Assim como com qualquer outro alimento ou bebida, especialistas procuram descobrir os efeitos benéficos ou maléficos que a cerveja produz no organismo. Mas de uma opinião todos compartilham: o consumo deve ser moderado.
A cerveja é uma bebida feita à base de cevada, lúpulo e malte. A fermentação da cerveja começa com a maltagem, que converte o amido do grão em açúcar.
A maioria das 147 Kcal encontradas em uma lata comum de cerveja vem dos açúcares; enquanto que apenas vestígios de proteína permanecem depois da fermentação e da coagem, segundo informações da Equipe RGNutri.
Os métodos específicos de fermentação influenciam a qualidade nutritiva da cerveja, por exemplo: quando é turva retêm muitas das vitaminas B, encontradas na levedura de cerveja, as mesmas que são removidas para fazer a cerveja clara.
Das bebidas alcoólicas, é a que apresenta menor teor de álcool, cerca de 3 a 8%, comparando com a média de 12% dos vinhos e de 40 a 50% dos destilados.
E você não para de ir ao banheiro depois que vai a primeira vez, certo?
O efeito diurético do álcool aumenta a produção de urina, favorecendo a eliminação de vitaminas e minerais, antes de sua absorção pelo organismo.
A RGNutri reforça questões importantes: a ingestão frequente e exagerada de cerveja pode levar a um excesso de peso, uma vez que, podemos comparar a quantidade calórica de uma lata com um pão francês – imagine o que ocorre ao comer 4 ou 5 pãezinhos.
Sem contar que os acompanhamentos da bebida não são os mais indicados para preservar a saúde, como amendoim, batata frita, queijo entre outros petiscos calóricos.
Para piorar, a sede causada por estes alimentos levam a um consumo ainda maior da cerveja.
Mas então não tem nada de bom na bebida?
Entramos na discussão mais polêmica da vez. Alguns artigos publicados associam o consumo moderado de cerveja como um fator de proteção para as doenças cardiovasculares.
Os benefícios são justificados pelo aumento de HDL (colesterol bom). É claro que o consumo em excesso não vai fazer este o HDL aumentar ainda mais, ao invés, pode provocar vários problemas em outros sistemas do nosso organismo.
Por outro lado, a cerveja tem a capacidade de elevar as frações de triglicérides séricos, o que não é nada benéfico para o sistema cardiovascular – afirma a Equipe da RG Nutri.
Os efeitos do álcool sobre a saúde dependem fortemente da quantidade consumida e de outros fatores como sexo, peso corporal, alimentação e predisposição genética.
Mas dá barriga?
Dá. Assim como outros alimentos, uns menos, outros mais. As cervejas mais encorpadas têm mais calorias por mililitro.
Temos o hábito de associar o consumo excessivo de cerveja com o aparecimento de uma barriga dilatada. Se é verdade que beber cerveja em grande quantidade pode ajudar a aumentar a barriga, isso também se deve ao fato dos grandes consumidores serem, em geral, pessoas com um estilo de vida menos saudável.
A cerveja contém, por bebida (de teor equivalente de álcool), mais do que duas vezes os antioxidantes do vinho branco e apenas metade dos que contém o vinho tinto.
Finalmente, deve ser lembrado que há situações em que consumir bebidas alcoólicas representa um grande risco e é completamente desaconselhado: durante a gravidez, antes de conduzir ou trabalhar com máquinas, antes de praticar esportes, quando se administra qualquer medicação, entre outros.
Portanto, a palavra de ordem, como tudo na vida, é moderação.
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