A Diatermia por Ondas Curtas (OC) é a radiação não-ionizante da porção de freqüência de rádio do espectro eletromagnético, sendo utilizada para produzir calor nos tecidos corporais situados profundamente. A banda de ondas de rádio-freqüência é de 27,12 MHz e o comprimento de onda é de 11 metros.
Equipamento de Ondas Curtas com modos de emissão contínuo e pulsado, utilizado nos tratamentos que necessitem calor em profundidade para o processo de cura de patologias articulares, musculares e dérmicas.
Acompanham eletrodos maleáveis capacitivos, podendo ser acoplados os eletrodos de Schiliephake (opcional).
- Equipamento microcontrolado com chave seletora de voltagem (110 / 220 V).
- Opera no modo contínuo e pulsado (20 a 200 Hz em steps de 20 em 20).
- Controle de intensidade de 1 a 7.
- Controle de sintonia (TUNING) através de LED?s.
- Controle seletor para modos contínuo / pulsado.
- Saídas para eletrodos de aplicação de ondas curtas (capacitivos ou de Schliephake).
- Timer com tempo ajustável de 5 a 30 minutos (steps de 5 em 5) com alarme sonoro ao término da sessão.
- Potência de 380 W no paciente.
- Consumo: 540 VA (máx).
- Dimensão (L x P x A) mm: 440 x 425 x 440
- PESO KG (aprox. sem acessórios): 27 Kg
Efeitos Fisiológicos
- Aumento do fluxo sanguíneo local e do metabolismo
- Alterações na velocidade de condução nervosa
- Acelera a remoção de metabólitos
- Reduz a tensão associada aos tecidos
- Aumenta a captação de O2
- Diminui a força muscular e a resistência à fadiga por aproximadamente 2 horas após a aplicação
- Aumenta a extensibilidade do colágeno / fibrinolítico
- Diminui a rigidez articular
- Alivia dores e espasmos
- Ajuda na resolução de inflamação (antiflogístico)
- Reabsorção rápida de hematomas e edemas
- Acelerar a cicatrização de feridas
- Regeneração de tecidos moles
- Artrose e artrite crônicas (O.C. Pulsado)
- Anquilose
- Braquialgia
- Bursite crônica
- Ciatalgia
- Contusão
- Contratura
- Dorsalgia
- Distensão
- Entorse (crônico)
- Epicondilite
- Espasmos páravertebrais
- Esporão de calcâneo
- Espondilite
- Fibrose
- Isquialgia
- Lombalgia
- Mialgias
- Neuralgias
- Neurites
- Miogelose
- Pré cinesio
- Processos hemorrágicos
- Tuberculose pulmonar e óssea
- Febre e processos infecciosos
- Região abdominal
- Trombose venosa profunda ou flebite
- Doenças arteriais
- Gestação
- Período pré-menstrual
- Infecção renal ou urinária
- Perda da sensibilidade
- Neoplasias
- Marcapassos
- Pacientes epiléticos
- Feridas abertas
- Tecido isquêmico
- DIU (abdômen e lombar)
- Sobre náilon e plástico
- Osteomielite
- Antes de 48 h pós - trauma
- Áreas isquêmicas ou anestesiadas
- Debilidade cognitiva
- Edemas
- Sensibilidade
- Obesos
- Testículos
- Peles úmidas
- Sintonia
- Crianças e idosos
- Cabos e eletrodos
- Mesas e cadeiras metálicas
- Não cruzar e não colocar cabos sobre a pele
- Ventilação do equipamento
- Terapeuta gestante
- Queimaduras
- Exacerbação de sintomas
- Alastramento de patologias existentes
- Insuficiência cardíaca devido a choque elétrico ou interferências com marcapassos cardíacos
- Gestação precoce (primeiro trimestre)
- Aplicação contraplanar / transversa / paralela / trans-articular: a área a ser tratada deve ficar entre os eletrodos.
- Aplicação coplanar / paravertebral: os eletrodos serão colocados lado a lado ou um acima do outro.
- Aplicação longitudinal
- Aplicação mista: sem paralelismo nem plano.
- Aplicação em fogo cruzado: primeiro látero-lateral e depois ântero-posterior (dissipa muito calor).
Eletrodos de Schliephake
Os eletrodos rígidos tipo Schliephake são usados através de braços articulados, possibilitando um melhor acoplamento em regiões não planares como ombro, tornozelos, etc.
Os eletrodos possuem um dispositivo interno, que possibilitam a variação da distância eletrodo pele de 0 cm a 2,5 cm . Esta variação permite que a concentração de calor seja deslocada para o local desejado, ou para que se obtenha calor superficial ou profundo.
A aplicação pode ser realizada de 3 maneiras:
- Com os 2 eletrodos de Schliephake bem próximos ao local, gerando um aquecimento profundo
- Com os 2 eletrodos de Schliephake distantes do local ( 1 a 2,5 cm), gerando um aquecimento superficial
- Com 1 eletrodo de Schliephake e outro capacitivo (envolto por uma toalha)
- Contínuo: nesse modo as moléculas dipolares do tecido entram em movimentação oscilatória contínua, gerando energia que é transformada em calor.
- Pulsado: consiste em aplicar uma séria de trens de pulsos de determinada freqüência e duração.
- Fase aguda e subaguda: deve-se 5 a 10 minutos e 15 minutos, respectivamente.
- Fase crônica: de 15 a 20 minutos.
A dose varia de acordo com a sensibilidade do paciente e da fase da patologia.
- Escala de Schiliephake
- Calor muito débil: imediatamente abaixo da sensação de calor perceptível (bem fraco)
- Calor débil: sensação imediatamente perceptível
- Calor médio: sensação de calor clara e agradável
- Calor forte: no limite da tolerância do paciente
- Fase aguda e subaguda: deve-se utilizar calor muito débil e débil, respectivamente (mas só em processos álgicos).
- Fase crônica: calor médio e forte (tanto de dor como de processo inflamatório).
- Os cabos devem estar conectados corretamente
- Os cabos ou aplicadores não devem encostar em superfícies metálicas
- As gônadas não podem estar sujeitas à radiação
- O terapeuta deve permanecer a 1 m de distância dos eletrodos e 0,5 m dos cabos
- Assegurar que o paciente não toque no equipamento
- Assegurar que não haja outra pessoa nas proximidades do equipamento
- Controle com regularidade a fonte de energia e o cabo de ligação com a rede elétrica
- Mantenha os cabos dos eletrodos sempre paralelos. Não cruze ou aproximeos, pois haverá perda de potência, danificando o uso do aparelho
- Controle com regularidade as conexões dos cabos dos eletrodos com o aparelho e com as placas (ou Schliephake)
Use apenas um pano umedecido com água e sabão neutro para limpar a caixa do aparelho e os eletrodos. Não limpe por pulverização ou imersão.
Fonte: http://www.sosfisio.com.br/
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