quinta-feira, 26 de junho de 2014

Como evitar feridas no nariz devido ao tempo seco?

Nessa época do ano é normal que o tempo fique um pouco mais seco e a consequência disso é o desconforto causado no nariz, olhos e até mesmo na pele. Esses desconfortos ficam ainda pior para quem tem algum tipo de alergia, por exemplo, a rinite alérgica, que causa obstrução nasal, espirros repetidos e coceira no nariz.
O ar, quando entra nas vias aéreas, precisa estar úmido para que o processo que o transporta até os pulmões seja adequado e chegue à temperatura ideal, mas quando o ar está muito seco esse processo fica prejudicado, pois a mucosa do nariz não consegue compensar essa falta de umidade, por isso surgem feridas no nariz e, em alguns casos, pode haver até sangramentos.
Feridas no nariz 1
Além do ar seco existem outros fatores, que aliados, pioram as condições das narinas. A poluição é um desses fatores, pois ela fica mais presente no ar, pois, a chuva, que é responsável por dissipá-la está escassa. Outro fator é o ar-condicionado, porque ele consegue retirar ainda mais a umidade do ar, dificultando a respiração e aumentando as chances de nascer feridas no nariz.
Para diminuir os efeitos do tempo seco nas narinas e evitar o surgimento das feridas é preciso ter alguns cuidados, como:
  • Usar umidificadores de ar;
  • Colocar uma vasilha com água ou uma toalha molhada no ambiente em que estiver;
  • Tomar bastante líquido para manter o corpo e as secreções hidratadas;
  • Evitar permanecer por um longo período em ambientes com ar-condicionado;
  • Usar soro fisiológico para hidratar as narinas quando senti-las ressecadas.
As gripes e os resfriados também aumentam por causa do tempo seco e o nariz pode ficar ainda mais ressecado e machucado, por isso mantenha-o hidratado e assoe de forma correta, para não machucar. A forma correta de assoar o nariz é sem fazer pressão e nem esfregar, primeiro tampe um lado das narinas e assoe com a outra, repita o processo do outro lado.
Se perceber que as feridas não estão melhorando, mesmo adotando esses cuidados, procure um especialista para que ele verifique o que está acontecendo e se será necessário algum tipo de tratamento.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Colírio: perigos do uso indiscriminado



1. Por que os olhos ficam vermelhos? 
Em muitos casos a vermelhidão dos olhos não traz nenhum sintoma para o seu portador, mas as pessoas que convivem com ela ficam preocupadas e sempre surgem perguntas do tipo: "Você andou chorando?", "Dormiu bem?", "Algum problema?", "Bateu o olho?" E o problema realmente começa a ficar mais sério quando a pessoa não consegue arrumar trabalho por causa disso, ou no ambiente de trabalho as pessoas começam a fazer comentários ou perguntas do tipo: Você usa drogas? 
Na maioria dos casos, a vermelhidão ocorre porque os vasos da superfície anterior do olho ficam mais dilatados e congestos que o normal. Isso pode ser conseqüente a uma alteração progressiva nessa superfície, por exemplo, o pterígio, em pessoas expostas cronicamente ao sol, a pinguécula: ambos são aquela "pele" avermelhada no canto interno dos olhos. O olho permanentemente avermelhado pode ser também sinal de uma conjuntivite crônica.

2. O uso indiscriminado de colírios tem consequências? O que muitas pessoas fazem, diante deste problema, é o uso indiscriminado de colírios tipo "Moura Brasil", "Visual", "Lerin" ou outros que fazem os olhos ficarem claros e bonitos quando usados, porque provocam uma contração desses vasos, eliminando, portanto, a congestão. Assim, pela estética ruim que os olhos congestos lhes proporcionam, elas passam a incluir tais colírios entre seus cosméticos, usando-os sempre que retocam a maquiagem ou os cabelos. As consequências disso são sempre a perpetuação ou agravamento do problema.
O que ocorre é que a capacidade de provocar a contração da parede dos vasos sangüíneos tem um limite, e com o tempo começa a ocorrer o efeito contrário: após a contração do vaso vem uma dilatação deste, ainda mais acentuada que a anterior. [topo]

3. Então o que devo fazer?
É sempre necessário buscar a ajuda do oftalmologista, já que é no exame oftalmológico que as causas da vermelhidão poderão ser detectadas. Por exemplo, poderá existir uma reação inflamatória crônica de fundo alérgico, poderá haver a presença de pterígio ou outra membrana no local, a vermelhidão poderá ser decorrente do aumento da pressão ocular ou o problema pode ser puramente constitucional, ou seja, os vasos sangüíneos da pessoa são mais sensíveis à dilatação por qualquer mecanismo irritativo (fumaça, poluição, vento, após natação ou banho) ou por bebida alcoólica. Nestes casos, cabe ao oftalmologista orientar o paciente, inclusive esclarecendo os inconvenientes do uso indiscriminado de colírios. [topo]

4. Há outros colírios que são perigosos de usar?
Infelizmente há vários colírios que são usados abusivamente. Por exemplo, Colírios à base de corticosteróides, associados ou não a antibióticos, são também muito usados pela população, já que aliviam sintomas diversos de vermelhidão a desconforto ocular, mas trazem vários efeitos colaterais perigosos, no uso indiscriminado sem acompanhamento médico.Esses colírios podem, por exemplo, provocar infecções oculares, causar catarata, aumentar a pressão dos olhos (glaucoma), levando até a cegueira. O uso indiscriminado doscolírios antibióticos pode causar resistência aos mesmos, por bactérias mutantes, além de provocar forte alergia. Há colírios que podem desencadear irritações oculares graves, crises de asma, palpitações, intoxicação grave e até parada cardíaca e morte. Portanto, nossa recomendação, em caso de irritações oculares muito freqüentes ou crônicas, é a de procurar a ajuda do oftalmologista e seguir sua orientação. [topo]

Não esqueça: Apesar do aspecto aparentemente inofensivo, colírio é como outro remédio qualquer: tem indicações específicas e jamais deve ser utilizado sem orientação ou acompanhamento médico.



5. Como pingar colírio corretamente
Você sabia que mais de 90% das pessoas não pinga colírios corretamente? E que o colírio, ao ser aplicado, pode ter três destinos: parte evapora, parte segue em direção ao nariz (por isso sentimos aquele gosto ruim
na boca e garganta ao colocar alguns colírios) e o restante é que age nos olhos?

O colírio aplicado nos olhos tem efeito no corpo todo. E a mais perigosa é a parte que chega ao nariz, pois sua parede interna absorve o colírio como uma esponja, levando o medicamento para a circulação sanguínea. Uma vez no sangue, vai para o corpo todo e pode provocar reações adversas, dependendo da quantidade.
Por isso, a instilação de colírios nos olhos, embora pareça simples, merece ser orientada, já que, se feita de maneira inadequada, poderá causar os seguintes problemas:

• Danos aos olhos, por excesso de força ou pressão em olhos recentemente operados
• Desperdício do medicamento, pela sua instilação em excesso, ou por instilá-lo fora do olho
• A instilação em excesso pode provocar uma maior absorção ao nível do nariz aumentando os efeitos colaterais do medicamento
• Se instilado fora do olho o colírio não terá efeito
Como fazer então para colocá-lo corretamente?
Deite-se de barriga para cima ou recoste-se em uma poltrona, incline a cabeça para trás. Feche os olhos
sem apertar e pingue uma gota no canto interno dos olhos. Pisque e mova a cabeça no sentido de favorecer
a entrada do colírio no olho. Mantenha os olhos fechados e a cabeça inclinada para trás por 3 minutos.
Sentado, incline a cabeça um pouco para trás. Olhe para cima, com o dedo indicador ou o médio puxe
a pálpebra inferior para baixo. Deposite uma gota de colírio na região interna dessa pálpebra e mantenha
os olhos fechados por três minutos. Essa técnica é mais fácil se realizada por outra pessoa. Para aumentar
o tempo que o colírio fica em contato com os olhos, aumentando seu efeito, e reduzindo os efeitos adversos
no corpo recomenda-se: após pingar o colírio manter os olhos fechados por alguns minutos e fazer leve pressão sobre o canto interno dos olhos. Isso reduz a quantidade de medicamento que vai para o nariz.
Lembre-se: no olho não cabe mais que uma gota de colírio. Só repita a aplicação, se você tiver dúvida que a gota não foi colocada dentro do olho.

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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Preenchimento cutâneo

Preenchimento cutâneo
O preenchimento cutâneo é uma técnica utilizada para a correção de sulcos, rugas e cicatrizes. Consiste na injeção de substâncias sob a área da pele a ser tratada elevando-a e diminuindo a sua profundidade, com consequente melhora do aspecto.
A técnica, desenvolvida por dermatologistas, pode ser realizada no consultório, sendo um procedimento rápido e que, na maioria das vezes, não necessita nem mesmo de anestesia. Para pessoas mais sensíveis, se desejado, podem ser utilizados anestésicos tópicos, sob a forma de cremes, aplicados 30 a 60 minutos antes do preenchimento, para atenuar a sensação da picada da agulha.
A técnica é muito utilizada para atenuar o sulco nasogeniano (aquele que se acentua com o sorriso e vai do canto do nariz ao canto da boca) ou os sulcos ao redor dos lábios.
Preenchimento do Sulco Naso-Geniano
Também é usada para aumento labial, correção de cicatrizes de acne e reposição volumétrica em áreas do corpo onde ocorre perda de gordura com o envelhecimento.
Correção de cicatrizes de acne
preenchimento cutâneo
Preenchedores temporários e definitivos
Entre as substâncias mais utilizadas para realizar o preenchimento cutâneo estão o ácido hialurônico e o metacrilato.
ácido hialurônico (Esthelis, Juvederm, Perfectha, Rennova, Restylane, Surgiderm, Teosyhal...) é considerado um dos produtos mais seguros para a realização do preenchimento cutâneo e, por isso, tem sido o mais utilizado dos preenchedores.
Apesar de ser produzido em laboratório, o ácido hialurônico é um componente natural da derme, segunda camada da pele, não causa alergias e dispensa testes prévios. A duração do preenchimento varia de 6 a 12 meses, sendo necessária nova aplicação após este período.
Muito usado para o preenchimento dos sulcos nasogenianos e para aumento dos lábios, o ácido hialurônico também apresenta uma forma mais fluida, para aplicação em rugas finas, como aquelas ao redor dos olhos ou dos lábios (apelidadas de "código de barras") e uma forma para aplicação mais profunda e em maior volume, para recuperação dos contornos faciais.
Uma outra opção de uso é o aumento do volume labial, para mulheres que tem lábios muitos finos ou cujos lábios, com o passar dos anos, perderam volume devido ao envelhecimento.
Já o metacrilato é um preenchedor definitivo. Por não ser reabsorvido pelo organismo, seus resultados são duradouros e é mais utilizado para correção de sulcos profundos e para alteração do contorno corporal. A substância é aplicada mais profundamente e pode ser usada em maior volume.
O metacrilato tem sido largamente utilizado para a correção da lipodistrofiadecorrente do tratamento de pacientes com HIV/AIDS.
Preechedores com estímulo à produção de colágeno
Uma outra linha de preenchedores busca o estímulo à produção de colágeno pelo organismo, que será o responsável pelo preenchimento das rugas. Entre eles estão o ácido polilático (Sculptra) e a hidroxiapatita de cálcio (Radiesse).
Os dois produtos também tem sido utilizados para o preenchimento das mãos naquelas pessoas que, com o envelhecimento, perdem gordura deixando depressões entre os tendões dos dedos.
Lipoescultura
Uma variação desta técnica é o auto-enxerto de gordura, na qual retira-se gordura de uma área do corpo onde esteja em excesso (através de lipoaspiração) e injeta-se sob a ruga elevando-a.
Este procedimento é mais trabalhoso, exige anestesia e outros cuidados para a obtenção do material gorduroso a ser injetado. Ideal para aqueles que desejam livrar-se de gorduras extras em áreas localizadas e vão se submeter a uma lipoaspiração. A gordura retirada será então aproveitada para o preenchimento cutâneo. Uma parte da gordura injetada é reabsorvida porém boa parte dela permanece definitivamente no local. A técnica tem sido chamada de lipoescultura.
Colaboração: Dr. Roberto Barbosa Lima - Dermatologista

terça-feira, 17 de junho de 2014

Suor excessivo nos pés: Porque isso acontece?

O suor excessivo, em todas as situações causa constrangimento, por causa do mau cheiro. Quando o suor entra em contato com as bactérias presentes na pele ocorre uma química causando o odor. Principalmente onde a pele fica abafada, como axila e os pés, o cheiro fica mais intenso.
O nome dado para o suor excessivo nos pés é “Hiperidrose Plantar”, esse fenômeno acontece quando o organismo libera o suor para regular a temperatura do corpo, mas nessa região o suor acontece exageradamente. Para perceber que o suor nos pés está em excesso deve-se observar que a parte inferior ficará molhada, branca e enrugada.
Como combater o chulé 1
Esse suor excessivo nos pés em contato com as bactérias presentes na pele, podem causar o chulé. Esse incômodo muitas vezes acarreta situações constrangedoras, como tirar o sapato na frente de outras pessoas, evitando convívio social.
A Hiperidrose Plantar tem vários tipos de tratamento, é preciso que o médico avalie cada condição para indicar o melhor tratamento e evitar que esse problema continue.
Para o chulé aparecer não é necessário que a pessoa tenha Hiperidrose Plantar, basta que os pés suem um pouco para que isso ocorra, por isso é possível evitar com algumas atitudes, como:
  • Enxugue bem os pés, ao sair do banho seque bem entre os dedos e na base dos pés, pois as bactérias podem se proliferar em locais úmidos;
  • Se o dia estiver quente, dê preferência aos sapatos abertos, assim a pele dos pés poderá respirar;
  • Procure trocar os sapatos todos os dias e o que utilizar no dia anterior deixe em local fresco e arejado;
  • Evite usar os sapatos de plástico, borracha ou materiais sintéticos, pois eles são completamente vedáveis, o que aumenta a proliferação de bactérias;
  • Para quem tem Hiperidrose Plantar, é preciso ter cuidado com os talcos para os pés, pois ao entrar em contato poderá virar uma pasta, prefira outras versões, como aerossol;
  • Dê preferência para as meias de algodão, esse tipo de tecido tem propriedades que conseguem absorver o suor e deixar que ele evapore.
Os cuidados com os pés podem evitar também o surgimento de frieiras, entre outras dermatites, caso perceba que algo está errado procure o auxílio de um médico.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Diverticulite: alimentos que devem ser evitados

Diverticulite: alimentos que devem ser evitados

A diverticulite é um transtorno no qual o revestimento do cólon sai para a parte externa como se fossem pequenas bolsinhas ou pelos, o que gera mal-estar e dor ao ingerir determinados tipos de alimentos. Conheça neste artigo quais alimentos devem ser evitados por aqueles que sofrem com esta disfunção.

O que saber sobre a diverticulite?

Como dito no início, é a presença de pequenas bolsas, hérnias ou avultamento no intestino, mais precisamente no trecho que corresponde ao cólon. É uma afecção muito comum que não apresenta sintomas, exceto se os dejetos ou partículas de alimentos fiquem “presos” nestas protuberâncias ou divertículos, o que faz com que as bactérias se proliferem.
Nesse momento é quando começam as dores na parte baixa e esquerda do abdômen, sendo este o primeiro sinal. Também temos que prestar atenção se sofremos com diarreias seguidas de prisão de ventre, febre, náuseas, vômitos etc.
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Depois de sofrer um episódio de diverticulite, há um risco de até 45% de que ela volte. Os médicos aconselham alguns alimentos que não podem ser consumidos ou, ao menos, evitados para que o quadro não piore.

Quais alimentos são proibidos?

  • Os grãos: evitar comer produtos derivados dos cereais como é o caso de da pipoca, os pães de milho, aveia ou qualquer alimento que seja feito com farelo ou arroz integral. Todos eles contêm muita quantidade de fibras difíceis de digerir e que poderiam ficar presos nos divertículos, agravando o quadro. Para substitui-lo, prefira os grãos refinados como as massas, o arroz branco, os alimentos assados ou os biscoitos de farinha branca refinada.
  • Frutos e vegetais: é verdade que não podemos viver sem consumir estes alimentos, mas, ao menos, durante o momento em que se manifesta o quadro, aconselha-se não consumi-los. Evitar consumir os frutos secos, como as uvas passas, porque têm muita fibra. Afaste-se das bagas, ou seja, mirtilos, framboesas etc., porque suas sementes são difíceis de ingerir, assim como também evitar os vegetais crucíferos como o brócolis, o repolho e a couve-flor. Não beber sucos com polpa e se certifique de que todos os vegetais que você consumir estejam cozidos, assim você amolecerá as fibras e conseguirá digeri-las com mais facilidade. Evitar, por sua vez, quase todas as frutas cruas, a exceção dos pêssegos, abacate, melão e banana. As demais, que não tenham casca nem pequenas sementes.
  • Carnes e proteínas: escolha os cortes de carne mais finos ou picada, os peixes (de qualquer espécie) e os ovos para que sejam suas principais fontes de proteína. Estes alimentos não irritam o cólon e são fáceis de diferir. Não consumir queijos fortes porque eles contêm uma grande dose de caseína, ruim para a diverticulite. Retire de seu menu todos os pratos que contenham sementes ou nozes, como as manteigas de amendoim, por exemplo. Reduza as porções de feijões, ervilhas e legumes porque é sabido que são uma grande fonte de fibras.  
  • Casca, especiarias: estes alimentos também estão proibidos porque causam mais inflamação da que já se manifesta nesta doença. Isso quer dizer que tanto as frutas, verduras ou carnes não devem ter pele nem casca. As especiarias quando são muito picantes também são ruins para o organismo.
  • Bebidas excitantes: neste grupo estão o café, o chá, o mate, o chocolate e os refrigerantes ou bebidas com gás. Todas são irritantes para o intestino. No caso da cafeína, incluída em quase todos esses, contraem os músculos do cólon, tem a capacidade de eliminar a água que as fezes contêm e de causar a prisão de ventre.Se é difícil deixar o café, comece a tomar o descafeinado, mas procure aos poucos deixá-lo.

Dicas, conselhos e remédios para a diverticulite

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  • Beber muita água (entre seis a oito copos por dia)
  • Ir ao banheiro apenas quando sentir vontade e não segurar quando tiver necessidade porque pode agravar a situação
  • Faça exercícios para beneficiar os músculos das pernas, do quadril e os do cólon, para facilitar as evacuações
  • Não use laxante ou enemas se sofre de prisão de ventre, porque podem irritar ainda mais seus intestinos e criar a dependência, já que não há um funcionamento correto do aparelho excretor
  • Evitar consumir alimentos que sejam muito processados ou com gordura, assim como os picantes, os açúcares e as frituras
  • Evitar alimentos que contenham sementes. Mastigar bem antes de engolir porque os fragmentos podem se alojar entre os divertículos causando dor e inflamação
  • Comer papas ou purês de vegetais ou frutas cozidas. Você pode preparar batidas sem polpa também para estimular à cura durante seu tratamento
As plantas recomendadas para tratar a diverticulite são: 
  • Camomila: reduz a inflamação e trás alívio. Consumir, ao menos, um chá de camomila por dia.
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  • Hortelã: serve para aliviar o inchaço no abdômen, as dores, as náuseas e os gases. Beber até 3 xícaras por dia.
  • Orégano: reduz a inflamação no cólon.
  • Tomilho: é uma grande fonte de fibras e de compostos analgésicos antiespasmódicos e anti-inflamatórios. Você pode usá-lo como condimento para sopa, molhos ou saladas.
  • Cúrcuma: é um anti-inflamatório natural que se usa para qualquer tipo de inflamação e para reduzir os divertículos.

http://melhorcomsaude.com/

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Saiba mais sobre a ressaca



Depois de exagerar um pouquinho na bebida alcoólica é comum acordar com aquele mal estar, popularmente chamado de ressaca. Dor de cabeça, enjoo, azia, falta de apetite e queimação no estômago, são os sintomas mais comuns.

Depois de exagerar um pouquinho na bebida alcoólica é comum acordar com aquele mal estar, popularmente chamado de ressaca. Dor de cabeça, enjoo, azia, falta de apetite e queimação no estômago, são os sintomas mais comuns. Trata-se de uma reação do organismo ao alto consumo de álcool, que quando consumido acima do recomendado, 30 gramas ao dia, é prejudicial à saúde. Os órgãos mais afetados pelo consumo em excesso são o fígado, estômago, coração, intestino e cérebro. “Ao serem metabolizadas as bebidas formam compostos diferentes, de acordo com o tipo, o que pode interferir na sensação de mal estar”, explica Cintya Bassi, nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão.

Algumas pessoas acreditam que a qualidade da bebida interfere na intensidade dos sintomas da ressaca, mas a especialista esclarece. “Não há uma ligação comprovada, o que influencia é o teor alcoólico. A vodca e o gim, por exemplo, são feitas a base de etanol puro e quando metabolizadas formam o acetaldeído, que em excesso provoca desidratação e dor de cabeça. Já a cerveja possui uma quantidade maior de água, por isso pode demorar mais para levar a ressaca”.

De acordo com a nutricionista, a ressaca pode ser intensificada ou variada de acordo com a combinação de bebidas alcoólicas. Opções destiladas, doces ou gaseificadas possuem maior permeabilidade, facilitando a absorção do álcool no organismo. Por isso, quando se misturam, as alterações físicas e emocionais podem surgir mais rapidamente. Isso inclui a cachaça, vodca, tequila e champanhe.

Para quem exagerou na dose, a nutricionista indica. “Para diminuir a sensação de mal estar é preciso repor as energias com alimentos leves e de fácil absorção para que nesse momento, o estômago e fígado não sejam ainda mais sobrecarregados. Por isso, incluir frutas e pães simples pode auxiliar. Um fator muito importante para combater a ressaca é a hidratação, que deve ser reforçada, pois essa é uma das principais consequências que ocasionam a dor de cabeça”. A especialista ressalta que além de muita água é recomendado o consumo de água de coco que fornece líquido e auxilia na reposição de minerais. Outros alimentos com propriedades depurativas como couve, repolho, melancia, beterraba e abacaxi são indicados para desintoxicar o fígado e limpar o intestino.

Os medicamentos existentes para aliviar a ressaca possuem em sua fórmula bicarbonato de sódio. “Ele que neutraliza a acidez do estômago, diminuindo a sensação de enjoo, além das dores na região e analgésico o que combate as dores de cabeça”, diz Cintya Bassi. O consumo de bebida alcoólica aumenta a quantidade de toxinas no corpo, desequilibra os níveis de açúcar, além das vitaminas e minerais. A nutricionista explica que o álcool precisa de um tempo no organismo para ser metabolizado e eliminado, por exemplo, uma taça de vinho demora cerca de 1 hora para ser completamente metabolizada, sendo assim o mais importante é respeitar o corpo e evitar chegar a fase de ressaca. Confira alguns cuidados para reduzir o mal estar:

Reforce a Hidratação. Lembre-se de ingerir água, suco de melancia, água de coco e abacaxi;
Evite alimentos gordurosos;
Evite excesso de cafeína;
Alimente-se adequadamente. Mesmo com o mal estar opte por alimentos leves.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Plástica na adolescência: mais cuidado, menos risco



Nos últimos quatro anos, o número de cirurgias plásticas em adolescentes cresceu 141%. Cabe ao médico avaliar com atenção redobrada todos os detalhes para que esse tipo de procedimento seja um sucesso sob todos os aspectos.

Se a busca pelo rosto e o corpo perfeitos afeta intensamente a maior parte da população adulta, imagine o que “estar dentro dos padrões de beleza convencionais” significa para os adolescentes. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica não deixam dúvidas sobre a importância que a aparência tem para esta faixa etária: o número de procedimentos realizados em adolescentes entre 14 e 18 anos mais do que dobrou em quatro anos – saltou de 37.740, em 2008, para 91.100, em 2012 (um crescimento de 141%). No mesmo período, o número total de plásticas em adultos subiu 38,6% (saindo de 591.260 para 819.900 procedimentos), o que significa que as cirurgias no público jovem cresceram em um ritmo 3,5 vezes maior. A participação deste grupo de pacientes no total de cirurgias também se intensificou: saltou de 6%, em 2008, para 10%, em 2012. Na avaliação do médico Marcio Castan, tais dados podem ser explicados pelo modismo, pela busca do que a sociedade impõe como ideal de beleza e a necessidade de autoafirmação perante o grupo. “Existem casos de cirurgia plástica para correção de ‘problemas reais’, como no caso da rinoplastia, que trata de um desvio de septo, por exemplo. No entanto, muitos jovens buscam nas cirurgias estéticas a resolução de todas as suas angústias, o que nem sempre acontece”, avisa o médico.

Isso ocorre porque o adolescente vive uma fase de turbulência, um momento no qual está buscando a construção da sua personalidade. “Por vezes, ele acredita, assim como muitas mulheres e homens adultos, que se submetendo a um procedimento cirúrgico ele será mais aceito socialmente, aumentando, assim, sua autoestima, segurança e confiança”, diz o especialista. Por isso, é fundamental que os pais acompanhem de perto essa decisão, bem como estejam presentes na consulta médica, esclarecendo toda e qualquer dúvida que possa surgir no transcorrer da conversa, bem como se certificando a respeito da formação do cirurgião em questão – para tanto, deve-se pesquisar os dados do médico no conselho Regional de Medicina (CRM) e na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “É importante, ainda, ver se os filhos estão com reais expectativas e não usando da cirurgia plástica para mascarar algum outro problema, principalmente emocional. Além disso, acho que é necessário instruir os filhos que plástica é uma cirurgia com suas particularidades e riscos, tais como pós-operatório doloroso em alguns casos e fases de cicatrização a serem enfrentadas. O médico deve travar uma conversa franca e honesta com o paciente e seus pais, expondo com clareza todos estes pontos”, avisa Marcio Castan.

Se todos estes cuidados forem tomados, não há contraindicação ao procedimento. Isso porque não existem grandes diferenças entre a plástica realizada num adulto se comparada a de um adolescente. “Além do mais, os jovens são os pacientes com menor risco cirúrgico possível do ponto de vista físico e, em geral, têm recuperação mais rápida. Assim como nos adultos, são necessários também exames específicos de acordo com a cirurgia, como, por exemplo, uma tomografia computadorizada de face para uma rinoplastia”, explica Marcio Castan.

Entre todas as cirurgias, a lipoaspiração é a preferida das meninas (foram 211 mil procedimentos só em 2011), seguida do implante de silicone nas mamas. “Não existe idade proibitiva ou permissiva para se realizar uma mamoplastia de aumento. O que irá determinar a possibilidade disso é a total formação das mamas. Não é preciso se preocupar com a amamentação no futuro: se a técnica cirúrgica for bem empregada, o aleitamento não será prejudicado. Porém, é bom salientar que a gestação pode interferir no resultado cirúrgico”, constata o Dr. Castan.

As cirurgias plásticas mais realizadas na adolescência

MENINOS                             Ginecomastia (redução das mamas)
Otoplastia (correção da orelha de abano)
Rinoplastia (melhora estética do nariz ou respiração)

MENINAS                             Lipoaspiração
Implante de silicone nas mamas

Por: Dr. Márcio Castan – Cirurgião Plástico – Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Pós-graduado em Dermatocosmiatria.