Existem muitas maneiras de cuidar da coluna, o melhor que você pode fazer é procurar um profissional bem qualificado e participar ativamente das decisões, seja este, médico, fisioterapeuta, quiropraxista, etc. Em quaisquer circunstâncias, em se tratando de saúde, procure saber qual o procedimento que será indicado, o que vai ser feito com você, porque geralmente existem várias opções e você é o personagem principal. O que é bom para um, pode não ser para o outro. Vamos acabar com o mito que só o profissional médico entende e que o leigo tem que ser chamado de paciente, isto é, não pode dar palpites, seja médico ou não. Conheço excelentes terapeutas mais confiáveis, por isso nunca escrevo aquele dito popular tão conhecido: “procure seu médico…” Não, muitos problemas de saúde e sérios, pode ser resolvido sem esta interferência.
Ouço muitas queixas, as pessoas me dizem que se sentem uma “peteca” quando o médico lhe enche de exames que parecem desnecessários ou indicam para outros profissionais, criando insegurança e estas não sabem como proceder, pensando que não existem outras opções.
Tem médicos que não sabem o que fazer com uma coluna que doe, passa remédios fortíssimos, tarja preta ou indicam um remédio que vai funcionar como relaxante muscular, mas ao menos ensina como relaxar o corpo (massagem, terapia anti-estresse, um bom psicólogo), deixando a pessoa dependente das drogas e sem resolução, ensinando a aprender a conviver com o problema. Sabemos que isso pode ser frustrante e deprimente para a pessoa que sofre deste mal.
Também tenho conhecimento de profissionais não médicos, que adoram dar “tranco” no pescoço e coluna só para mostrar serviço e impressionar. O que pode até ser bom e indispensável, em alguns casos. Então um médico ou terapeuta, pode ser bom ou mal profissional.
Tive problema sério de coluna ainda bem jovem, há 30 anos atrás, era uma escoliose exagerada que não me deixava sentar, caminhar e até deitar, dependendo do momento.
Na época, só conhecia o profissional médico que cuidava desta enfermidade, procurei então o ortopedista mais qualificado de Salvador – Ba e este disse-me que teria que conviver com este mal, ainda, que não iria iludir-me, em breve, estaria em situação delicada, dependente dos outros, isto para não entrar em detalhes dos termos.
Imagine só. Como um profissional pode acreditar que um corpo humano tenha destino tão estabelecido, se existem tantas influências que podem sanar ou adoecer um corpo, inclusive a capacidade mental de cada um?
Pior é que nossa sociedade foi educada para acreditar no médico sem questionamentos, eu não era diferente, não tinha o conhecimento nem a experiência que tenho hoje, saí do consultório médico arrasada, frustrada, deprimida, para ser mais clara, querendo morrer, como deve acontecer com tantas outras pessoas que só acreditam na medicina alopática. Aliás, um médico que diz isso de uma maneira tão fria está fabricando depressivos e induzindo à doença crônica. E não sei porquê agem assim, já que, no momento da morte, não desligam os aparelhos dizendo: “ enquanto há vida, há esperança”.
Meu professor de naturopatia, médico de cabeça muito aberta e voltado para uma medicina humanista, aonde mais importante que o dinheiro que recebia, era mesmo a saúde e bem estar dos seus clientes, nos ensinou que quando estamos cuidando de um doente, nunca devemos pensar no pior, mas seguir etapas, lembrando que atrás da doença existe um ser que sofre e que muitas vezes cria uma doença para se proteger. Sorte minha que o conheci, junto com a yoga, que abriu um caminho maravilhoso para minha cura não só da coluna, mas outros problemas que eu tinha, quando conheci o livro do Hermógenes, tão completo e atual.
Passei não só a praticar, primeiro sozinha e depois em um Ashram. Mudei a alimentação, abandonei todas as carnes (brancas e vermelhas), curei as doenças que carregava há anos e nunca mais senti dores, nem incômodos na coluna, tão desconfortáveis.
Passado cerca de 10 anos, depois que “A Vida” me colocou de cabeça para baixo, aonde vivi momentos altamente desafiantes, tive uma crise de coluna tal, que não estava conseguindo andar.
Nessa época já era naturopata de carteirinha, fazia um trabalho intenso junto à pastoral da saúde e tive que suspender o atendimento, chamar o Padre Samuel, responsável pelo trabalho na Diocese de Pouso Alegre –MG, um grande amigo e este, quando viu o meu estado quase sem andar, inclusive só conseguindo entrar no carro com ajuda das mãos para carregar minhas pernas, quis me levar direto para o hospital, mas não consenti e pedi que me levasse a uma rezadeira, o que foi muito bom, um remédio maravilhoso. Fcamos os 3 a orar e sentia uma força magnética tamanha me envolvendo, saí ainda com dores, estava muito desesperada, pois minha agenda estava superlotada, com marcação antecipada de 2 meses, não podia falhar.
Quando o padre Samuel me deixou na casa da “meninas” (Maria da Fé e Zefina, grandes amigas) fui para outro rezador por indicação delas e na hora de dormir, pús argila no abdome e na área da coluna. Acordei no outro dia sem dor alguma, quase normal, mas mantive a argila, pois estava funcionando como um colete.
Eis aí um excelente remédio para a coluna: argila, que tira dor, elimina as toxinas e doa algumas substâncias necessárias (veja nosso artigo: A cura através da argila).
Acredite se quiser, neste dia, viajei para outra cidade com a Rita (coordenadora da pastoral da criança) e fui guiando o carro. Apenas não conseguia torcer a coluna para dar a marcha ré e então Rita me orientava; dia seguinte estava completamente boa, inacreditável para alguns amigos que acompanharam meu processo de cura.
Quem tem algum distúrbio na coluna deve ter uma alimentação saudável, fazer natação, alongamentos diariamente que pode ser posturas da yoga ou outros como RPG, pilates, etc.
Deve ainda procurar ter boa postura, observar como senta, caminha, como carrega o corpo e outros detalhe, por exemplo, como toca os pés no chão.
Não deve carregar peso, mas se indispensável, sem forçar, usar a técnica correta, que um bom fisioterapeuta pode ensinar. Este também pode aconselhar o colchão adequando, assim como a cadeira, sapato ergonômico, etc.
Evitar procedimentos invasivos como cirurgia, medicamentos, pois são agressivos e na maioria das vezes, não resolvem, embora possa ser necessários em casos extremos, mas extremos mesmo, porque muitas vezes os profissionais, amedrontam tanto, que o doente fica assustado. Tal agressão só é válida, se tentou tudo, não deu certo e ficou insuportável, mesmo assim, é preciso cuidados e a certeza dos inconvenientes com efeitos colaterais.
Procure sentir seu corpo para perceber qual a posição que doe e o que é confortável, pois muitas vezes, o simples fato de aprender levantar-se, sentar-se, deitar-se, pode fazer uma grande diferença.
Cuide da sua saúde e seja independente.
Fonte: www.saudeintegral.com
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