doença?
É preciso erradicar a bactéria, sim, e diminuir sua perpetuação. Todo carcinógeno deve ser eliminado, sempre que possível. Uma vez que o câncer de estômago já estiver instalado em estágios mais avançados, não se cura a doença, mas também há indícios de se erradicar a bactéria.



por Carolina Cotta