sexta-feira, 12 de julho de 2013
UMA VISÃO DIFERENTE SOBRE O PALADAR
Com o paladar entramos mais profundamente no outro ser, isso já nota que se saiu e se foi além da superfície do ser.
É o saborear, que nos leva ao saber das coisas.
As crianças, por natureza, colocam tudo na boca, não só por possuírem na boca uma grande perceção tátil, mas, pelo próprio sabor.
Sabedoria.
Para sentirmos o gosto, é preciso que a substância esteja dissolvida no elemento fluido.
O paladar é o que nos faz reconhecer o que precisamos de verdade: se é coisas salgadas ou doces ou algo mais amargo para o nosso fígado, ou azedo ou picante para o estômago.
O paladar é o primeiro posto, no longo caminho da digestão, da química do nosso organismo.
Para voltar a sentir o gosto dos alimentos novamente, é bom fazer um tipo de dieta de desintoxicação.
O paladar volta.
O recém-nascido já tem um sentido bem desenvolvido, quando ele mama, o sentido do gosto vai por todo o corpo, até a ponta dos pés. Se usarmos muitos condimentos artificiais e temperos fortes demais, o sentido do gosto, que na criança é mais apurado, se estraga.
É dessa forma que o adulto perde a perceção dos elementos que realmente precisa para o seu organismo, e perde o seu instinto alimentar.
Nas pessoas idosas, a diminuição da gustação as deixa facilmente reclamar da comida sem gosto.
O emocional desempenha um fator importante, como por exemplo, pessoas “azedas” ou “amargas” ou “quando aquela criança é um doce”.
Isso também acontece quando se diz que aquela pessoa é um doce ou que outra pessoa tem bom gosto.
A virtude ligada ao sentido do gosto é a polidez.
As pessoas de “bom gosto” geralmente são educadas e tratam as outras pessoas de forma educada e polida.
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