Respirar pela boca pode causar anomalias dentofaciais (ortopédicas e ortodônticas) e distúrbios do sono
Inspirar pelo nariz e expirar pela boca. Esta é a regra básica da respiração correta - o ar deve entrar pelas narinas, onde será filtrado, umidificado, aquecido e pressurizado e sair pela boca. Este ciclo garante a oxigenação adequada do organismo e o desenvolvimento saudável do rosto e das estruturas bucais durante o período de crescimento das crianças. "Quando a respiração é bucal, o oxigênio não consegue chegar aos pulmões nas condições ideais para ser utilizado e sua qualidade é ruim", explica Gerson I. Köhler, ortopedista facial e ortodontista da equipe interdisciplinar da Clínica Köhler Ortofacial. Respirar é um ato involuntário, inconsciente e obrigatório, que ocorre a partir de um comando cerebral. Além de suprir a necessidade de oxigênio do organismo, a respiração é responsável pela eliminação do gás carbônico, produto da queima dos combustíveis necessários para o funcionamento das células. "Se houver alguma interrupção no trajeto natural do ar, como em casos de rinite, resfriados e obstruções nasais, o indivíduo tende a respirar pela boca, um hábito prejudicial à saúde", alerta o especialista, membro da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (ABOR). Nilse Waltrick Köhler, fonoaudióloga e especialista em Distúrbios Miofuncionais e em Motricidade Orofacial, aponta que a entrada e saída contínua de ar pela boca altera sua anatomia em função do desequilíbrio muscular que cria. O 'céu da boca', chamado de palato, torna-se mais profundo, a língua fica relaxada e se retrai, os lábios ficam moles e a parte superior diminui. "A arcada óssea superior se projeta para frente e a inferior se retrai, modificando o posicionamento dos dentes. Para que o ar entre com mais facilidade, a cabeça muda a sua posição e provoca problemas de postura no crânio, pescoço e tórax", ressalta. Outros malefícios da respiração bucal são anomalias dentofaciais, alterações no crescimento dos ossos da face, desequilíbrios na musculatura facial, distúrbios do sono, aumento da pressão arterial, doenças cardiovasculares, redução do hormônio do crescimento, cefaléias, zumbido e obesidade. "Quando a respiração incorreta tem início na infância, há prejuízos no desenvolvimento do rosto e atrasos no crescimento pôndero-estatural, ou seja, há diferenças entre a altura e peso da criança em relação a sua idade cronológica", esclarece Nilse. Sinais podem indicar respiração incorreta na infância Cansaço, sonolência diurna, falta de atenção, déficit de aprendizado, alterações do estado nutricional do corpo e do crescimento normal do rosto são sintomas comuns em crianças que respiram pela boca. A saúde em geral é afetada. O rendimento físico cai e são observadas deficiências funcionais na face. "O problema ainda causa danos à parte estética e de beleza da face, já que as consequências da respiração bucal são visíveis no rosto e perduram por toda a vida se não houver o diagnóstico e tratamento adequado. A intervenção precoce é fundamental", destaca Gerson. Juarez F. W. Köhler, especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial, evidencia que o tratamento deve ser interdisciplinar, com a participação de médicos pediatra e otorrinolaringologista, ortodontista pediátrico e fonoaudiólogo. "Cada órgão tem a sua função específica. A boca é o início do sistema digestivo e não do sistema respiratório, por isso ela foi feita para comer e não para respirar. Os pais devem ficar atentos à forma como seus filhos respiram para evitar deformações no rosto e demais malefícios", observa. O tratamento precoce pode garantir a normalização do desenvolvimento facial e evitar as consequências da respiração bucal para o organismo. A partir dos cinco anos - ou antes mesmo, se necessário - já é possível dar início a intervenção terapêutica. "Exames por imagem, ressonância nuclear magnética, tomografias tridimensionais, imagens radiográficas craniofaciais e a cefalometria são avaliações usadas no diagnóstico. A escolha das estratégias de tratamento depende do quadro clínico do paciente, da gravidade e da causa do problema", acrescenta Juarez, membro especialista da ABOR, filiada a World Federation of Orthodontists (WFO - USA).
Ponha mais saúde em sua vida, acrescentando derivados de milho a seu cardápio. A recomendação é de médicos, nutricionistas e especialistas em bem estar e qualidade de vida que destacam as propriedades deste cereal, nativo das Américas. "De fato, o milho é um alimento bastante completo. É rico em carboidratos, proteínas, vitaminas A e do complexo B e aminoácidos. Além disso, sua casca carrega grande quantidade de fibras. Ou seja, é excelente que faça parte da alimentação das pessoas, inclusive para os praticantes de atividade física". A opinião é do professor de Educação Física e consultor de qualidade de vida e bem-estar, Marcio Atalla. Para reforçar esta recomendação, a Associação Brasileira das Indústrias do Milho (Abimilho), entidade que representa as principais empresas de processamento do cereal no País, está desenvolvendo uma campanha de divulgação para estimular o consumo de milho. O objetivo é difundir os atributos do consumo de derivados do grão, que pode prevenir doenças, corrigir deficiências, além de ser uma excelente fonte de fibras e energia. Até porque, a média de seu consumo per capita no Brasil, em torno dos 18 quilos/habitante/ano, ainda é muito pequeno. Trata-se de uma média muito aquém da registrada por outros países de condições socioeconômicas similares, como o México, por exemplo, cujo consumo per capita é de 63 quilos/habitante/ano. Para Marcio Atalla, que ficou conhecido do público pela sua participação no quadro "Medida Certa", do programa Fantástico, da TV Globo, existe forte correlação importante entre uma alimentação saudável, associada à prática de exercícios. "Sem dúvida, é importante criar o hábito de uma dieta equilibrada e diversificada, rica nos mais diversos nutrientes, e que permita às pessoas terem prazer ao se alimentar. Nessa alimentação não pode faltar nenhum dos três macronutrientes, que são o carboidrato, a proteína, e os lipídeos, respeitando as necessidades que nosso corpo tem de cada um deles", salienta Marcio Atalla. Para o especialista em saúde que também é colunista da Revista Época, a escolha de boas fontes desses nutrientes é fator crucial para determinar qual o tipo de alimentação a pessoa vai ter, sendo uma questão simples, mas importante sobre as boas escolhas à mesa. "É simples, basta se perguntar: na hora do café da manhã vou comer croissant ou pão integral? É fundamental, por exemplo, enriquecer com fibras e os mais diversos minerais e vitaminas presentes nas frutas e legumes, a alimentação do dia a dia", explica.
Marcio Atalla, que recentemente estreou o quadro "Bem Estar & Movimento", na Rádio CBN, salienta que somente a associação de uma dieta alimentar equilibrada associada com a prática de exercícios físicos adequados é que se consegue atingir qualidade de vida e saúde. "Com esta estratégia, podemos prevenir uma série de complicações, como diabetes, hipertensão, alterações de colesterol, e outras, além de promover boa disposição para a prática regular de atividade física", acrescenta o educador físico e especialista em saúde e bem-estar.
Atualmente divulga-se muito o consumo de alimentos funcionais e focados na saúde (com pouca gordura, sódio etc), sendo que as qualidades energéticas e de fibras do milho o colocam na base da pirâmide alimentar. Na opinião de Atalla, o milho pode contribuir para uma vida mais saudável às pessoas que queiram iniciar um programa de bons hábitos com a prática regular de exercícios e esportes. Por se tratar de uma rica fonte de energia, o cereal pode ser importante aliado em programas de preparação física, exercícios aeróbicos, dentre outras modalidades de atividade. "Acredito que é importante o consumo de alimentos diversificados, pois aumentam a variedade de nutrientes, vitaminas e minerais que vamos dar ao nosso corpo. Por isso, a alimentação deve ser sempre variada e rica. O milho, sem dúvida, deve integrar esse cardápio, mas não podemos esquecer todos os outros grãos e seus valores nutricionais", assinala.
Fonte: www.bonde.com.br
A alimentação e o sedentarismo são os principais causadores do problema
As guloseimas ficam na berlinda quando o assunto é celulite. Hábitos alimentares errados agravam o problema. Por isso, escolher alimentos saudáveis e usar suas propriedades a seu favor pode ajudar no combate aos furinhos.
“A celulite é relacionada a fatores genéticos. Porém sempre existe possibilidade de melhora e maneiras de atenuá-las”, explica o nutrólogo Cristiano Merheb. A alimentação e o sedentarismo são os principais causadores do problema, segundo o médico.
O consumo de alimentos industrializados, com substâncias sintéticas, produz radicais livres. De acordo com a nutricionista Luciana Ayer, a má alimentação influencia no surgimento de inflamações no corpo, inclusive a celulite.
Por mais que a alimentação possa ajudar, Luciana frisa que não há soluções milagrosas. “Não há uma fórmula linear do tipo 'coma isso, e acabe com a celulite'”.
Evite:
O nutricionista Carlos Pirazzo enumera os vilões: “alimentos industrializados, ricos em sal, conservantes e produtos químicos, pobres em água e em micronutrientes. Exemplos são os enlatados, congelados, embutidos, refrigerantes, biscoitos tipo snack e bebidas alcoólicas. Alimentos ricos em gordura, como batatas fritas e carnes gordas também são contraindicados. E os ricos em açúcar simples, como doces”.
Cuidado com os sucos processados, que podem ter conservantes. "Já os refrigerantes, guaranás naturais e mates apresentam conservantes e a cafeína, que contribui para a perda na absorção de alguns nutrientes”.
Aposte em:
“Frutas e verduras ricas em líquidos e fibras solúveis. A maçã é um ótimo exemplo, por ser rica em pectina, uma fibra importante na neutralização das toxinas e gorduras em excesso na circulação”, explica Carlos. Banana e goiaba também são ricas em fibras. "E as hortaliças verdes escuras, por conterem mais líquido e clorofila”.
Ele destaca também os alimentos ricos em selênio e vitamina E, por possuírem propriedades antiinflamatórias, como as castanhas do pará, gérmen de trigo, arroz integral, vegetais folhosos e legumes. Luciana acrescenta a esse grupo a linhaça e o gengibre.
“Proteínas magras, ovos com menos gemas. A cada quatro ovos, duas gemas”, diz Cristiano. Ele ainda libera chocolate amargo e sem açúcar.
Água é fundamental. “A água otimiza os processos de desintoxicação e de limpeza”, diz Luciana. Cristiano também recomenda água de coco. E sucos naturais são ótimas escolhas, sem esquecer que eles têm calorias.
Entre as bebidas alcoólicas, Cristiano destaca o consumo de destilados como uísque, vodka e tequila, que são menos prejudiciais do que a cerveja.
Dieta balanceada
O quanto de alimentos é preciso consumir? Carlos explica o cardápio que abrange os nutrientes necessários. “Ter uma alimentação colorida, que fornece todos os nutrientes de que necessitamos. No mínimo de três a quatro porções de frutas por dia, quatro a cinco porções de hortaliças. Duas porções de alimentos integrais, como arroz, pães, sementes e farelos (ex. linhaça, aveia, trigo). Duas castanhas do pará. Além de dois litros de água”.
Sem milagres
Cápsulas, chás naturais que prometem acabar rápido com a celulite são desacreditados pelos especialistas. “Não acredito na grande maioria dos produtos que existem no mercado mesmo que utilizados como coadjuvantes a um tratamento, que dirá de forma isolada”, diz Cristiano.
Fonte: GNT
O que é cistite?
É uma inflamação da bexiga. Que pode ser de origem bacteriana (na grande maioria dos casos) ou não bacteriana.
Ela é comum em homens?
Não, a cistite é pouco comum nos homens. É uma condição que afeta mais as mulheres. Nos homens ocorre mais frequentemente após os 60 anos associada a problemas da próstata, que dificulta a saída de urina e facilita a migração bacteriana para a bexiga.
Qual é o tratamento ideal para o homem?
O tratamento da cistite bacteriana é feito por meio de antibióticos. Mas é importante ressaltar que homens que apresentem cistite devem ser investigados para possíveis problemas de esvaziamento vesical.
Como detectar se a pessoa está com cistite?
O indivíduo com cistite apresenta sintomas de ardor miccional, aumento da frequência urinária, desconforto suprapúbico, urina com odor fétido e até sangramento na urina. O exame de urina (cultura) confirma o diagnóstico.
Como na mulher, a cistite ocorre com a atividade sexual?
Não existe relação da infecção urinária masculina com atividade sexual.
É contagiante?
Não, a cistite não é uma doença contagiante ou sexualmente transmissível, como pensam algumas pessoas.
Dr. Fernando Almeida é urologista, professor da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP – EPM) e membro do núcleo avançado de urologia (NAU) do Hospital Sírio-Libanês. Possui pós-doutorado pela Universidade da Califórnia (Los Angeles) (UCLA). CRM 95644. Site: www.drfernandoalmeida.com.br
Fonte: Idmed
Quinto dedo da mão costuma ser visto quase como acessório.
Mas sua perda acaba sendo muito sentida, quando acontece.
O dedo mindinho, o humilde dedo número cinco da mão, há muito tempo é visto como um acessório decorativo, um dedinho para levantar delicadamente enquanto tomamos uma xícara de chá. O que perderíamos se não tivéssemos esse dedinho?
"Você perderia facilmente 50% da força da sua mão", afirmou Laurie Rogers, terapeuta ocupacional e terapeuta de mão certificada do Hospital Nacional de Reabilitação em Washington. Ela explicou que apesar dos dedos indicadores e médios, junto com o polegar, funcionarem para pinçar e agarrar objetos – fechando zípers, abotoando botões – os dedos mínimos se juntam ao anelares para dar força à mão.
Aprendi isso sozinha no último mês de abril, quando tropecei enquanto fazia jogging e minha figura de 60 quilos esmagou o osso na base do meu mindinho direito, um osso da largura de um lápis. Eu quebrei minha articulação metacarpofalangeal, MCP, onde o dedo se liga à mão.
Cinco meses depois, o dedinho ainda não era capaz de dobrar sozinho. Não conseguia fechar a mão, manusear uma raquete de tênis com controle, segurar direito um pesinho de musculação ou um aspirador de pó. Pelo fato da lesão ter ocorrido na minha mão dominante, escrever era uma tarefa difícil.
Problema comum
Minha situação estava longe de ser especial. Fraturas do dedo mindinho e do seu metacarpo – o osso que se estende da base do dedo até a mão – são duas vezes mais freqüentes que fraturas em qualquer outra parte do dedo ou do metacarpo, incluindo o polegar. Existem poucos dados confiáveis que monitoram lesões no dedo mindinho nos Estados Unidos; as estatísticas são de um estudo de 2003 do "The Journal of Hand Surgery" (volume britânico e europeu) que analisou o equivalente a um ano de dados de uma emergência hospitalar em Amsterdã, Holanda.
A alta incidência de fraturas pode ser atribuída ao status do mindinho, junto com o dedo indicador, como "dedo de fronteira", um "apoio para livros" em relação aos dedos anelares e médios, explicou Dr. Steven Z. Glickel, diretor do C.V. Starr Hand Surgery Center do t. Lukes-Roosevelt Hospital Center em Nova York e presidente da Sociedade Americana de Cirurgia de Mão.
Apesar do dedo indicador "ser, pelo menos, um pouco protegido por estar adjacente ao polegar", continuou o médico, "o dedo mínimo praticamente não tem nenhuma proteção".
Os ossos do dedo mínimo – as falanges distal, média e próxima – são geralmente quebrados em quedas ou quando o dedo é atingido por algo, como uma bola de basquete.
Apesar da rigidez e do inchaço, muitas pessoas não percebem que o dedo está quebrado, então não procuram tratamento.
Fratura oculta
"As pessoas pensam que se não sentem dor e podem mover o dedo, ele não está quebrado", disse Scott G. Edwards, diretor de cirurgia de mão e cotovelo do Georgetown University Hospital. "Isso simplesmente não é verdade."
Os reparos a um dedo mindinho quebrado podem significar pinos, parafusos e placas. Oito dias após minha queda, dois pinos foram colocados através da minha articulação MCP. O procedimento, realizado por Edwards em cirurgia ambulatorial, conectou novamente minha falange próxima e reforçou a articulação central do mindinho, conhecida como articulação interfalangeal próxima, ou PIP. Um gesso foi aplicado da ponta dos dedos até o cotovelo.
Doze dias depois, o gesso foi removido e a reabilitação foi iniciada. Nunca tinha ouvido falar em terapia de dedo, mas ela existe – e é dolorosa.
"Terapeutas de mão fazem com que pareçamos bonzinhos", disse Leon S. Benson, diretor de cirurgia de mão do Evanston Northwestern Healthcare em Illinois. "Estou no consultório, feliz e contente, então digo ao paciente: Agora você vai descer para ver Mary Beth, a terapeuta que vai machucar você."
Os tratamentos incluem aplicação de calor, ultra-som, estímulos neuromusculares, talas e exercícios manuais. Começar a reabilitação logo – dentro de alguns dias ou semanas após a cirurgia – é de extrema importância; sem isso, o tecido cicatrizado pode se expandir e a inchação pode piorar.
Comecei minha terapia rapidamente, mas o terapeuta que me ajudava era gentil demais para manipular meu dedo. Quando finalmente encontrei um substituto competente, meu dedo estava rígido e a cicatrização parecia estar avançando.
O tecido de cicatrização, um tecido conectivo fibroso formador da ferida, é mais proeminente e problemático nos dedos porque praticamente não existe músculo ali, logo os tendões se acomodam diretamente no osso. Acumular tecido de cicatrização no dedo mindinho é como "injetar cola dentro de um relógio", disse Benson. "Trava tudo".
O inchaço também pode retardar a recuperação. "É como tentar dobrar uma grande salsicha", comparou Edwards.
Um exame de ressonância magnética do meu dedo foi realizado depois dos pinos terem sido removidos. O resultado confirmou que o tecido de cicatrização tinha imobilizado os tendões flexores – eles ficam permitem que os dedos se dobrem, como se fôssemos dar um soco. Além de não receber tratamento eficaz rapidamente, a genética pode ter contribuído, já que algumas pessoas formam tecido de cicatrização mais facilmente que outras. De qualquer forma, meu dedo estava travado.
Em outubro, passei por uma tenólise do tendão flexor, durante a qual Edwards conseguiu meticulosamente liberar os tendões. No dia seguinte à cirurgia, comecei a fazer terapia com Rogers. No início do mês, concluí meu tratamento; meu dedinho agora dobra facilmente e a força voltou à minha mão.
Agora, o dedo mindinho tem todo o meu respeito.
Fonte: G1
Manteiga derretendo no pão quentinho, torrada besuntada de requeijão e, depois, uma geleia para matar a vontade do doce. O prazer da mordida só poderia ser melhor se nada disso engordasse nem um grama sequer! Mas não funciona bem assim. Para não ver o ponteiro da balança subir é preciso ficar de olho nos complementos que alegram o pãozinho. "Não adianta escolher um pão integral e um recheio saudável, como o peito de peru, se enchemos o lanche de requeijão, por exemplo, assim, elevemos não só a quantidade de calorias como a de sódio, que pode ser um perigo para pessoas que sofrem de pressão alta", diz a nutricionista Roberta Stella, consultora do site Minha Vida, especializado em saúde e bem-estar. A seguir, a especialista aponta os cuidados que você deve ter com os acompanhamentos para não prejudicar a saúde e a dieta.
Manteiga
Saborosa, ela é o mais popular dos acompanhamentos, mas é 100% composta por gorduras. Uma colher de sopa tem 75 calorias e 8,3 gramas de gordura. "Por ser de origem animal, feita da gordura do leite, ela apresenta gorduras saturadas e colesterol", explica Roberta. "As manteigas com sal apresentam maior teor de sódio e devem ser evitadas por quem é hipertenso. A mesma quantidade da versão light apresenta menor valor calórico (36 calorias), menos gorduras (4 gramas) e não causa tantos prejuízos à balança".
Margarina
Ela pode ser mais saudável do que a manteiga, mas, mesmo assim, pede moderação. "A margarina apresenta menor quantidade de calorias (59 Kcal/10g), se comparada com a manteiga (75 Kcal/10g), já que é feita a partir de gordura vegetal. Ela também apresenta menor quantidade de gordura saturada (6,5 g) e não apresenta colesterol", diz a nutricionista.
Geleia
Apesar de ser feita a partir de frutas, a adição de açúcar é o grande perigo das geleias. O único nutriente que ela fornece são os carboidratos. São 14 gramas para cada 20 gramas do quitute. "Ele deve ser evitado por pessoas que desejam controlar a ingestão de calorias ou pelos diabéticos. Nesse caso, a melhor opção é a geleia diet que apresenta uma quantidade menor de açúcar", explica a especialista.
Maionese
Ela apresenta uma composição semelhante a da margarina. "A opção light pode ser utilizada por quem deseja controlar o peso. Mas tanto a versão light como a tradicional apresentam maior quantidade de sódio e, por isso, devem ser consumidas com moderação por quem tem pressão alta", sugere Roberta. São 130 mg de sódio para uma colher de sopa da maionese tradicional, e 125 mg para a mesma quantidade da maionese light.
Ricota
Ela é considerada o complemento mais saudável para passar no pão. Cada 30 gramas tem 72 calorias e 6 gramas de gordura. Outra vantagem é a pouca quantidade de sódio. "A ricota é uma boa fonte de cálcio e seu consumo deve ser estimulado. Entretanto, para fazer patês é preciso tomar cuidado com a adição de outros ingredientes como, por exemplo, de embutidos (salame, presunto) e, até mesmo, da maionese", explica Roberta.
Requeijão
A versão tradicional está entre os complementos mais calóricos, além de carregar doses generosas de sódio. Uma colher de sopa tem 74 calorias e 135 mg de sódio. "Para não prejudicar a dieta e a saúde, ele deve ser consumido em pequena quantidade". Opte pela versão light com a metade de calorias (52 kcal) para a mesma porção.
Patê industrializado
A pasta é uma boa opção para variar e mudar o sabor do recheio do pão, mas pede atenção. "Os patês industrializados apresentam uma quantidade maior de gorduras em sua composição. A maior parte dessa gordura é do tipo saturada, aquela que, quando consumida em excesso, eleva o risco de doenças cardiovasculares", alerta Roberta.
(Fonte: Minha Vida, Saúde, Alimentação e Bem-estar)
Sentar e andar com a postura correta não é apenas esteticamente mais bonito, como também pode evitar dores e lesões na coluna. Para quem se preocupa com a boa forma, vale ainda lembrar que a postura pode gerar barriga. É o que explica o fisioterapeuta e presidente da Sociedade Brasileira de RPG, Oldack Barros. "A má postura cria uma pequena barriga abaixo do umbigo, pois provoca a perda do tônus muscular na região", disse ele.
Segundo Barros, o abdômen é um músculo que precisa de contração e fortalecimento. Quando uma pessoa está com uma postura ereta, obriga a contração da barriga, explicou o profissional. Ele alertou ainda as mulheres que andam muito empinadas, jogam o bumbum para trás e, consequentemente, o abdômen para frente, tendem a ter uma barriga inteiriça causada pela má postura. Já aquelas que projetam o quadril e pescoço para frente, mas encolhem o bumbum, podem desenvolver a barriga abaixo do umbigo.
Outro problema postural é a linha do olhar abaixou ou acima do adequado. "O certo é seguir uma linha que vai do ouvido até o nariz e manter o olhar horizontal. Temos uma visão panorâmica, conseguimos ver o que está abaixo, acima e aos lados mesmo mantendo o olhar para frente", explicou ele. Um dos sintomas sentidos por quem tem este problema é dor forte no pescoço.
No dia a dia, são diversos os momentos em que as pessoas ficam em uma postura inadequada. Um exemplo é ao sentar na cadeira para usar o computador. "Quem senta sobre o sacro do bumbum, na última vértebra da coluna, força uma cifose em um local de lordose e muda a curvatura da coluna. A posição favorece o aparecimento de hérnia de disco", disse o fisioterapeuta.
Já os indivíduos que sentam em posição "corcunda" podem sofrer o achatamento das articulações do ombro e ter dificuldade para estender os braços para cima e lados. O ideal é sentar a 90°, segundo Barros. E, para isso, o abdômen precisa estar contraído. "Os problemas não surgem imediatamente, às vezes só anos depois ele se propaga. Dez anos depois a pessoa vai sentir os efeitos", exemplificou.
Diagnóstico de tratamentos
A dor nas costas, depois da na cabeça, é a que mais atinge a população, de acordo com o ortopedista especialista em fisiatria Farhad Shayani. "É uma das maiores epidemias do mundo para mim", disse ele. A má postura, segundo o médico, pode ser causada por mircrotraumas na coluna e articulações que impedem a pessoa em ficar na posição correta por causarem dor. "A pessoa senta com má postura para se sentir confortável", explicou.
O método de Shayani é investigar a origem da dor. Fazer "um Raio-X" está longe do ideal, segundo ele, o exame mostra apenas fraturas. A tomografia computadorizada e ressonância são procedimentos fundamentais para o diagnóstico, citou o ortopedista. "As pessoas são mal orientadas, tomam analgésicos e o problema continua lá", alertou ele sobre o perigo de um diagnóstico mal feito.
Depois de descobrir o problema, Shayani aplica um dos tratamentos laboratoriais indicados. Ele afirmou que na maioria dos casos não é necessária cirurgia, inclusive nos pacientes com hérnia de disco. "Usamos agulhas especiais para atingir o ponto da dor e tratar", resumiu ele. Após ocorrer a cicatrização do trauma, Shayani recomenda a prevenção para manter a estrutura da coluna adequada que pode ser encontrada com tratamentos posturais.
Por:
Thaís Sabino - Terra
Mulheres de meia idade que passam longas horas trabalhando estão mais propensas a ganhar peso, é o que revela um estudo recente da Monash University, na Austrália. A pesquisa analisou o impacto do número de horas trabalhadas no peso das mulheres. As descobertas apontam que aquelas que trabalhavam muito mais do que 35 horas semanais tinham mais chances de ganhar alguns quilos.Foram analisados o perfil de mais de nove mil mulheres com idade entre 45 e 50 anos a partir dos padrões estabelecidos no Australian Longitudinal Study of Women’s Health de 1996 a 1998.Os pesquisadores concluíram que 55% das voluntárias apresentaram ganho de peso em um período de dois anos. Embora ganhos evidentes também tenham sido identificados, as participantes do estudo tiveram um aumento, em média, de 1,5% no seu peso inicial.Nicole Au, pesquisadora do Centre for Health Economics na Monash University, que coordenou o estudo, acredita que a explicação para esse fenômeno é que as mulheres passam muito mais tempo trabalhando do que cuidando da saúde e da boa forma. "Mais de 60% dos adultos australianos estão com sobrepeso ou são obesos, o que representa um problema de saúde muito sério", ressalta."A pesquisa destaca o grande número de mulheres australianas que tem entrado no mercado de trabalho e os efeitos que isso causa na sua capacidade de manter o peso ideal. Horas de trabalho extras podem acabar reduzindo o tempo de preparo de refeições caseiras, a prática de exercícios físicos e o período de sono, que são fatores de risco para a obesidade. Políticas que ajudem essas mulheres que têm uma longa jornada a reduzir o tempo que precisam para seguir uma dieta saudável e uma rotina de atividades físicas podem trazer ótimos resultados", explica a pesquisadora.Ainda, analisando os dados das voluntárias da pesquisa, a equipe de pesquisa pôde apontar outros resultados alarmantes. Segundo eles, as mulheres que trabalham mais de 49 horas semanais são mais propensas a fumar e consumir álcool. Os números mostram que 65% delas consomem bebidas em níveis considerados de risco e 36% assumem não praticar nenhum tipo de exercício físico.Fonte:
www.bonde.com.br
Com a correria do dia a dia, muitas vezes, não há tempo para relaxar como gostaríamos e nem para cuidar melhor do corpo e da mente. Tudo acaba se embaralhando e os problemas diários resultam em grande ansiedade. Mas você sabia que algumas atitudes podem diminuir ou controlar esse turbilhão de sentimentos? Conheça 15 maneiras de amenizar o comportamento ansioso e respirar mais tranquila.-Tome duas xícaras de chá de flor-de-maracujá por dia. A bebida aumenta os níveis de ácido gama-aminobutírico, um neurotransmissor que relaxa ;-Respire certo: a barriga (e não o tórax) deve estufar na inspiração. Assim, os batimentos cardíacos ficam mais lentos, a mente, oxigenada, e você, aliviada;-Corte o cafezinho. Cafeína acelera o sistema nervoso e deixa você ainda mais ansiosa. Não se esqueça de beber muita água;-Acrescente frutas, vegetais e cereais à dieta. A carência desses alimentos provoca insônia, estresse e palpitações no coração;-Faça acupuntura. Essa terapia com agulhas libera endorfina e serotonina, neurotransmissores com efeito relaxante, inclusive sobre a musculatura;-Vá dançar uma vez por semana. A prática ajuda a espairecer e descarrega as tensões acumuladas;-Tome suco de caju, limão, laranja, ou acerola: frutas ricas em vitamina C, que reduz a produção de cortisol, conhecido como hormônio do estresse;-Dê uma chance à homeopatia. Ela é capaz de restabelecer o equilíbrio do corpo;-Durma ao menos 8 horas por noite. Isso evita irritação e agressividade;-Renove a energia em minutos. Coloque os pés numa bacia com um punhado de sal grosso e água morna;-Ouça músicas instrumentais por 12 minutos. Elas reduzem os batimentos cardíacos;-Leia um romance ou assista a um filme. A ficção nos distrai de nossas próprias dores de cabeça;-Faça trabalhos manuais. Isso ativa o cérebro e relaxa a alma;-Pinte as paredes com cores claras e estampas que misturem poucas tonalidades. Isso espanta a agitação;-Adote um animal. Interagir com um bichinho ao menos por meia hora ao dia eleva a quantidade de prolactina, hormônio ligado ao bem-estar.(Fonte: MdeMulher)
Quem não fica desanimado já na noite de domingo, só em pensar que no dia seguinte tem que encarar a segunda-feira? Isso acontece porque a segunda é o dia útil mais distante do final de semana e está diretamente relacionado a preocupações com o trabalho, compromissos com horário e cansaço. Mas a má fama da segunda-feira está com os dias contados no que depender da Ciência. Pesquisadores da Stony Brook University, nos Estados Unidos, descobriram que as terças, quartas e quintas podem ser tão entediantes quanto a segunda-feira.Eles chegaram a esta conclusão depois de realizarem uma enquete com 340 mil pessoas e descobrirem que o humor delas só se altera (para melhor) nas sextas-feiras. Se é assim, então, o que está por trás de mal humor? "Concentrar as atividades de lazer em poucos dias torna os restantes sem graça, marcados por aborrecimentos, o ideal é dar um jeito de adotar hábitos que deixam a segunda-feira mais agradável", afirma o psicólogo Odair Comin. Além de incluir mais lazer no seu dia a dia, você pode seguir outras dicas para ter um início de semana mais feliz. Confira:
Comer seu prato favoritoNada como fazer aquela refeição que você adora na segunda-feira. Segundo o psicólogo Odair Comin, de São Paulo, essa é uma mudança simples que certamente melhora nosso humor. "Escolher seu prato favorito é mostrar para a sua mente que você está cuidando do seu bem-estar", diz o especialista. "Praticar ações que lhe fazem bem retiram o espaço que a dor ou o mau humor teriam em seu dia."Marcar para sair com os amigosMuitas vezes um fim de semana não basta para ver todos os amigos. Então que tal marcar um programa em plena segunda? "A convivência com os amigos é essencial para conversar e colocar as ideias no lugar", diz a psicóloga Luciana Kotaka, especialista do Minha Vida.Praticar exercícios"Fazer exercícios pode melhorar a autoestima, combater a indisposição e até mesmo melhorar a memória", diz o educador físico e fisiologista do exercício Gustavo Lopes, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Além disso, a atividade física libera os hormônios endorfina e serotonina, responsáveis por diminuir o estresse, deixando você mais relaxado, disposto e feliz. Experimente fazer uma caminhada ou se inscrever em um curso de dança para descontrair a sua segunda-feira.Assistir a um filmeOs cinemas ficam lotados aos sábados e domingos, principalmente nas sessões noturnas. Mas dá para chegar de última hora para assistir a uma estreia na segunda-feira, mesmo nos shoppings mais concorridos. Além do conforto para escolher a sala ou a vaga para estacionar, você quebra a rotina de uma maneira simples e que dispensa planejamento, já que escolher um filme e comprara pipoca não dá o mínimo trabalho.Fazer meditaçãoA meditação melhora o seu humor todos os dias, incluindo a segunda-feira." É uma forma de se conectar consigo mesmo e mentalizar bons acontecimentos para o dia que está começando", diz o psicólogo Odair. Acorde uns vinte minutos mais cedo e dedique esse intervalo para pensar como seriam as próximas horas se tudo ocorresse de acordo conforme os seus planos, sua disposição em agir para que os resultados positivos apareçam vai favorecê-los.Fazer comprasNo final de semana, as compras tomam o tempo que você poderia ocupar na companhia de pessoas querias ou mesmo descansando, sem contar as filas nos shoppings e supermercados. Deixar a tarefa para o início da semana, quando tudo está mais tranquilo, ajuda você a fazer escolhas mais cuidadosas, negociar com mais calma algum desconto e se distrair sem precisar enfrentar grandes tumultos.Colocar a leitura em diaDeixar os relatórios ou estudos de lado por alguns instantes e se dedicar a uma leitura prazerosa, seja se um livro ou uma revista, é um pequeno prazer durante o dia. "Esse descanso para mente ajuda você a começar a semana de maneira mais relaxada, sem o peso de uma leitura trabalhosa", diz Luciana Kotaka.Adiantar o happy hourSe você é do tipo que não vê a hora de chegar sexta feira para sair com os amigos do trabalho, experimente adiantar o happy hour uma vez ou outra. Dá para colocar em dia as novidades do final de semana, esperar o trânsito diminuir e voltar para a casa com a sensação de que a segunda-feira ficou para trás há muito tempo. O único cuidado especial é com o excesso de bebida alcoólica, porque o exagero pode prejudicar seu rendimento com uma terrível ressaca. (Fonte: Minha Vida, Saúde, Alimentação e Bem-estar)
Quantas horas por dia seu filho passa jogando videogame? E no computador, navegando na internet? Fique de olho! Ao tentar passar todas as fases do jogo, enviar torpedos e digitar por horas seguidas no teclado do computador, seu filho repete o mesmo movimento muitas vezes - e esse ato pode levar à artrite crônica, uma inflamação das articulações que provoca dor e limitação de movimento.
O alerta surgiu durante a Reunião Anual da Liga Europeia Contra o Reumatismo, realizado em Londres, no último mês. “A suspeita veio após um grande aumento no número de crianças, por volta de 8 anos, e adolescentes que chegavam ao hospital se queixando de dores nas articulações, principalmente no pulso e nos dedos. Os cientistas decidiram pesquisar e descobriram que a doença está relacionada ao uso excessivo de eletrônicos”, diz o reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares, que acompanhou o evento na Inglaterra.
“Ao jogar videogame, enviar torpedos e digitar no teclado do computador durante horas seguidas, algumas crianças e adolescentes fazem movimentos repetidos por até nove horas por dia”, diz o autor da pesquisa Gavin Cleary, consultor do Alder Hey Children’s NHS Foundation Trust, um dos maiores hospitais pediátricos da Europa, que está localizado na Inglaterra.
O risco de desenvolver artrite é tão grande que os especialistas em saúde recomendam que este efeito colateral passe a constar nas embalagens dos jogos e aparelhos. Lá fora, já existem inúmeros gadgets que vêm com avisos sobre os efeitos do uso abusivo. “Acredito que, em breve, o Brasil também deverá se posicionar sobre a importância dessa advertência nas embalagens dos produtos vendidos por aqui, pois a questão será de saúde pública”, defende Sérgio.
Os primeiros sinais da doença são dores nas articulações que vão se intensificando com o passar do tempo. “Para evitar, o ideal é que as crianças tenham um limite para brincar com esses equipamentos eletrônicos. Duas horas diárias é ideal, permite que a criança interaja e se divirta com outras atividades”, diz Lanzotti. E você sabe bem que a artrite é apenas uma das consequências do excesso de videogame e computador. Obesidade e problemas de visão também estão entre elas.
Fonte: Revista Crescer
Esse é o princípio da nutrição funcional, uma abordagem nova que está sendo cada vez mais usada para tratar e prevenir doenças degenerativas e promover o bem-estar do organismo.
Para a nutrição funcional, os alimentos "falam" com os genes. Da mesma forma como algumas interferências externas - poluição ambiental, qualidade da água ou situações de estresse - contribuem para desenvolver doenças, os nutrientes e substâncias presentes na dieta trabalham para ajudar o corpo a funcionar melhor.
Longe dos regimes aplicados em larga escala, a nutrição funcional prega uma dieta individualizada, baseada nas necessidades de cada um. Ao longo das consultas o nutricionista pesquisa o histórico do paciente e de sua família para obter o maior número possível de informações sobre saúde. Elas podem dar uma idéia precisa de como é a genética dessa pessoa, dos problemas herdados por ela e das doenças que pode vir a desenvolver.
Também são observados os desequilíbrios na alimentação, a situação emocional, o funcionamento do sistema imunológico, as disfunções endócrinas e as alterações gastrintestinais do paciente. Com base nesses dados o profissional monta o programa, que pode ir desde a simples correção de alguns hábitos alimentares até a elaboração de uma alimentação específica, com o aumento da ingestão ou a supressão de determinados alimentos.
Outra noção importante dentro da nutrição funcional é a de que a maioria das doenças degenerativas têm sua origem no mau funcionamento nos processos de desintoxicação e no sistema digestivo. Em outras palavras, as alterações da flora intestinal são os primeiros passos para enfraquecer o corpo e deixá-lo menos apto a combater doenças.
Fique por dentro:
O que é
- Usa a nutrição para corrigir de forma individualizada os desequilíbrios bioquímicos do corpo, promovendo o bem-estar físico e mental
Princípios
- Cada pessoa é diferente também por dentro (individualidade bioquímica)
- O foco é no paciente como um todo, e não na doença que ele tem
- O equilíbrio entre fatores internos e externos ao corpo é dinâmico, está sempre mudando
- Os diversos fatores fisiológicos que contribuem para o aparecimento das doenças estão interligados entre si, como em uma teia
- O conceito de saúde não é apenas a ausência de doença, mas sim o bem-estar global
Objetivos
- Melhor digestão e assimilação dos alimentos pelo uso de probióticos e enzimas digestivas
- Melhor nutrição através de alimentos ricos em nutrientes
- Aumento da proteção contra radicais livres pela ingestão de alimentos integrais e ricos em antioxidantes
Instrumentos
- Probióticos: microorganismos vivos que melhoram o equilíbrio da flora intestinal, ajudando o sistema imunológico a combater doenças e a eliminar as toxinas formadas no trato gastrintestinal
- Alimentos funcionais: além de nutrir, eles modificam o metabolismo, auxiliando na prevenção e no combate de doenças
O que o método trata
- Hipersensibilidades alimentares
- Síndrome do intestino irritável
- Doenças inflamatórias crônicas
- Debilidades do sistema imunológico (maior suscetibilidade a contrair infecções)
- Alterações e degenerações articulares (artrites)
- Síndrome da fadiga crônica
- Alterações e degenerações do sistema nervoso central e periférico (Alzheimer e Parkinson)
- Doenças auto-imunes
- Alterações do metabolismo de lipídios (gorduras)
- Déficit de crescimento em crianças
- Desequilíbrios endocrinológicos (TPM, menopausa e desordens da tireóide) - Correção de processos ligados à digestão, absorção e excreção dos nutrientes
- Tratamento de infecções por leveduras, vírus e bactérias patogênicas
Um exemplo de tratamento
Uma pessoa com sintomas de distúrbios gastrintestinais sofre de:
- Má digestão - Refluxo - Azia - Dor de estômago e inchaço - Constipação - Síndrome do Cólon Irritável - Flatulência excessiva - Distensão abdominal - Cólicas
Fonte: Minha Vida