terça-feira, 2 de abril de 2013

Ginecomastia – Aumento da Glândula Mamária nos Homens




O aumento das glândulas mamárias no sexo masculino é denominada ginecomastia. Ela pode ser acompanhada também de acúmulo de gordura na região, assim como por flacidez e/ou excesso de pele, além de alterações no tamanho das aréolas e dos mamilos em alguns casos.

As causas para esta deformidade são diversas:

- alterações hormonais
- uso crônico de alguns medicamentos como esteróides anabolizantes
- uso crônico de drogas como a maconha e o álcool, etc

Na grande maioria das vezes a causa é desconhecida e, esporadicamente, os casos menores podem regredir espontaneamente. Alguns pacientes podem apresentar dor e desconforto na região, além do incômodo estético.

A análise das mamas pelo ultrassom é necessária para definir que tecido o paciente terá em excesso: ou tecido gorduroso, ou tecido glandular ou uma mistura de ambos.

Além disso, semelhante ao que ocorre nas mulheres, a glândula mamária masculina também pode apresentar cistos ou nódulos que, caso ocorram, precisam ser submetidos a uma pesquisa diagnóstica antes de operarmos o paciente, para avaliarmos a possibilidade de doença maligna, que é bastante rara nos homens, mas possível de acontecer.

Após essas considerações, caso prevaleça o tecido gorduroso, o tratamento pode ser por lipoaspiração somente. Se prevalecer o tecido glandular, o tratamento será através da retirada cirúrgica. Se ambos os tecidos estiverem aumentados, podemos fazer uso tanto da lipo como da retirada cirúrgica.

O tratamento para a correção da ginecomastia pode ser realizado a partir da adolescência. A cicatriz é colocada na metade inferior das aréolas, na transição entre a pele escura e a pele clara. Através desta incisão fazemos a retirada do excesso da glândula mamária.

Ao final da cirurgia são colocados drenos, os quais serão retirados após 3 a 5 dias. Nos pacientes que necessitarem apenas da lipo, não será preciso o uso dos drenos.

No pós-operatório, as dores são poucas e utilizamos apenas analgésicos comuns. Desde o início, é necessário o uso de cinta elástica no tórax durante 30 a 45 dias para evitar grandes inchaços e acúmulo de líquidos abaixo da pele.

O retorno às atividades de trabalho que não exige esforço se dará com 5 a 7 dias. Com 15 dias, o paciente pode voltar a praticar exercícios leves como caminhada. Com cerca de 30 dias, é possível o retorno gradual à prática de exercícios localizados para a região peitoral. Como na maioria das cirurgias plásticas, as drenagens linfáticas são indicadas.

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